quarta-feira, janeiro 08, 2020

Invasões Francesas - Combate de Foz de Arouce ( Março 1811)


Invasões Francesas - Combate de Foz de Arouce


Embora o tempo nos não permita alongar-nos tanto, quanto, para sermos explícitos, o exigia o assunto, não devemos deixar passar sem uma singela comemoração esta data memorável do concelho da Lousã. Vai fazer precisamente 209 anos em Março que o exército francês de Massena atravessou o concelho, que, na Lousã esteve o quartel general de Leão Wellington ( no Palacio da Viscondessa do Espinhal ) e que se deu o combate de Foz de Arouce.
Se aos lousanenses de hoje tais factos podem ser indiferentes não o sentiram certamente assim os seus antepassados que andavam fugidos dos lares e no constante risco de perder a vida e haveres. A 27 de setembro tinha sido dada a batalha do Bussaco, e não obstante ficarem vencidos, os franceses continuam avançando sobre Lisboa, espalhando, com a fama das anteriores invasões, o terror por toda a região. Wellington prudente e receoso, foi sempre retirando e obrigando antes a incendiar tudo quanto pudesse servir ao exército invasor e que não pudesse ser transportado pelas populações, foragidas, até se encerrar e fortificar nas célebres linhas de Torres, obra colossal de engenharia com que os franceses não contavam e contra a qual foram infrutíferas todas as suas tentativas. Começando porém Massena a ver insustentável a sua posição por falta de recursos de toda a espécie, resolveu retirar para o norte onde se não pusera em prática o devastador sistema de Wellington, havendo portanto terras e campos fartos e celeiros recheados para abastecer o seu exército até à chegada dos reforços que esperava. Começou esse movimento a 4 de março, e de 5 a 11 reuniu o seu exército em Pombal com excepção das tropas de Regnier e Loison (o celebre Maneta) que se dirigiram para o Espinhal, para até certo ponto protegerem o flanco e conseguirem ao grosso do exército uma marcha mais desafogada. Os aliados saíram logo das linhas e começaram uma incomoda perseguição que obrigava o inimigo a combater todos os dias e nem sempre em favoráveis condições.Tentando depois os franceses dirigir-se a Coimbra mandou Massena defender um desfiladeiro entre Pombal e Redinha (12 de março) para proteger o avanço, mas sendo aquela força batida em renhido combate, bem como outra que fora reconhecer Coimbra e encontrara a ponte cortada, teve de desistir daquele caminho e viu-se obrigado a seguir o que lhe restava aberto entre o Mondego e o Zezere por Miranda e Ponte de Mucela descendo por Mucela e Moura Morta (Rio Alva) antiga Estrada Real mas terrenos que embora ásperos e sem bons caminhos lhe ofereciam no entanto boas posições para ir cobrindo a sua retirada. Percebendo Wellington a intenção do inimigo mandou a divisão de Picton flanqueá-lo pela direita, o que obrigou Massena a abandonar Condeixa que incendiou e retirar sobre Casal Novo. Em 13 e 14 houve combates em todo o caminho sendo o mais importante o da Fonte coberta na noite de 14 e em que o próprio Massena esteve em riscos de ser feito prisioneiro com seu estado maior tendo de sair apressadamente pelas traseiras da casa onde se preparava um jantar que não chegou a saborear.
Desde este momento o grande Massena não pensou noutra coisa do que pôr-se a salvo o mais depressa possível, por isso incendiou Miranda onde estava uma grande parte do seu exército, mandou apressar a retirada e ele mesmo seguido de escolta tratou de ir adiante reconhecer a importante passagem sobre o Alva, que encontrou cortado, mas onde activamente fez improvisar uma ponte. Massena ordenara no entanto aos seus subordinados que ainda nessa noite atravessassem o Ceira inutilizando alguma artilharia avariada e outros carros que mais embaraçavam a marcha. Ora é sabido, que o grande general Ney, o bravo das retiradas, que vinha com Massena, não suportava de boamente o mando deste, havendo sempre divergências, nas ordens e respectiva execução. Foi o que sucedeu mais uma vez, e desta com terríveis consequências para os franceses. Ney desobedeceu, e em vez de passar tudo para a margem direita, deixou ficar na esquerda 10 ou 12 batalhões, uma brigada de cavalaria e algumas peças. De noite os aliados, que torneando os inimigos se tinham já estabelecido na Lousã, fizeram os seus reconhecimentos e quando começou a raiar a madrugada fizeram alguns tiros. A tropa francesa, alarmada, rompeu fogo um tanto desordenadamente e assim continuou por toda a manhã, porque estando um nevoeiro cerrado se estabeleceu a confusão. Além disto parece que algumas tropas aliadas também atravessaram mais acima o rio, de modo que os franceses sentiam-se molestados, sem saberem bem donde eram agredidos. Os franceses da margem esquerda resolveram então ir juntar-se ao exército da margem direita, mas sendo impossível fazer passar rapidamente como era mister, pela estreita ponte tão grande massa de gente e cavalos, lembraram-se alguns regimentos de passar o rio a vau, um pouco acima da ponte na zona da Videira. Ora sucedeu que não tendo os franceses reconhecido o rio, que em razão das constantes chuvas desse ano ia muito engrossado, com a precipitação e confusão muitos homens e cavalos, morreram afogados, acrescendo ainda para cúmulo que tendo-se desviado um pouco para o lado donde estavam os aliados que haviam já repelido para procurar o melhor vau e indo assim ocupar o lugar destes, foram com o nevoeiro tomados como inimigos pelos próprios franceses da outra margem que romperam em feroz tiroteio. Os franceses da margem esquerda por sua vez julgaram ser agredidos pelos aliados que tivessem mudado de posição. Este quiproquo durou quase toda a tarde e só quando uma força se resolveu a atacar os que tinha diante à baioneta é que reconheceram o terrível engano.Discordam todos os historiadores sobre o número de perdas havidas no combate de Foz de Arouce pois os próprios que nele entraram mais consideram aquela acção como um episódio da longa batalha, que se desenvolveu de 11 a 18 de março e que teve por campo todo o espaço entre Pombal e a Ponte de Mucela, e portanto não lhe assinalaram princípio nem fim que bem o defina e faça jogar os seus testemunhos com as partes oficiais. Além disto o desconhecimento que então havia da topografia desta região, induziu-os a afirmações inverosímeis e aos graves erros nas operações que talvez por decoro encobriram. O que porém é positivo é que, se o número de vidas perdidas não foi muito considerável, pelo menos o efeito moral para os franceses foi extraordinário. O regimento n.º 39, um dos que passou o rio a vau perdeu o seu comandante e a sua bandeira.
Foz de Arouce foi um dos primeiros revezes que sofreu o bravo Ney que já nas vésperas, vendo a impossibilidade de se mover com a rapidez necessária, seguido de todas aquelas bagagens, carregado com o vergonhoso despojo dos saques que havia feito, mandava pegar fogo a grande parte, ordem que o próprio Massena não teve coragem para suster. No combate de Foz de Arouce entraram dos portugueses, caçadores 1, 3 e 4 e infantaria 3 15 e 21 distinguindo-se os coronéis Jorge Elder oriundo do Barreiro e D. Luiz do Rego. Os franceses depois de se acharem todos na margem direita cortaram o arco grande da ponte o que não evitou continuarem a ser perseguidos de perto pelos aliados que lhe iam quase diariamente fazendo prudentes ataques de flanco, seguindo pela serra da Moita (18 de março) Celorico (26 de março), Guarda e Sabugal. No dia 5 entrou finalmente Massena em território espanhol, deixando os invasores definitivamente o nosso país, que havia 3 anos era pisado sem cerimónia pela hostes de Napoleão. Os aliados seguiram-nos sempre através da Espanha, até que ao penetrarem no solo francês, em 1814, se fez a paz geral permitindo com a queda de Roma parte à Europa de respirar livremente.

quinta-feira, dezembro 05, 2019

A Estratégia das Autarquias para o Combate aos Incêndios Rurais.

Foi hoje pedida a audição urgente do presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado, no Parlamento, para esclarecer e contraditar as críticas do Tribunal de Contas à estratégia das autarquias para o combate aos incêndios rurais.
Em causa está uma auditoria do TdC aos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios e aos respectivos Planos Operacionais Municipais que,onde se, “detectaram inúmeras falhas, tanto a nível dos municípios, como ao nível da Administração Central”.
Os referidos planos, de carácter obrigatório desde 2016, serviram “para suprir uma obrigação legal e “não pelas autarquias e aprovados pelo Governo”. O documento do TdC...
...“evidencia que a esmagadora maioria das autarquias não assegura o cumprimento das acções inscritas nos planos, como a limpeza de terrenos, a manutenção de estradas florestais ou a criação de pontos de água essenciais para o combate aos incêndios rurais e que 
...‘no que diz respeito à execução dos planos, constatou-se que a generalidade dos municípios não lhes dá uma utilidade efectiva, o que além de caricato é preocupante e não pode deixar ninguém indiferente”.
“Por estarem em causa factos que terão de ser melhor apurados”,
é requerida a “audição com carácter de urgência do presidente da ANMP, por se afigurar essencial para um esclarecimento cabal e um contraditório adequado” nesta matéria.

segunda-feira, dezembro 02, 2019

Uma Sentença de Partilha de Menores do Sec. XIX com pessoal ascendente de Mouramortinos


COMARCA DE PENACOVA

Sentença de formal de partilhas extrahida do inventario de menores que se procedeo por fallecimento de CARLOS FERREIRA DA ESCADA morador que foi no lugar de FRIUMES, casado que foi com MARIA FORTUNATA , passada a favor do interessado ANSELMO, dos bens que lhe pertencerão por fallecimento de seu Pai.
Para lhe servir de titulo de posse. E se cumprir . Na sua forma.

DOM CARLOS PRIMEIRO
Por Graça de Deos Rei de Portugal Algarves e seos dominios .
A todas as Minhas Justiças em gera le e em especial " naqueles " a quem o seo conhecimento haja de pertencer.
Faço saber pelo Juiso de Direito da Comarca de Penacova e Cartorio do Escrivão do terceiro Officio actualmente a cargo do Escrivão que esta escreve se procedeo a inventario de menores por fallecimento de CARLOS FERREIRA DA ESCADA  morador que foi no lugar de Friumes , e no qual foi Cabeça de Casal a viuva MARIA FORTUNATA e das mesmas notasa folhas quatro se vê o auto de Juramento prestado pela Cabeça de Casal de theor seguinte:
Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oito centos e setenta e nove aos vinte e oito dias do mez de Novembro n'esta Villa de Penacova e Casas do TribunalJudicial aonde se achava o DoutorJose Maria Cardoso de Lima ,Juis de Direito n'esta Comarca e comigo Escrivão aqui compareceo MARIA FORTUNATA , viuva, do lugar de Friumes, na qualidade de Cabeça de Casal, no inventario a que se procede por fallecimento de seo marido CARLOS FERREIRA DA ESCADA, e logo elle Juis lhe defferio o juramento aos Santos Evangelhos debaixo do qual lhe encarregou que com boa e sã consciencia cumpra com as obrigações que a lei lhe impõe e que no praso de oito dias appresente a relação de todos os bens do seo Casal, declarasse o dia , mez e anno em que o inventariado do marido falleceo, se fez testamento ou outra qualquer disposição, quantos filhos lhe ficarão, seos nomes e idades, se havião feito contracto antinupcial, se os bens são situados n'esta Comarca e se há valores a conferir e quais os cinco parentes mais proximos, com os quais se possa formar o Concelho de familia e recebido por ella o dito juramento assim o prometeo cumprir e declarou que que dentro do praso que lhe é marcado prometia a relação dos bens do Casal, que o inventariadodo maridofalleceo sem testamento no dia onse do corrente, que lhe havião ficado CINCO filhos, cujos nomes e idades são os seguintes MARIA AUGUSTA , solteira de dose annos; ANSELMO de nove annos; ALIPIO de cinco annos;FLAVIA de trez annos e MANUEL de cinco meses; que havião sido casados por conta de metade, segundo o costume do Reino, que os bens são situados n'esta Comarca, e que não á valores a conferir e que os cinco parentes mais proximos com os quais se pode formar o Concelho, de familia são os seguintes - Manuel Henriques, Luis Ferreira dos Santos, Manuel dos Santos, Serafim d' Oliveira e Antonio Manuel, todos do lugar de Friumes, os quais elle Juis houve por nomeados para comporem o Concelho de familia e ordenaram que sepassassemas cartas d'Editos nos termos da lei e se segissem os mais termos legais. E para constar elle Juis mandou lavrar este auto que assigna, não assinando a Cabeça de Casal por não saber escrever ,depois de lido por mim Manuel Ferreira d' Almeida Escrivão o subescreveu Jose Maria Cardoso de Lima Manuel Ferreira d' Almeida. E dos mesmos autos consta do mappa de partilhas a folhas cincoenta e uma  e outra de sorteio a folhas sessenta que ao coherdeiro  ANSELMO  a favor de qual esta é passada pertenceo em legitima o assento designado pela letra  - B -  cujos bens e valores são os seguintes;
Numero sete - Uma arca de pau de pinho que levava sessenta alqueires, ou os litros correspondentes, avaliada na quantia de mil e seis centos reis - ( 1:600 )
Numero nove - A oitava parte de uma morada de casas de sobrado com seo curral, sita no Quintal, no lugar de Friumes que  ..... de  Poente, Norte e Sul com a Estrada e de Nascente com Serafim d' Oliveira , do lugar deFriumes, avaliada na quantia de cem mil reis  e a oitava parte que lhe pertenceo  no valor de dose mil e quinhentos reis -  ( 12:500 )
Numero desassete - metade de um chão de terra de milho  no sitio do Telhal (????) que parte do Norte com Francisco d' Oliveira, do Nascente com David Ferreira dos Santos  do Poente com  Luis Ferreira dos Santos, todos de Friumes  e do Sul com a Estrada publica avaliada na quantia de cincoenta mil reis e a metade que lhe pertenceo no valor de vinte e cinco mil reis  - ( 25:000 )
Numero desanove - Metade de um bocado de terra  com oliveiras e videiras no sitio das Alagoas, parte do Norte com herdeiros de Antonio Rosa, de Nascente com Manuel Simões Ralha (????)  de Friumes  e de Poente e Sul  com a Estrada publica que foi avaliada na quantia de sessenta mil reis  e a metade  que lhe pertenceo  no valor de trinta mil reis.   - ( 30:000)
Numero vinte e um - Metade de uma sorte de milho e trez oliveiras, no sitio de Cabeçadas que parte do Norte com antonio Ferreira dos Santosdo Sul com Jose Domingos, ambos de Friumes  e de Nascente  com o Covão do Pereiro e e de Nascente com a Estrada publica avaliada na quantis de trinta e cinco mil reis  e a metade que lhe pertenceo  no valor de desassete mil e quinhentos reis - ( 17:500 )
Numero vinte e sete -  Um bocado de terra com castanheiros no sitio do Covão da Senhora do Carmo que parte de Poente e Norte com  o Doutor Alipio d' Oliveira de Sousa Leitão, de Penacova , do Sul com Manuel Simões Ralha (???) de Friumes e de Nascente com Jose João Henriques do Carregal que foi avaliado na quantia de nove mil reis - (9:000)
Numero trinta - A quarta parte de um boca que Deos Guarde do de terra de horta ao cimo do Quintal, no lugar de Friumes que parte do Nascente e Norte com a Estrada publica, do Sul com Manuel Simões Rollo e de Poente com  Joaquim Florido dos Santos, ambos do lugar de Friumes avaliada na quantia de quarenta mil reis, e a quarta parte que lhe pertenceo no valor de dez mil reis - ( 10:000).

Haver do monte A  - interessado Alipioa quantia de nove centos e quarenta reis
Havera do monte D - interessada Maria Augusta  a quantia de seis centos e vinte e dois reis

Somma Sua Legitima  a quantia de cento e sete mil cento e cento e vinte seis reis  - ( 107:126)

Pertence-lhe pagar o passivo approvado.

Numero um - A decima parte da divida  da quantia de quatro mil e quinhentos reis que o Casal deve a  Antonio Cordeira  do lugar de Miro de que lhe pertence pagar a quantia de quatro centos e cincoenta reis  - ( 450 )

Numero dois - A decima parte da divida  da quantia de vinte quatro mil e dusentos reis que o Casal deve Dona Maria Jose do Patrocinio  do lugar de Miro de que lhe pertence pagar a quantia de dois mil e quatro centos vinte reis  - ( 2:420 )

Numero tres - A decima parte da divida  da quantia de quatro mil e oito centos reis que o Casal deve Antonio Pinheiro  do lugar de Miro de que lhe pertence pagar a quantia de quatro centos e oitenta reis  - ( 480 )

Numero quatro - A decima parte da divida  da quantia de vinte seis mil reis que o Casal deve a João da Silva  do lugar de Friumes de que lhe pertence pagar a quantia de dois mil e seis centos reis  - (2:600 )

Numero cinco - A decima parte da divida  da quantia de nove mil e seis centos reis que o Casal deve  à viuva de Antonio Cortez  do lugar de Friumes de que lhe pertence pagar a quantia de nove centos e sessenta reis  - (960 )

Numero seis - A decima parte da divida  da quantia de dose mil quinhentos e sessenta cinco reis que o Casal deve  a Jacintha Rosa do lugar do Friumes de que lhe pertence pagar a quantia de mil dusentos e cincoenta e seis reis  - (1:256 )

Numero sete - A decima parte da divida  da quantia de cinco mil e tresentos reis que o Casal deve  a Jacintha Lopes do lugar do Carregal de que lhe pertence pagar a quantia de quinhentos e trinta reis  - (100 )

Numero oito - A decima parte da divida  da quantia de mil reis que o Casal deve  a Julião Ferreiro do lugar do Carregal de que lhe pertence pagar a quantia de cem reis  - (100 )

Numero nove  - A decima parte da divida  da quantia de seis mil  reis que o Casal deve  a  Pharmacia de Jose das Neves de Paradella, de que lhe pertence pagar a quantia de seis centos reis  - (600 )

Numero dez - A decima parte da divida da quantia de mil e dusentos reis que o Casal deve  a  Luis Jose da Silveira de Poiares,de medicamentos  de que lhe pertence pagar a quantia de cento e vinte reis  - (120 )

Numero onse - A decima parte da divida  da quantia de dois mil reis que o Casal deve  a Jose Gomes Freire  Duque de Penacova,de medicamentos  de que lhe pertence pagar a quantia de dusentos  reis  - ( 200 )

Numero dose - A decima parte da divida  da quantia de treze mil e quinhentos reis que o Casal deve a  David dos Santos Coimbra do lugar de Friumes  de que lhe pertence pagar a quantia de tresentos e cincoenta reis  - ( 350 )

Numero trese - A decima parte da divida  da quantia de mil e tresentoss reis que o Casal deve a  Joaquim Florido dos Santos  do lugar de Friumes  de que lhe pertence pagar a quantia de cento e trinta  reis  - ( 130 )

Numero quatorze - A decima parte da divida  da quantia de quatorze mil  reis que o Casal deve ao Reverendo Francisco Antonio Pinto do lugar de Friumes  de que lhe pertence pagar a quantia de mil e quatro centos  reis  - ( 1:400 )

Numero quinse - A decima parte da divida  da quantia de quatro mil e quinhentos reis que o Casal deve a Manuel Henriques dos Santos do lugar de Friumes  de que lhe pertence pagar a quantia de mil e quatro centos e cincoenta reis  - ( 450 )


Somma o passivo approvado  e que lhe pertence pagar a quantia de dose mil e quarenta e .
Cuja partilha foi julgada por sentença  passou em julgado do theor seguinte:. Julgo por sentença  as partilhas constantes deste inventario por obito de CARLOS FERREIRA  DA ESCADA  do lugar de Friumes e por  ser sua validade lhe interponho a minha auctoridade  e judicial decreto.
Adjudico à viuva MARIA FORTUNATA e d' entre ambos  os bens constantes e seus pagamentos.
 Custas pelos interessados na devida proporção. Intime-se.
Penacova vinte e nove de Desembro de mil oito centos setenta e nove.
 Jose Maria  Cardoso de Lima
E não contem mais a dita Sentença pelo qual e em seo cumprimento se passou a presente, e em virtude d'ella Mando à Cabeça de Casal no mesmo inventario MARIA FORTUNATA viuva do lugar de Friumes ou à pessoa que se ache de posse  dos bens do Casal inventariado , entregue ao interessado ANSELMO  a favor do qual esta é passada  d' este formal de partilhas e que lhe pertencerão em legitima no inventario de menores a que  se procede por fallecimento de seu Pai CARLOS FERREIRA DA ESCADA morador que foi na Granja de Espinho, digo no lugar de Friumes desta Comarca e em que foi Cabeça de Casal a viuva MARIA FORTUNATA  observando-se as formalidades prescriptas na lei.
Cumpra-se assim porque El Rei que Deos Guarde assim o mandou por o Doutor Rodolpho Pedro da Silva, Juis de Direito primeiro substituto n' esta  Comarca de Penacova por quem esta vem assignada e rubricada  e sellada  com o sello de Nalha sem sello esc com ser que tal se usa no mesmo Juiso. vai escripta e rubricada por  Jose Alberto Barbosa Escrivão do terceiro officio no mesmo juiso.
Passada em penacova aos dose dias do mez de ouubro do anno de nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oito centos  noventa e seis.
E eu  Jose Alberto Barbosa, Escrivão a escrevi.

Assina Rudolpho Pedro da Silva
Juis de Direito

Penacova 12 de Outubro de 1896COMARCA DE PENACOVA

Sentença de formal de partilhas extrahida do inventario de menores que se procedeo por fallecimento de CARLOS FERREIRA DA ESCADA morador que foi no lugar de FRIUMES, casado que foi com MARIA FORTUNATA , passada a favor do interessado ANSELMO,dos bens que lhe pertencerão por fallecimento de seu Pai.
Para lhe servir de titulo de posse. E se cumprir . Na sua forma.

DOM CARLOS PRIMEIRO
Por Graça de Deos Rei de Portugal Algarves e seos dominios .
A todas as Minhas Justiças em gera le e em especial " naqueles " a quem o seo conhecimento haja de pertencer.
Faço saber pelo Juiso de Direito da Comarca de Penacova e Cartorio do Escrivão do terceiro Officio actualmente a cargo do Escrivão que esta escreve se procedeo a inventario de menores por fallecimento de CARLOS FERREIRA DA ESCADA  morador que foi no lugar de Friumes , e no qual foi Cabeça de Casal a viuva MARIA FORTUNATA e das mesmas notasa folhas quatro se vê o auto de Juramento prestado pela Cabeça de Casal de theor seguinte:
Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oito centos e setenta e nove aos vinte e oito dias do mez de Novembro n'esta Villa de Penacova e Casas do TribunalJudicial aonde se achava o DoutorJose Maria Cardoso de Lima ,Juis de Direito n'esta Comarca e comigo Escrivão aqui compareceo MARIA FORTUNATA , viuva, do lugar de Friumes, na qualidade de Cabeça de Casal, no inventario a que se procede por fallecimento de seo marido CARLOS FERREIRA DA ESCADA, e logo elle Juis lhe defferio o juramento aos Santos Evangelhos debaixo do qual lhe encarregou que com boa e sã consciencia cumpra com as obrigações que a lei lhe impõe e que no praso de oito dias appresente a relação de todos os bens do seo Casal, declarasse o dia , mez e anno em que o inventariado do marido falleceo, se fez testamento ou outra qualquer disposição, quantos filhos lhe ficarão, seos nomes e idades, se havião feito contracto antinupcial, se os bens são situados n'esta Comarca e se há valores a conferir e quais os cinco parentes mais proximos, com os quais se possa formar o Concelho de familia e recebido por ella o dito juramento assim o prometeo cumprir e declarou que que dentro do praso que lhe é marcado prometia a relação dos bens do Casal, que o inventariadodo maridofalleceo sem testamento no dia onse do corrente, que lhe havião ficado CINCO filhos, cujos nomes e idades são os seguintes MARIA AUGUSTA , solteira de dose annos; ANSELMO de nove annos; ALIPIO de cinco annos;FLAVIA de trez annos e MANUEL de cinco meses; que havião sido casados por conta de metade, segundo o costume do Reino, que os bens são situados n'esta Comarca, e que não á valores a conferir e que os cinco parentes mais proximos com os quais se pode formar o Concelho, de familia são os seguintes - Manuel Henriques, Luis Ferreira dos Santos, Manuel dos Santos, Serafim d' Oliveira e Antonio Manuel, todos do lugar de Friumes, os quais elle Juis houve por nomeados para comporem o Concelho de familia e ordenaram que sepassassemas cartas d'Editos nos termos da lei e se segissem os mais termos legais. E para constar elle Juis mandou lavrar este auto que assigna, não assinando a Cabeça de Casal por não saber escrever ,depois de lido por mim Manuel Ferreira d' Almeida Escrivão o subescreveu Jose Maria Cardoso de Lima Manuel Ferreira d' Almeida. E dos mesmos autos consta do mappa de partilhas a folhas cincoenta e uma  e outra de sorteio a folhas sessenta que ao coherdeiro  ANSELMO  a favor de qual esta é passada pertenceo em legitima o assento designado pela letra  - B -  cujos bens e valores são os seguintes;
Numero sete - Uma arca de pau de pinho que levava sessenta alqueires, ou os litros correspondentes, avaliada na quantia de mil e seis centos reis - ( 1:600 )
Numero nove - A oitava parte de uma morada de casas de sobrado com seo curral, sita no Quintal, no lugar de Friumes que  ..... de  Poente, Norte e Sul com a Estrada e de Nascente com Serafim d' Oliveira , do lugar deFriumes, avaliada na quantia de cem mil reis  e a oitava parte que lhe pertenceo  no valor de dose mil e quinhentos reis -  ( 12:500 )
Numero desassete - metade de um chão de terra de milho  no sitio do Telhal (????) que parte do Norte com Francisco d' Oliveira, do Nascente com David Ferreira dos Santos  do Poente com  Luis Ferreira dos Santos, todos de Friumes  e do Sul com a Estrada publica avaliada na quantia de cincoenta mil reis e a metade que lhe pertenceo no valor de vinte e cinco mil reis  - ( 25:000 )
Numero desanove - Metade de um bocado de terra  com oliveiras e videiras no sitio das Alagoas, parte do Norte com herdeiros de Antonio Rosa, de Nascente com Manuel Simões Ralha (????)  de Friumes  e de Poente e Sul  com a Estrada publica que foi avaliada na quantia de sessenta mil reis  e a metade  que lhe pertenceo  no valor de trinta mil reis.   - ( 30:000)
Numero vinte e um - Metade de uma sorte de milho e trez oliveiras, no sitio de Cabeçadas que parte do Norte com antonio Ferreira dos Santosdo Sul com Jose Domingos, ambos de Friumes  e de Nascente  com o Covão do Pereiro e e de Nascente com a Estrada publica avaliada na quantis de trinta e cinco mil reis  e a metade que lhe pertenceo  no valor de desassete mil e quinhentos reis - ( 17:500 )
Numero vinte e sete -  Um bocado de terra com castanheiros no sitio do Covão da Senhora do Carmo que parte de Poente e Norte com  o Doutor Alipio d' Oliveira de Sousa Leitão, de Penacova , do Sul com Manuel Simões Ralha (???) de Friumes e de Nascente com Jose João Henriques do Carregal que foi avaliado na quantia de nove mil reis - (9:000)
Numero trinta - A quarta parte de um boca que Deos Guarde do de terra de horta ao cimo do Quintal, no lugar de Friumes que parte do Nascente e Norte com a Estrada publica, do Sul com Manuel Simões Rollo e de Poente com  Joaquim Florido dos Santos, ambos do lugar de Friumes avaliada na quantia de quarenta mil reis, e a quarta parte que lhe pertenceo no valor de dez mil reis - ( 10:000).

Haver do monte A  - interessado Alipioa quantia de nove centos e quarenta reis
Havera do monte D - interessada Maria Augusta  a quantia de seis centos e vinte e dois reis

Somma Sua Legitima  a quantia de cento e sete mil cento e cento e vinte seis reis  - ( 107:126)

Pertence-lhe pagar o passivo approvado.

Numero um - A decima parte da divida  da quantia de quatro mil e quinhentos reis que o Casal deve a  Antonio Cordeira  do lugar de Miro de que lhe pertence pagar a quantia de quatro centos e cincoenta reis  - ( 450 )

Numero dois - A decima parte da divida  da quantia de vinte quatro mil e dusentos reis que o Casal deve Dona Maria Jose do Patrocinio  do lugar de Miro de que lhe pertence pagar a quantia de dois mil e quatro centos vinte reis  - ( 2:420 )

Numero tres - A decima parte da divida  da quantia de quatro mil e oito centos reis que o Casal deve Antonio Pinheiro  do lugar de Miro de que lhe pertence pagar a quantia de quatro centos e oitenta reis  - ( 480 )

Numero quatro - A decima parte da divida  da quantia de vinte seis mil reis que o Casal deve a João da Silva  do lugar de Friumes de que lhe pertence pagar a quantia de dois mil e seis centos reis  - (2:600 )

Numero cinco - A decima parte da divida  da quantia de nove mil e seis centos reis que o Casal deve  à viuva de Antonio Cortez  do lugar de Friumes de que lhe pertence pagar a quantia de nove centos e sessenta reis  - (960 )

Numero seis - A decima parte da divida  da quantia de dose mil quinhentos e sessenta cinco reis que o Casal deve  a Jacintha Rosa do lugar do Friumes de que lhe pertence pagar a quantia de mil dusentos e cincoenta e seis reis  - (1:256 )

Numero sete - A decima parte da divida  da quantia de cinco mil e tresentos reis que o Casal deve  a Jacintha Lopes do lugar do Carregal de que lhe pertence pagar a quantia de quinhentos e trinta reis  - (100 )

Numero oito - A decima parte da divida  da quantia de mil reis que o Casal deve  a Julião Ferreiro do lugar do Carregal de que lhe pertence pagar a quantia de cem reis  - (100 )

Numero nove  - A decima parte da divida  da quantia de seis mil  reis que o Casal deve  a  Pharmacia de Jose das Neves de Paradella, de que lhe pertence pagar a quantia de seis centos reis  - (600 )

Numero dez - A decima parte da divida da quantia de mil e dusentos reis que o Casal deve  a  Luis Jose da Silveira de Poiares,de medicamentos  de que lhe pertence pagar a quantia de cento e vinte reis  - (120 )

Numero onse - A decima parte da divida  da quantia de dois mil reis que o Casal deve  a Jose Gomes Freire  Duque de Penacova,de medicamentos  de que lhe pertence pagar a quantia de dusentos  reis  - ( 200 )

Numero dose - A decima parte da divida  da quantia de treze mil e quinhentos reis que o Casal deve a  David dos Santos Coimbra do lugar de Friumes  de que lhe pertence pagar a quantia de tresentos e cincoenta reis  - ( 350 )

Numero trese - A decima parte da divida  da quantia de mil e tresentoss reis que o Casal deve a  Joaquim Florido dos Santos  do lugar de Friumes  de que lhe pertence pagar a quantia de cento e trinta  reis  - ( 130 )

Numero quatorze - A decima parte da divida  da quantia de quatorze mil  reis que o Casal deve ao Reverendo Francisco Antonio Pinto do lugar de Friumes  de que lhe pertence pagar a quantia de mil e quatro centos  reis  - ( 1:400 )

Numero quinse - A decima parte da divida  da quantia de quatro mil e quinhentos reis que o Casal deve a Manuel Henriques dos Santos do lugar de Friumes  de que lhe pertence pagar a quantia de mil e quatro centos e cincoenta reis  - ( 450 )


Somma o passivo approvado  e que lhe pertence pagar a quantia de dose mil e quarenta e .
Cuja partilha foi julgada por sentença  passou em julgado do theor seguinte:. Julgo por sentença  as partilhas constantes deste inventario por obito de CARLOS FERREIRA  DA ESCADA  do lugar de Friumes e por  ser sua validade lhe interponho a minha auctoridade  e judicial decreto.
Adjudico à viuva MARIA FORTUNATA e d' entre ambos  os bens constantes e seus pagamentos.
 Custas pelos interessados na devida proporção. Intime-se.
Penacova vinte e nove de Desembro de mil oito centos setenta e nove.
 Jose Maria  Cardoso de Lima
E não contem mais a dita Sentença pelo qual e em seo cumprimento se passou a presente, e em virtude d'ella Mando à Cabeça de Casal no mesmo inventario MARIA FORTUNATA viuva do lugar de Friumes ou à pessoa que se ache de posse  dos bens do Casal inventariado , entregue ao interessado ANSELMO  a favor do qual esta é passada  d' este formal de partilhas e que lhe pertencerão em legitima no inventario de menores a que  se procede por fallecimento de seu Pai CARLOS FERREIRA DA ESCADA morador que foi na Granja de Espinho, digo no lugar de Friumes desta Comarca e em que foi Cabeça de Casal a viuva MARIA FORTUNATA  observando-se as formalidades prescriptas na lei.
Cumpra-se assim porque El Rei que Deos Guarde assim o mandou por o Doutor Rodolpho Pedro da Silva, Juis de Direito primeiro substituto n' esta  Comarca de Penacova por quem esta vem assignada e rubricada  e sellada  com o sello de Nalha sem sello esc com ser que tal se usa no mesmo Juiso. vai escripta e rubricada por  Jose Alberto Barbosa Escrivão do terceiro officio no mesmo juiso.
Passada em penacova aos dose dias do mez de ouubro do anno de nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oito centos  noventa e seis.
E eu  Jose Alberto Barbosa, Escrivão a escrevi.

Assina Rudolpho Pedro da Silva
Juis de Direito

Penacova 12 de Outubro de 1896

sábado, setembro 28, 2019

Dr. Antonino Henriques uma referência da Moura Morta

Nasceu na Moura Morta ao Cimo da Rua.
Aqui fica a sua historia Dr. Antonino Henriques
Ilustre Licenciado em Ciencias Históricas-Filosóficas pela Universidade de Coimbra (1942). Curso de Ciências Pedagógicas (1943). Estágio para professor do Ensino Técnico (1947-1949). 
Exame de Estados - 10º Grupo - em (1949). Com uma fabulosa carreira docente.
Escritor:
-Autor, de colaboração com outros professores, dos livros;
- História Geral e pátria;
- História;
- Portugal Maior;
- Terra Portuguesa;
- Casa Lusitana;
- Formação Corporativa;
- E possuidor de uma obra vastíssima de sua autoria;
- Colaborador da Enciclopédia Verbo Juvenil e do Boletim Escolas Técnicas;
- Colaborador dos jornais regionais : "A Comarca de Arganil" e o "Poiarense"
Louvores e Condecorações:
-Louvado pela Inspecção do Ensino Técnico, ao tempo em que era Director da escola Técnica Eugénio dos Santos - Lisboa.
-Comendador da Ordem da Instrução Pública - 1969.
-A titulo póstumo recebeu a medalha de ouro pelos bons serviços prestados ao Concelho de Vila Nova de Poiares.
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terça-feira, fevereiro 26, 2019

Noticia Triste - Faleceu Maria Lima

Faleceu nesta tarde de 26 de Fevereiro, Maria da Conceição Henriques , conhecida por Maria Lima  que foi casada com Alvaro Ferreira Lucas e mãe de Elsa Lucas de Vasco Lucas e Jose Lucas.
O corpo encontra-se em câmara ardente na Capela da Moura Morta onde, amanhã dia 27 de Fevereiro se realizará a cerimónia religiosa pelas 14h00 e o funeral seguirá para o Cemiterio da Igreja Nova



quinta-feira, fevereiro 21, 2019

A Lagarta do Pinheiro

terça-feira, fevereiro 19, 2019

Noticia Triste - Faleceu o Adelino Santos

Faleceu no dia 16, já no Hospital para onde tinha sido levado de sua casa na Moura Morta o Adelino da Meda. Por ter sido feita autopsia , so~na 4ª feira dia 20 se realizou o seu funeral para o Cemiterio
da Igreja Nova

segunda-feira, fevereiro 18, 2019

Realização de Queimadas

Os Cuidados que se têm que ter agora..... Mais um esquema que dificulta as gentes das nossas aldeias. Quem nem sabe ler nem escrever, porque os há....quem não tem idade nem força para aturar quem fabrica estas exigencias e não disponibiliza meios para os ajudar. Não haverá um sitio para onde se telefone ou mande telefonar a dizer que se pretende fazer uma queimada? Não ha uma Junta de Freguesia que encaminhe esses pedidos? Não haverá um serviço que receba esses telefonemas e que os dê a tratar , para ajudar o "velho" agricultor? Reparem que não os novos que se preocupam em fazer as queimadas ou a limpar os sobrantes. Vamos lá a fazer um trabalhinho interessante, mesmo sentadinho num qualquer banquinho ou cadeirinha e ajudem os " desgraçados que ainda vão dando vida aos campos das nossas aldeias" encaminhando-os e acompanhando os seus pedidos ate ao fim do processo , em vez de partirem logo com ameaças sobre o não cumprimento do preenchimento dum papel. É por essas e por outras que as pessoas vão abandonando as aldeias. Quantas participações de queimadas se farão por ano no Concelho? Quantos funcionarios estarão a tratar destes assuntos?
ao de 

segunda-feira, fevereiro 11, 2019

Será que no Concelho de Poiares alguem se responsabiliza pelos estragos das especies protegidas?

Os proprietarios de culturas agricolas e de novas plantações não podem defender os seus terrenos contra esta "praga" protegida e apoiada pelas Reservas de Caça e pelas Associações de Caçadores.
Andam uns a trabalhar e a gastar os seus haveres para uns estranhos se divertirem e outros sacarem uns cobres com as licenças para esta caça grossa. Alguem terá de ser responsavel..... Já o foram as Câmaras Municipais e as Associações de Caçadores, mas agora parece que ninguem quer ser responsavel.Quem serão as entidades ou as autoridades  que deverão tomar conta destas situações?

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quinta-feira, fevereiro 07, 2019

O Melhor Rally do Mundo vai passar aqui perto

Lousã e Arganil com duplas passagens logo a abrir o melhor rally do Mundo!!
No Fim de Maio ...tudo preparado.