terça-feira, novembro 30, 2010

Postais antigos

Este é um postal de homenagem às aparições de Fátima, este postal segundo o que foi dito, foi dos primeiros a ser impressos.
As aparições foram além de um marco histórico, também um grande acontecimento nacional que à data mobilizaram milhares de pessoas.

Postal gentilmente cedido pela "menina" Quitas da Lomba

O Xaile.....e seus Costumes

O uso do xale ou xaile (do persa Shāl) é muito antigo, pelo menos no Oriente, defendo-se que será originário de Caxemira, o seu principal centro produtor. No ocidente o seu uso surge apenas no princípio do século XIX.
O uso do Xaile parece ter sido introduzido na Europa por volta de 1798 por soldados Franceses que fizeram a campanha no Egipto. Eram caríssimos, sendo mais finos os que se faziam do pêlo de uma cabra que existia no norte da Índia e a sua confecção levava cerca de um ano. Em 1818, os Franceses, começaram a imitar o Xaile de Caxemira, mas a urdidura era de seda e a trama em pêlo de cabra do Tibete e lã merina ou Australiana, mantendo a riqueza das cores e a beleza dos desenhos tipicamente orientais, mas à medida que o seu uso se foi divulgando, qualquer matéria ou desenho servia para a sua confecção.
Em Portugal entraram lentamente. Os primeiros xailes teriam sido trazidos pelos capitães de navios que os ofereciam a suas esposas. Inicialmente foram utilizados como ornamento da casa, só posteriormente começaram a aparecer em bailes envolvendo os ombros das senhoras.
Na classe popular, podemos dizer que o Xaile não é inteiramente novidade, sempre a mulher camponesa usou pelas costas uma espécie de agasalho, uma saia dobrada ou uma capa ou mantéu.
A grande difusão em Portugal, resulta do facto de a sua entrada ter coincidido com o desenvolvimento da indústria de tecelagem. A produção em série torna o Xaile mais acessível às bolsas populares.
Existem vários tipos de Xailes
Xaile de Sarga – Liso em ponto de sarja, franja torcida, inicialmente, só em preto, depois noutras cores e em xadrez.
Xaile Barra Azul – Liso ou em ponto de sarja, franja em nós, fundo escuro normalmente urdido em castanho e trama em preto, as barras eram em azul muito vivo, xaile popular, característico da zona Centro do pais.
Xaile Barra de Cetim ou Barrinhas – Em ponto de cetim com barras noutro ponto de cetim, franja torcida e também com franja em cadeia de cor preto, xaile popular de todo o país.
Xaile Xadréz-Feito em estambre (fio de lã penteada) em seda natural, em xadrez franja torcida, em preto e de várias outras cores. Era o preferido da classe média.
Xaile de Barra de Seda – Corpo em estambre e barra de seda, a barra era formada por vários desenhos representando motivos populares, em preto e de outras cores. Xaile de cerimónia da classe média, este Xaile também podia ser fabricado em fio de algodão ou fibra vegetal.
Xaile Double – De sarja em lã cardada, face principal em preto e outra de cor diversa, era um xaile popular de agasalho.
Xaile Mescla – Liso em sarja de lã fios de várias cores.
Xaile de Flanela – Em lã cardada, vai à percea levantar o pêlo, em preto, azul e castanho, era um excelente agasalho.
Xaile Pirinéus ou Feltrado – De lã cardada, pêlo aveludado liso, em várias cores, xaile de agasalho, as senhoras usavam-no muito nos serviços caseiros.
Xaile Africano – Fio cardado fazendo relevos, em cores, com predomínio do preto e cinzento, xaile de agasalho.
Xaile de Cercadura – De lã cardada em ponto de sarja, a barra de fios de borbotos ou argolas, em preto e de cores, xaile popular para senhora de meia-idade.
Xaile de Argola Liso – Lã cardada a urdir, a tramar fio cardado e argola, em preto, argola pode ser preta ou de várias as cores, xaile popular, muito grosso e pesado, usado nas regiões nortenhas ou na beira-mar.
Xaile de Ramagem ou Relevo – Lã cardada e ramagem feita de fio de argola, duas faces, ambas em preto, ou uma preta e a outra em verde, azul e castanho. Xailes populares mais para senhoras de classe média, muito caros e usados nas zonas mais frias.
Xaile de Argolinha – Em argolinha a urdir, em varias cores, xaile popular domingueiro, era um xaile caro e único vendido a peso, tinha entre um a dois quilos por volta de 1925 cada quilo custava 220 escudos era usado por todo o pais e muito na moda na Beira Alta.Xaile de Linha – Era urdido com fio na trama em lã cardada ou penteada, em preto, xaile pesado e duro para as raparigas e mulheres de posição média.
Xaile Primavera – Estambre a tramar e seda a urdir, ou de algodão e seda, de franja cadiada muito entrelaçado, em várias cores e desenhos, com predomínio do xadrez em preto e branco. Xaile domingueiro das raparigas da zona de Coimbra e Aveiro.
Xaile Tricana – Lã merina estrangeira, franjas de seda muito compridas e entrelaçadas, vários desenhos e varias cores, sobretudo cores garridas. Xaile de romaria muito usado nas zonas centro do nosso país.
Xaile Manta – Lã merina em ponto de tafetá, não tem franjas é de vários tipos de xadrez em preto e branco, xaile domingueiro e de romaria usado mais nas mulheres casadas.
Xaile de Merino – Em estambre de lã estrangeira, preto de cerimonia, muito usado nos casamentos, missa e dias de festa e no luto, xaile caro, usado pelas senhoras de meia-idade.
Xaile Tapete ou Fantasia - Em seda natural ou em fio de estambre, muito lavrado, cheio de desenhos e cores representando animais, folhas, flores, frutos, e combinações geométricas, usado pelas senhoras da cidade de classe aburguesada ou para ornamentação de salas.

Miguel Torga e a Moura Morta


O ano de 2007 será, certamente, recordado sob vários prismas, não sendo pois de estranhar que o mês de Dezembro seja marcado pelos resumos televisivos dos acontecimentos mais significativos ocorridos e que ficam para memória futura.
Esses resumos serão divididos por temáticas e áreas de interesse, algo a que os vários canais de televisão já nos habituaram e que passam pela política, seja ela nacional ou internacional, o desporto e a cultura.
Neste último caso será oportuno dizer e referir que 2007 foi o ano do centenário de Miguel Torga, nome do escritor que, enquanto figura humana, existia sob a forma do médico Adolfo Rocha.
O poeta e escritor Miguel Torga é uma figura que marca indiscutivelmente o panorama das letras, caracterizando-se por uma forma de escrever em que domina a capacidade descritiva do mundo que o rodeava.
Contudo, Miguel Torga viveu intensamente, por meio da sua escrita, a realidade beirã, fruto do exercício da sua profissão nestas terras e pelo gosto pela caça, actividade que o levou a percorrer as serranias do interior do País.
Mas não só as serras desta região mereceram a sua atenção, designadamente o Colcurinho; também o Vale do Alva, do qual se destaca a localidade de Avô, foram alvo da sua escrita.
Outras localidades e lugares houve com maior importância na sua obra literária como são os casos de: Barril de Alva, Cepos, Coja, Piódão, Ponte da Mucela e tambem a Terra da Bruxa. Estes localizados no Concelho de Arganil onde, durante vários anos, o médico Adolfo Rocha exerceu a sua actividade profissional no Hospital Condessa das Canas da respectiva Santa Casa da Misericórdia.
Miguel Torga descreve o íntimo do Beirão, partilha com ele os seus medos e busca junto deste a inocência de um Portugal preso e sem liberdade mas que consegue na mansidão da montanha ter acesso a uma forma de liberdade que apenas a natureza pode garantir.
O escritor redigiu um número significativo de obras, das quais se destacam os diários, e nestes é explanada uma existência recheada de vida e lições. Lições estas que tiveram por base uma vivência que para os mouramortinos está, também, demasiado próxima para que seja esquecida.
O poeta merece ser recordado em toda a região, merece que a sua obra seja divulgada e merece que a presença que teve em lugares como Avô ou no Colcurinho e nas paragens que fazia na Estalagem da Ponte de Mucela sejam relembrados, pois tal só valoriza culturalmente a Beira.
Miguel Torga partilhou ainda, as suas vivências com ilustres cidadãos, de entre os quais se destaca o também médico Dr. Fernando Valle, figura primeira da luta pela liberdade. Tambem aqui na Moura Morta conviveu com o Dr. Antonino Henriques seu companheiro por vezes na mesa do Arcadia ou da Briosa em Coimbra, perto do seu consultorio.
Enfim, por tudo isto e muito mais, Miguel Torga merece que o seu centenário não passe despercebido, pois ele representa um marco cultural com raízes bem fundas na Beira Serra e nas nossas terras, desde logo porque nela desenrolou parte da sua vida.

Vista da Moura Morta sobre a vinha do Sr. Américo Barata

Já hà muito sabemos que a Moura Morta é bonita de qualquer lado, mas esta imagem vale por mil palavras.
Quando paramos na Estrada Nova e olhamos sobre a vinha do Sr. Américo Barata vemos do outro lado o casario que se distende ao longo de uma linha que mais não é que a estrada que atravessa a Moura Morta.
Vista da Estrada Nova

Esta imagem mostra-nos o contraste, isto é, podemos agora ver de outra forma a ladeira do Lameiro que antes era o nosso ponto de partida e agora o ponto de chegada. Isto permite-nos identificar uma das zonas mais férteis da Moura Morta que é o Vale e o Lameiro.

Vista sobre a ladeira do Lameiro do Cimo da Rua

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Burro de tirar água.

Picota ou Burro de tirar água como é conhecido na gíria pelas bandas da Moura Morta.


Este equipamento permite fazer a elevação de águas normalmente de poços, rios, ribeiras ou barragens.

Na Moura Morta ainda é utilizado para regar pequenos terrenos de cultivo, utilizado sobretudo em poços ou ribeiras mais afastadas da povoação.

Primeiro, é quase certo que utilizou um recipiente tipo balde, atado a uma corda que depois mais tarde se prendeu por um gancho. Estes baldes de madeira também serviam para levar a lavagem aos porcos.
Mais tarde trocou este gancho por uma roldana. São instrumentos de elevação da água que ficaram para sempre na História.

O homem primitivo facilmente terá reconhecido a sua forte dependência da água: primeiramente, para lhe matar a sede e, depois, para a utilizar na manufactura de produtos, utensílios e construções que lhe eram essenciais, alimentos e até defesa natural. Além disso, podiam ser colocadas junto ao rio para tirar água dos mesmos, para rega.

segunda-feira, novembro 29, 2010

Decote de Rita Pereira no centro das atenções

A telenovela "Meu Amor", que juntou no elenco nomes como Alexandra Lencastre, Margarida Marinho e Rita Pereira , arrecadou na madrugada de hoje um Emmy Internacional. Nos bastidores, a atenção acabou por ser desviada pelo decote de Rita Pereira. Veja o Vídeo

A aposta da TVI nas telenovelas de produção nacional trouxe frutos e reconhecimento na cerimónia dos Emmy's, trazendo pela primeira vez para Portugal uma destas distinções, equiparadas aos óscares para a televisão. Porém, nos bastidores da cerimónia, onde são feitas as entrevistas aos premiados, a atenção acabou por se concentrar no generoso decote de Rita Pereira, com uma repórter a questionar a "originalidade" dos seios da actriz e a apreciar a sua forma.




No mesmo vídeo é possível ver a comitiva portuguesa a festejar, designadamente Alexandra Lencastre que, aos pulos, quase atropela a repórter que entrevista Rita Pereira.

Portugal na Primeira Guerra Mundial

Portugal na Primeira Guerra Mundial
Portugal entra em guerra a partir do dia 9 de Março de 1916. Desde o principio do conflito tinha ficado neutra. Em três meses é constituido um exército operacional. Por decreto do 22 de Janeiro de 1917 dois corpos são criados : o Corpo de Artilharia Pesada Independente (CAPI), que serve o exército francês, e o Corpo Expedicionario Portugês (CEP) que vai este servir o exército britânico.



As primeiras tropas portuguesas partem em Fevereiro de 1917. Desembarcam em segredo em Brest. As tropas chegam pouco a pouco até Novembro 1917. Militarmente, a infantaria portuguesa depende do exéricto britânico.
Eles encarregam-se de um pequeno segmento de uma dúzia de quilómetros do vale de la Lys no norte até ao sul da cidade de Bassée, na Bélgica. Teatro do sangrento confronto de Auber e Fromelles em 1915 e 1916, este sector da frente da Flandres é tão fortificado em 1917 que já não é considerado "quente" pelo Estado-Maior Aliado. É principalmente por essa razão que as tropas portuguesas são lá colocadas, de preferência nas áreas simbólicas de Ypres ou da Somme.


Ainda mal habituada ao combate nas trincheiras, a infantaria portuguesa recebe em França uma formação sobre novas técnicas decorrentes dos três primeiros anos de guerra (assaltos a partir das trincheiras, captura de prisoneiros, artilharia de trincheiras, gazes de combate...).

A partir de Novembro de 1917 a situação complica-se para os Portugueses. A entrada na guerra dos Estados Unidos reduz os meios logísticos disponíveis para receber as novas tropas portuguesas em França. A partir do inverno 1917, não desembarca mais nenhum navio português.
Em Dezembro de 1917, a situação das tropas portuguesas é ainda pior. No dia 5 de Dezembro de 1917, um movimento revolucionário liderado por Sidonio Pais tomou o poder em Lisboa. Abertamente hostil à guerra, o novo governo anuncia no entanto o seu suporte à Inglaterra. Os abastecimentos enviados às tropas são extremamente raros. Perante esta situação, o Estado-Maior aliado decide minimizar as permissões dos soldados portugueses, para evitar um retorno importante ao país. No final de Março de 1918, as tropas portuguesas estão oficialmente ligadas ao comando britânico nas Flandres. A substituição dessas tropas desmoralizadas, abandonadas pelo seu governo está prevista para o dia 9 de Abril de 1918, de manhã ...
A Batalha da Lys

A Batalha de la Lys, também conhecida como a Quarta Batalha de Ypres ou a Batalha de Estaires, faz parte das ofensivas alemãs na Flandres, a operação "Georgette" projetado pelo General Ludendorff para retomar Ypres, durante a Primeira Guerra Mundial. A Batalha do Lys durou do 9 de Abril de 1918 até ao 29 de Abril de 1918.

A segunda divisão portuguesa, comandada pelo General Gomes da Costa (futuro presidente de Portugal), com cerca de 20 000 homens, perdeu cerca de 300 oficiais e 7 000 homens, mortos, feridos ou presos, ao resistir ao ataque de quatro divisões alemãs, de 50 000 homens, do VI° exército alemão comandado pelo general von QUAST.

do http://c.geneal.over-blog.com

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sábado, novembro 27, 2010

SOCOS e TAMANCOS

Segundo alguns autores, terá sido na região de Entre Douro e Minho a área primitiva do aparecimento do calçado de pau em Portugal.
Existiu em Guimarães uma confraria dos sapateiros, sob a evocação de Santa Maria, cuja constância no tempo vem desde o século XIII e se projectara numa continuidade admirável sob o título abreviado de Irmandade de S. Crispim, tendo sido fundada em 1315 pelos sapateiros João Baião e Pedro Baião.
Se bem que em tempos passados o povo tivesse andado descalço, este calçado impunha-se como meio de protecção na realização de alguns trabalhos agrícolas, tendo por isso os seus melhores defensores na gente da lavoura.
Feito de pau de amieiro e um pouco de couro, este calçado humilde tem também a sua história.
Popularmente, os tamancos têm as designações de socos e taroucos. Se a pessoa que os usava era uma mulher, os tamancos eram designados por tamancas, os socos por socas, e os taroucos passavam a ser taroucas.
A propósito deste assunto, José Leite de Vasconcelos, o mestre da etnologia, refere que “as mulheres usam tamancas ou socas, que são menores e mais apuradas do que os tamancos, mas com sola de madeira”.
De qualquer forma, o tamanco e o soco sendo inquestionável que este foi o calçado dos pobres, sem esquecer que também os ricos o usaram em muitas emergências do tempo e da fortuna.
As próprias condições físicas do terreno foram as inspiradoras do artífice tamanqueiro. Nas terras do litoral, o pau do tamanco é raso. No interior, o tamanco começa a arquear a biqueira. Já nas terras bravas das serras, o tamanco arqueia ainda mais, cingindo o couro mais ao pé, para melhor se acomodar ao terreno e à marcha.

As oficinas dos tamanqueiros situavam-se sobretudo nas recônditas aldeias.

Na nossa zona eramos visitados pelo Corga do Carregal .O tamanqueiro talhava as peles (de couro para os socos de homem e de crute para os socos de mulher), e pregava-as aos paus. Utilizava moldes de cartão grosso para cortar as peles e uma forma para fixar o cabedal ao pau de amieiro através de tachas. O artífice percorria as aldeias em busca do amieiros, que só podia ser cortado nas quadras da lua. O fabrico do tamanco era sobretudo um trabalho de Inverno, pois aproveitavam as Feiras de Verão para vender os seus produtos.
Os socos não eram só para uso no trabalho, mas também aos domingos, dias de festa e mesmo para certos actos de maior importância, como casamentos. No caso dos actos cerimoniosos, eram muitas vezes usados socos feitos de melhores matérias e acabamentos mais luxuosos, mas como eram dispendiosos apenas estavam ao alcance de uma pequena minoria. Ainda assim, muitas vezes durante o trajecto para um acto cerimonioso ou na deslocação para uma povoação, o soco era mantido debaixo do braço para não se estragar e só à chegada o calçavam.
A seguir descrevem-se alguns tipos de socos:


Soca Curta Soca de bico arredondado, salto baixo, e em que as pontas dos “cortes” terminam próximo da quina do salto. Os paus podem ser pintados de preto ou à cor natural, sendo forrada no interior. Este é um modelo muito popular mesmo noutras regiões.
Soca Inteira É um tipo de soca, de mulher, mais fechada, em que as “orelhas” dos “cortes” se juntam atrás sobre o salto, ficando acima deste cerca de 2 cm. O bico é arredondado e o salto alto. Sendo forrada internamente com uma palmilha.

Soco RebeloAs orelhas dos cortes são mais altas do que no soco poveiro, juntando-se atrás sem se sobreporem. Neste tipo de soco, a forma é metida a maço e os cortes batidos e alisados com o cabo do martelo, a fim de se conseguir a curvatura do bico, que é a sua principal característica.

Soco PoveiroÉ o soco, para homem, mais vulgar da região. O seu nome deve-se a ter sido a Póvoa do Varzim o seu presumível difusor. Soco de ponta redonda, em que as orelhas dos cortes se juntam atrás sem se sobreporem, ficando acima do salto cerca de 3 cm. É mais aberto que o soco rebelo. Como todo o tipo de soco para homem, o pau é de cor natural e sem palmilha no interior.
Chanca Rebela ou de Ponte de Lima Fabrica-se de couro atanado dividido em duas peças denominadas “gáspea com biqueira” e “cano” ou “talão”. O “cano” ou “talão” é sobreposto à “gáspea”, fechando a frente através de um cordão de couro. A ponta é bicuda e um pouco arredondada. Antigamente eram feitas a partir do aproveitamento da botas velhas, às quais mandavam aplicar os paus.

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Cobertor de Papa

Quem não se lembra dos quentes cobertores de papa, que nas casas dos nossos avós aqueciam as camas nas longas noites de Inverno?

Pois estes provêem de uma pequena freguesia do Concelho da Guarda – Maçaínhas - e hoje, como ontem, continuam a ser fabricados de forma artesanal.

A produção do cobertor de papa, remonta ao reinado de D. Sancho II. No reinado de D. José (1758), com o Marquês de Pombal, esta indústria desenvolveu-se na zona da Covilhã e da Guarda: criaram-se novas fábricas e contrataram-se artífices no estrangeiro. Este progresso veio mais tarde beneficiar esta região nomeadamente Maçaínhas. Consta que um tecelão da Covilhã terá fixado residência por estas paragens e terá transmitido os seus conhecimentos aos habitantes.

Há cerca de 100 anos. Havia 9 teares para o fabrico de cobertores de papa em Maçaínhas que eram depois vendidos em feiras.

Os teares e a produção de cobertores foi aumentando de ano para ano, alargando-se depois a outras famílias.

Em 1930-1932 houve uma grande crise e foram poucos os fabricantes que resistiram.
Em 1938, começou a recuperação e, em 1942-1943, quase todas as famílias tinham um tear para fabricar cobertores chegando a existirem 35 teares.
Actualmente existem apenas dois teares em funcionamento, pertencentes aos senhores José Pires Freire e José de Almeida Tavares.
O cobertor de papa também é conhecido por cobertor de pêlo, manta lobeira, amarela e espanhola, podendo ser produzido numa só cor (branco, verde, vermelho, etc.), com a cor “barrenta” (branco e castanho), bordado a azul, verde e vermelho (destinado ao Minho e ao Norte do País) ou fabricado com tiras coloridas de castanho, amarelo, verde e vermelho (típico da zona do Ribatejo).
A diferença entre este cobertor e os restantes é que o de papa é fabricado, exclusivamente, com lã churra de ovelha, uma lã macia das ovelhas de Idanha-a-Nova, Monsanto e Medelim, que também estão em extinção.
Com o aparecimento de outros artigos no mercado, o cobertor de papa deixou de ter a procura de outros tempos.

O cobertor de papa pesa, em média, três quilogramas e mede 1,70cm de largura e 2,40cm de comprimento e distingue-se dos outros cobertores pelo seu “design” e pelo facto de ter o pêlo mais comprido, porque a lã de que é feito é mais comprida.

A produção do cobertor é mais praticável nos meses quentes, porque no Inverno a água está muito fria e os cobertores têm que ser levados ao pisão e no Verão é melhor, nomeadamente, para os secar porque ficam mais direitinhos.

O fabrico do cobertor tem diversas fases. A lã é comprada e enviada para a fiação entrando na fábrica transformada em fio. Segue-se a fase da tecelagem, por um único tecelão, num tear manual em madeira. Na etapa seguinte, quando o corte estiver feito é transportado para o pisão para lavar e feltrar. Quando o corte tiver o “corpo” necessário vai à carda para puxar o pêlo. De seguida, os cobertores são cortados e vão à râmbula (peça em ferro onde se prendem esticados para secarem e ficarem com uma determinada medida).


Os cobertores de papa parecem condenados a desaparecer e com eles um pouco das nossas memórias.


Fonte Bibliográfica:

Colecção: O Fio da Memória, número 12
Titulo: Notas sobre o Cobertor de Papa de Maçainhas
Autor: Maria do Céu Baía Oliveira Reis
Edição: Câmara Municipal da Guarda - Setembro de 2003

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A Casa do Caneiro em 2007

12-06-2007
A Casa do Caneiro que esteve abandonada durante décadas começou a ser recuperada e está com obras em bom andamento.
Esta Casa que é propriedade dos herdeiros da Quinta da Carvalha foi mandada construir na primeira década do século passado por volta de 1911 por Albino Henriques que foi emigrante no Brasil e era um dos filhos da Quinta do Caneiro.

Nesta Quinta viveram os 8 irmãos que construíram as varias casas que la existiram e que hoje algumas vão ser recuperadas.
Eram a Maria Rita que casou com António Serra ( Pais de Delfina Serra, Antonino Serra da casa de Miro, Joaquim Serra da Gandara de Mucela e Maria).
Ludovina que casou com Quintino sem descendentes
Albino casado com Guilhermina ( Pais de Augusta que casou com Fausto do Feijoal e Raimundo)

Foi este Albino que mandou construir a Casa que agora foi demolida e reconstruida a actual.

Guilhermina ( bruxa do Calvario) casada com Ramos Catraia. Pais de(Herminia casada com David com descendentes em Belem do Pará)
João casado com Emilia sem descendentes
Piedade casada com Antonio ( Pais de Alfredo Barata ( Sabino)
Jose Henriques casado com Margarida( Pais de Armando e Piedade da Vinha ) da Casa da Vinha
Maria Jose casada com Ramos Catraia ( Pais de João, Mario, Augusto, Alvaro, Eduarda, Herminia, Virginia e Maria Jose ) que viveram na Ponte de Mucela.

Gostaria de dar os parabéns aos Senhores da Casa da Carvalha pois com a reconstrução deste solar vieram dar à Moura Morta mais uma imagem magnifica digna de um qualquer postal. A limpeza e a desmatação das áreas circundantes permitem que a nossa aldeia fique muito mais enriquecida e valorizada.

Quem sabe o Municipio de Arganil não possa aproveitar essa área circundante para área de construção para turismo rural baixo custo"low cost". Aproveitando o imenso potencial do rio Alva no que à pesca se refere, ao sossego e à excelente forma como acolhemos as pessoas.

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quinta-feira, novembro 25, 2010

Concessões de Pesca no Rio Alva

Recentemente criada a Concessão de Pesca em Oliveira do Hospital

Concessão de Pesca do Rio Alva - concelho de Vila Nova de

Poiares e Arganil

— classificado em:
Data de publicação 2008-04-01

Despacho n.º 18786/2005 (2.ª série), de 30 de Agosto, (rectific. pelo Desp. n.º 1791/2005, de 31 de Outubro), Alvará n.º 156/2005, de 10 de Janeiro de 2006

Atribuída, à Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, a concessão de pesca no troço do rio Alva, numa extensão de cerca de 7,3 Km, limitado a montante e a jusante pelos limites do concelho de Vila Nova de Poiares, freguesias de Lavegadas e São Martinho da Cortiça, concelhos de Vila Nova de Poiares e Arganil, respectivamente.

  • A concessão é válida até 10 de Janeiro de 2016.

Concessão de Pesca do Rio Alva - concelho de Oliveira do Hospital

— classificado em:
Data de publicação 2010-11-24

Despacho n.º 13480/2010, de 20 de Agosto, Alvará n.º 275/2010, de 28 de Outubro

Atribuída, ao Clube de Caça e Pesca de Oliveira do Hospital, a concessão de pesca no troço do rio Alva, com cerca de 3,8 Km de extensão, desde a ponte do Mosteiro, a montante, até ao açude da praia fluvial de Caldas de S. Paulo, a jusante, freguesia de Penalva de Alva, concelho de Oliveira do Hospital.

A concessão é válida até 28 de Outubro de 2020.

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25 Novembro


DESCRIÇÃO Golpe de 25 de Novembro de 1975 em Portugal. Nasceram Karl Benz, Eça de Queirós, Catarina de Bragança. Morreu Yukio Mishima. "Rudolph, the red nose reindeer" chega ao top.

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O nosso rio há alguns anos atrás

Era assim há alguns anos atrás . . .
Já este fim de semana o rio nos surpreendeu com um grande caudal que nos fez lembrar as cheias de antigamente antes de existir a Barragem das Fronhas, que de certa forma têm como função a regularização do caudal do rio, isto é, que no verão o rio tenha sempre um caudal estável e que de inverno se consigam minimizar os estragos causados pela força das águas.

Este texto foi originalmente publicado em 26-11-2006, fazendo referência às chuvas e ao elevados caudais do rio. Este ano a Barragem das Fronhas está muito abaixo da cota média previsível para estas alturas do ano, cota essa normal para os meses de Julho e Agosto.

quarta-feira, novembro 24, 2010

Cem autarquias em asfixia financeira

Um terço dos municípios portugueses está com as contas desequilibradas. Cinquenta enfrentam o risco de falência.

Lisboa é um caso paradigmático do estado de emergência em que mergulharam muitos dos 308 municípios portugueses. É impossível não ignorar o descalabro das contas da capital, cujo passivo ronda os €2 mil milhões.

Segundo os últimos dados da Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), relativos a 2009, cem câmaras (um terço do total) estão com grandes dificuldades financeiras e, destas, 50 atingiram um descontrolo que as colocou na lista dos potenciais alvos de planos de reestruturação da dívida, de reequilíbrio financeiro, de planos de pagamento de dívidas a fornecedores, entre outros instrumentos previstos na lei. A maioria está a ser já alvo de um controlo apertado.

Destacam-se, pelas piores razões, Fornos de Algodres (ver reportagem), Povoação, Vila Nova de Poiares, Celorico da Beira e Nazaré. Estes 'maus alunos', por exemplo, ultrapassaram o limite de endividamento de médio e longo prazo, têm dívidas a fornecedores superiores a 50% das receitas totais e apresentam prazos de pagamento superiores a seis meses.

No ano passado, 71 câmaras municipais furaram o limite de endividamento, contra as 55 que estavam em incumprimento em 2008. Três são capitais de distrito: Aveiro, Faro e Portalegre. Aliás, Aveiro foi a autarquia que mais excedeu o máximo que lhe era permitido por lei.

Azulejo da Moura Morta

Uma exposição que se come em Vila Nova de Poiares


A Federação Portuguesa das Confrarias Portuguesas, em parceria com a Direção Regional de Cultura do Centro e a Turismo do Centro, promove nos dias 26 e 27, em Vila Nova de Poiares, um seminário sobre as “Artes culinárias, um património cultural imaterial”.

Integrado no programa do seminário, será desenvolvida “uma exposição que se come”. Sob a direcção criativa do corpo docente da Escola Universitária de Artes de Coimbra e com a mestria na execução do chef Luís Lavrador, na próxima sexta-feira, às 18H00, será inaugurada a exposição, que após demorada visita será comida por todos aqueles que queiram participar.

Esta é uma experiência inédita que procura promover, sobretudo, novas formas de olhar os produtos gastronómicos, como a chanfana, os pastéis de Tentúgal, entre muitos outros.

terça-feira, novembro 23, 2010

Bitaites - 9

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A Esteva

A Esteva uma planta das terras da Moura Morta.
Com uma distribuição semelhante à azinheira, a esteva é um elemento fundamental das paisagens mediterrânicas com solos ácidose mesmo da Moura Morta formando matos densos que constituem a etapa mais baixa da sucessão ecológica provocada pelos incêndios e sobrepastoreio.

TAXONOMIA - A esteva (Cistus ladanifer L.) pertence à família Cistaceae. Esta contém 8 géneros e mais de 160 espécies. São um elemento importante dos matos existentes nos ecossistemas dos climas mediterrânicos, principalmente nos solos não calcários onde são muitas vezes a espécie dominante.

CARACTERÍSTICAS GERAIS E MORFOLÓGICAS - É uma planta perene de crescimento rápido. Tem usualmente um porte arbustivo, podendo atingir alturas de 2.5 m, ainda que normalmente não ultrapasse os 2 m.As folhas são inteiras, compridas e estreitas alcançando 10 cm de comprimento e 1.5 cm de largura. Estão desprovidas de estípulas, têm uma inserção oposta e estão agrupadas aos pares. As folhas não possuem pêlos na página superior mas estão cobertas de pêlos estrelados na inferior. Quando são jovens, estão fortemente impregnadas de uma substância pegajosa, denominada ládano, que tem um aspecto brilhante e se cola às mãos e roupa. As folhas velhas têm uma coloração grisalha. As flores são solitárias e grandes, podendo ter 10 cm de diâmetro. Possuem 3 sépalas e 5 pétalas de cor branca, podendo ter por vezes uma coloração púrpura na sua base. Cada flor individual dura apenas um dia, existindo, no entanto, uma longa sucessão destas.O fruto é uma cápsula globosa com 7-10 compartimentos.
OCORRÊNCIA - Ocorre em toda a região mediterrânica ocidental e ilhas Canárias. É muito abundante na Moura Morta , no Alentejo e Algarve e nas regiões espanholas da Extremadura, Serra Morena, Andaluzia e Castela.
PREFERÊNCIAS AMBIENTAIS - Ocorre sobre solos ácidos não calcários como os graníticos, quartzíticos e xistosos, principalmente nos mais degradados. No que diz respeito à altitude, pode ser encontrada desde o nível do mar (habitando inclusivamente as areias das praias) até aos 1000 m. É muito resistente à seca ocorrendo mais em zonas soalheiras que nas sombrias. São plantas bastante resistentes ao vento, mesmo ao marítimo.Do ponto de vista de jardinagem, não reage muito bem aos cortes de ramos, particularmente nos indivíduos mais velhos. São igualmente muito sensíveis a perturbações nas suas raízes.
A ESTEVA NO ECOSSISTEMA - A esteva é um elemento fundamental das paisagens de regiões com solos ácidos, formando matos densos que constituem a etapa mais baixa da sucessão ecológica provocada pelos incêncios fortes e demasiadamente frequentes e pelo sobrepastoreio.A sua distribuição é muito semelhante à da azinheira (Quercus ilex spp rotundifolia), ocupando o espaço da última quando ocorrem incêndios de grande intensidade. O aumento da altitude e o aparecimento do carvalho negral (Quercus pyrenaica) em detrimento da azinheira leva à substituição da esteva por outra cistácea muito parecida: o Cistus laurifolius, que, como o nome indica, tem folhas muito parecidas às do loureiro (Laurus nobilis). Pelas características edáficas dos seus locais de ocorrência, e esteva é um indicador biológico da degradabilidade dos solos. As suas flores são muito atractivas para as abelhas que as polinizam.Cruzam-se com muita facilidade com outras espécies do género, formando híbridos.

CURIOSIDADES - As espécies pertencentes à família das cistáceas são muito empregues na jardinagem por terem flores muito bonitas e delicadas que perdem as pétalas com facilidade, formando, por vezes, um tapete colorido ao redor dos locais onde se encontram.O nome do género da esteva - Cistus - tem a ver com o facto de os seus frutos serem cápsulas globosas com 7 a 10 compartimentos. Etimologicamente vem do grego "ciste", que significa caixa, cesto.O epíteto específico da esteva - ladanifer - vem do facto de ela produzir a resina denominada ládano cuja abundância lhe permite competir com outras espécies visto que parece inibir o crescimento destas - esta estratégia é denominada alelopatia. A resina serve também para proteger a planta contra a dissecação. O método de colheita da planta para fins medicinais era muito curioso. Utilizavam-se rebanhos de cabras que se colocavam a pastar em zonas de grande densidade de esteva. De seguida, penteava-se o pêlo e barba dos animais para recolher a resina. O resultado final consistia numa resina (ládano) aromatizada com um odor, nada agradável, a cabra.
UTILIZAÇÕES - A resina (ládano) da esteva era antigamente empregue com fins medicinais, sendo-lhe atribuídas propriedades sedativas. Era um dos constituintes dos emplastros régios que se julgava serem eficientes na cura das hérnias e tratamento de doenças nervosas.Actualmente é utilizada na perfumaria como fixador de perfumes (prescindindo-se, por razões óbvias, do método dos rebanhos de cabras).

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E fique a saber o nome da aldeia mais bonita do mundo

segunda-feira, novembro 22, 2010

A Rosalina e a mãe Mariana

Antigos habitantes da Moura Morta


Antigos moradores na Moura Morta que cá viveram aquando dos primeiros estudos da Barragem. Esta barragem era para ser na Costa Alta, ligando Mucelão e a Moura Morta na zona da Redonda e do Covão do Medronheiro.

Esta Barragem já estava na altura a levantar problemas pois havia do lado de Arganil quem lhe queria chamar a Barragem de Mucelão. Os Mouramortinos naturalmente que queriam que se chamasse a Barragem da Moura Morta.
Nem uma coisa nem outra. A Barragem foi construida nas Fronhas e hoje é a Barragem das Fronhas.
Com a empresa que andou a fazer as primeiras prospecções e sondagens veio o Sr. João e a Sra Mariana lá dos Alentejos com uma filhita que era a Rosalina. Mais tarde nasceu a Guidita e o João.
Estes já nasceram na Moura Morta ao Cimo da Rua na casa do Ti Zé Tomáz e que hoje é a casa do Joaquim Moleiro.
Após o terminus dos trabalhos, lá foram embora para Loulé para as Minas de Sal.
O Sr João já morreu há uns anos, mas a Sra Mariana, a Rosalina e a Margarida, vivem ainda em Loulé.
A Rosalina tem um mini-mercado e a Guida trabalhava num infantário.

A D. Mariana na sua casa em Loulé



Nota : este post foi colocado pela 1ª vez em 3 Set. 06

O primeiro automóvel a visitar a Moura Morta

O primeiro automóvel a percorrer a Moura Morta foi esta máquina, até então as estradas só tinham sido percorridas por veículos de tracção animal.
Tentámos junto de alguns especialistas dos automóveis clássicos, perceber qual a marca e o modelo deste veículo, mas nada nos puderam adiantar sobre o automóvel.
A fotografia não foi tirada na Moura Morta, mas sim junto ao Palace Hotel - Termas da Curia.


Desde já agradecemos a colaboração das pessoas que connosco têm partilhado as suas fotos, que nos ajudam a fazer um relato histórico da nossa terra e ao mesmo tempo mostrar ás novas gerações aquilo que elas desconhecem e ás outras ajudar-lhes a reavivar a memória.
Neste caso um agradecimento especial para a "menina" Quitas da Lomba.

sábado, novembro 20, 2010

Negócio do mel atrai cada vez mais desempregados

A produção de mel e derivados está a atrair desempregados transmontanos, a denominação de origem protegida dá garantias de fiabilidade ao produto, que se tornou um negócio atractivo por ser rentável. A Casa do Mel de Bragança já vende cera para o grupo Zara.

A produção de mel está mais profissionalizada e atrai cada vez mais desempregados. A apicultura sempre foi uma actividade complementar à agricultura, permitindo aumentar o rendimento dos agricultores. Mas deixou de ser um hobby. Na zona da Associação de Apicultores do Parque Natural de Montesinho verifica-se um decréscimo de produtores,mas as explorações aumentaram. Cada unidade tem agora uma média de 50 colmeias. Esta mudança pela maior exigência no maneio das colmeias para que a produção seja rentável. "A actividade já não se compadece com amadores ou pessoas que não se dediquem a tempo inteiro.

O aumento do consumo de mel, tem contribuído para que a produção apícola seja mais rentável. O preço do mel subiu, o acesso ao mercado é mais fácil, a implementação de marcas está a crescer. "É uma actividade económica sustentável. A componente apícola sustenta famílias.

Nem tudo é lucro. Investir na apicultura obriga a um investimento inicial "considerável". A instalação de cada colmeia tem um custo que ronda os 150 euros. "Fica mais cara do que comprar uma ovelha", mas cálculos genéricos garantem que rentabilidade compensa o investimento. Cada colmeia pode produzir anualmente 18 quilos de mel, a que se junta um quilo de cera, mais 15 euros por cada uma através de subsídios de ajuda à produção.Estima-se que um apicultor com 300 colmeias "pode sustentar-se".


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É assim... a Moura Morta

quarta-feira, novembro 17, 2010

A propósito dos cortes nas prestações sociais a "quem não quer trabalhar".



O malandro/Na dureza
Senta à mesa/Do café
Bebe um gole/De cachaça
Acha graça/E dá no pé

(...)

O garçom vê/Um malandro
Sai gritando/Pega ladrão
E o malandro/Autuado
É julgado e condenado culpado
Pela situação

Passeios de BTT - Vila Nova de Poiares

I - Passeio de BTT - Vila Nova de Poiares - 24 de Outubro


II - Passeio de BTT - Vila Nova de Poiares - 14 de Novembro

terça-feira, novembro 16, 2010

Bitaites - 8

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Curso de iniciação ao Inglês em Vila Nova de Poiares

Entidade formadora: Associação de Desenvolvimento de Vila Nova de Poiares


Irá realizar um curso de Iniciação ao Inglês, com a duração total de 50h.

Este curso ainda não tem data de início definida.

Para se inscrever e / ou obter mais informações contacte:

Número de telefone: 239429000

E-mail: adip[at]ip.pt

Workshop Oficina do Riso – Vila Nova de Poiares

A Escola do Riso, localizada em Vila Nova de Poiares, irá realizar o seguinte workshop:

- Oficina do Riso

Duração: 6 horas

Neste workshop irá aprender a:

- Aprender a relaxar em situações exigentes;
- Melhorar as relações humanas no trabalho e em casa;
- Ter autoconfiança e a aumentar a auto estima;
- Prevenir a doença e melhorar a nossa saúde.

Contactos:

Escola do Riso, Quinta do Sol – Framilo,

3350 – 090 Vila Nova de Poiares

Telefone: 275314215

Em S. Martinho da Cortiça, Casa do Povo vai funcionar como IPSS

Depois de ter estado desativada durante alguns anos, a partir de janeiro de 2011, a Casa do Povo de São Martinho da Cortiça, concelho de Arganil, vai passar a funcionar como instituição particular de solidariedade social (IPSS).
O anúncio foi feito pelo presidente da junta de freguesia local, na sessão solene de abertura da XXIV Feira Franca, certame que decorreu no fim-de-semana em São Martinho da Cortiça.
Defendendo que a Casa do Povo deve estar vocacionada para “fins sociais”, Rui Franco, que também é dirigente da casa desde janeiro deste ano, contou que, para colocar esse espaço ao serviço da sociedade, a direção pediu, em julho, à Segurança Social, a equiparação a IPSS, pedido que veio a ser aceite no passado mês de outubro.

“No próximo ano, iniciaremos como IPSS”, revelou o presidente da junta, enaltecendo que desta forma vai ser preenchido um “espaço que estava vazio”. Explicando que a Cáritas Diocesana de Coimbra garante o apoio aos idosos ao nível de centro de dia, Rui Franco, garantindo que a Casa do Povo pretende ser um dos seus parceiros, referiu que estão “preocupados com os problemas emergentes das famílias”.
Segundo o presidente da direção da Casa do Povo, o primeiro projeto da coletividade passa por criar uma creche e, posteriormente, “pensar noutras valências sociais”, acrescentando que “querem também arranjar uma solução para os idosos”.

Ler + ....

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segunda-feira, novembro 15, 2010

Boletim Meteorologico

Mantenha sempre este site como favorito.
Assim pode saber como vai o tempo por cá.

BOLETIM DA METEOROLOGIA DA MOURA MORTA

sábado, novembro 13, 2010

Futebol Distrital de Coimbra – DIVISÃO DE HONRA

ADPoiares - Continuando a série de resultados negativos, este fim de semana na deslocação a Ançã, líder da prova, o resultado negativo foi atenuado apenas nos golos sofridos. O resultado de 2-0 enquadra-se como normal face às ambições das equipas na prova. No próximo fim de semana, em casa, as expectativas não serão melhores com a recepção ao vice-líder Oliveira do Hospital. Todos os Poiarenses esperam que a equipa deixe de ser o "bombo da festa", não deixando de acreditar que todos os atletas envolvidos dão o seu melhor. Na expectativa de melhores resultados, sabendo que o elemento público é fundamental com o seu apoio, deixamos aqui um apelo a todos os Poiarenses para comparecerem ao próximo jogo, num apoio claro à equipa.

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O Reportorio

Ainda ha quem se guie pelo "Reportorio", para fazer as sementeiras e as colheitas.
E então as enxertias? E mexer o vinho? E o colocar os ovos a chocar? E levar a cabra ao bode?

II Passeio de BTT - Vila Nova de Poiares


Partida às 09:00 da manhã de Domingo.


Dia 14 de Novembro de 2010


Concentração junto ao Jardim da Raça Poiarense (junto à esplanada do jardim).

sexta-feira, novembro 12, 2010

...e o Centro de Convivio era assim em 2001

Numa fase que se andava em obras no novo Bar do Centro de Convivio (15.12.2001)