quinta-feira, maio 29, 2014

Efemérides de Mouramortinos - 29 de Maio

Carmina Ribeiro dos Santos
Maria Carmina Ribeiro dos Santos faz hoje 72 Anos.
Nascida na Ponte de Mucela a 29 Maio 1942, casou com Albino Ferreira dos Santos da Casa da Vinha da Moura Morta.
Vive em Belem do Pará onde tambem os filhos e netos se encontram.
Esta de ferias agora em Portugal e vem habitualmente à Moura Morta.
Daqui a uns dias vai ca ter a filha Marcia com o neto Alex e uns dias mais tarde a neta Alyne que virão passar uns dias a Portugal para matar saudades.



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Efemérides de Mouramortinos - 29 de Maio

Carla Carvalho
A Carla Carvalho nasceu a 29 de Maio de 1978 em Lisboa, é Filha da Lucelinda e neta da Ti Ilda Cândida da Moura Morta. A Carla é casada, tem um filho e vive em Lisboa, a nível profissional trabalha numa das empresas de referência Nacionais de Especialistas em Reabilitação e Rentabilização Urbana, a Carla estudou no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa!
A Carla costuma vir passar os fins de semana à sua casa na Igreja Nova, embora a Moura Morta seja local de visita obrigatória, pois além da avó também cá vivem os tios, primos e amigos!

A Carla festeja hoje o seu Trigésimo Sexto Aniversário.


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terça-feira, maio 27, 2014

Dr. Augusto Simões dos Moinhos - Faleceu há 30 Anos


 AUGUSTO DUARTE HENRIQUES SIMÕES nasceu em Moinhos de Baixo, freguesia de S. Miguel de Poiares em 19 de Junho de 1908 e ali faleceu em 28 de Maio de 1984.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, foi Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Deputado na Assembleia Nacional em representação do Distrito de Coimbra durante várias legislaturas onde era conhecido pelo "Deputado dos Humildes" ou "Deputado dos Pobres".
Foi Presidente da Associação de Futebol de Coimbra, foi membro da Direcção da Federação Portuguesa de Futebol (era em 1966 quando a Selecção dos "Magriços" atingiu as meias finais do Campeonato do Mundo e ficou em 3º lugar), foi um dos grandes impulsionadores dos Bombeiros de V.N. de Poiares e da construção do seu Quartel (agora em vias de desactivação para ser utilizado para noutros fins), foi um dos grandes impulsionadores do Hospital e da Irmandade de Nª Sª das Necessidades, foi Conservador do Registo Civil (e Predial) em Oliveira do Hospital, defensor acérrimo do Regionalismo, sócio das Casas Regionais  em Lisboa (Casa das Beiras, Casa do Concelho de Arganil, Casa dos Tabuenses), como Advogado defendeu os Poiarenses no Tribunal dos Géneros Alimentícios em Lisboa.
 Foi no seu mandato de Presidente da Câmara que foi inaugurado o Chafariz do Terreiro.Fizeram as honras da casa, o Dr. Antonino Henriques, amigo pessoal do Presidente da Câmara e  Jose Serra (do Terreiro) nas funções de regedor e amigo do Dr. Augusto Simões.
Ate essa altura era a Mina da Vinha que ia fornecendo alguns cântaros de agua para beber e cozinhar e a ida ao Rio com os cântaros à cabeça.
Alguma polemica foi levantada naquele tempo pois o Chafariz primitivo existia ao Cimo da Rua junto à casa do Jaime Eduardo, mas a sua exploração era precaria, pois no verão estava sempre seco. Os moradores da zona da Barroca, Barreirinho, Vinha e Meda, manifestaram o seu descontentamento por não ter sido instalada uma boca de agua, ao menos na zona da Barroca.
Houve Festa na aldeia como era natural, com beberete no Terreiro. O pessoal da zona da Vinha não compareceu na inauguração e tambem não compareceu no beberete.
Fez uma Festança comemorando a contestação na casa da Ti Maximina com o João Simões (Levi) a comandar a contestação, afirmando que na altura já havia algum compadrio.Eu na altura era rapazito novo e gostei da contestação apesar de ter agua em casa vinda da mina ou do poço.

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NOVE "COISAS" QUE IRÃO DESAPARECER... DENTRO DE POUCOS ANOS...

PARA REFLECTIR - NOVE "COISAS" QUE IRÃO DESAPARECER...DENTRO DE POUCOS ANOS...
Não deixa de ser interessante pensar se estas mudanças irão ser boas ou más, dependendo em parte, da forma como nós nos adaptarmos a elas,quer as desejemos ou não...
1. O Correio
Vai-te preparando para viver um mundo sem Correios. Eles estão a tornar-se incomportáveis devido aos grandes problemas financeiros que os afectam e,provavelmente não haverá maneira de os sustentar por muitos mais anos.
O e-mail, FedEx, Facebook e SMS, têm praticamente dizimado as cartas, que é como quem diz, a receita mínima necessária para manter os Correios a funcionar.
O pouco que ainda recebemos pelo correio, todos os dias, não passa de ”lixo” e contas.
2. O Cheque
A União Europeia já está a preparar o terreno para acabar com o cheque até 2018.
O processamento de cheques custa bilhões de euros por ano ao sistema bancário. Cartões de plástico e transacções on-line, ou pelo telefone, vão levar à eventual extinção do cheque.
Isto tem ligação directa para a morte dos Correios. Se ninguém nunca pagar as suas contas pelo correio e nunca receber as pensões pelo correio, os Correios ficam completamente fora do negócio.
3. O jornal
A geração mais jovem simplesmente não lê jornais. Eles certamente não se deslocarão a um quiosque para procurar um jornal impresso.
Foi isto, exactamente, o que já aconteceu com o leiteiro e o padeiro. Quanto ao ler-se o jornal on-line, preparem-se para ter de se pagar por este serviço.
O aumento dos dispositivos móveis com Internet e e-readers, tem motivado todos os jornais e editoras de revistas para criar alianças. Eles reuniram-se com a Apple, Amazon, e outras grandes empresas de telefonia móvel  ara desenvolver um modelo de serviços de assinatura paga.
4. O Livro
Vocês podem dizer que nunca vão desistir do livro físico, que seguramos na mão enquanto lemos e vamos virando as páginas. Eu disse a mesma coisa sobre o download de música do iTunes. Eu queria que o meu CD tivesse cópia impressa mas, deide ideias quando descobri que poderia obter os últimos êxitos de álbuns pela metade do preço, sem sair de casa.
A mesma coisa está a acontecer com os livros. Hoje já podemos navegar nas livrarias on-line, e até mesmo ler um capítulo pré-visualizado antes de comprar o livro.
 E o preço é menos da metade do de um livro em papel. É só pensar na conveniência!  Assim que começares a passar os dedos pelo ecrã, em vez do livro, vais entrar na história como se fizesses parte dela e a desejar ver o que acontecerá a seguir, esquecendo de imediato que estás a segurar um gadget em vez de um livro.
5. O telefone fixo
Já hoje não precisamos do telefone fixo. A maioria das pessoas ainda o mantém simplesmente porque sempre o tiveram. Até a própria Telecom aproveita a linha do telefone mais para serviços, como o da televisão, do que propriamente para uso do telefone.
 Por outro lado, todas as empresas de telemóveis oferecem serviço fixo gratuito porque ele já é inexpressivo.
6. A Música
Esta é uma das partes mais tristes da história da mudança.A indústria discográfica está a definhar de "morte lenta" e, não é sópor causa dos downloads ilegais. É a falta de oportunidade para a nova música inovadora chegar às pessoas que gostariam de ouvi-la.
A ganância e a corrupção é que são o problema, já que, as gravadoras e os conglomerados de rádio estão simplesmente a autodestruir-se. Mais de 40% das músicas compradas hoje são "Anexos dos Catálogos", o que significa música tradicional, com a qual o público está familiarizado, devido aos artistas mais antigos e consagrados. Esta situação é idêntica para o circuito de concertos ao vivo.
7. A Televisão
As receitas dos canais televisivos tem caído drasticamente e, não apenas por causa da crise.
 As pessoas estão a preferir assistir à televisão e aos filmes a partir dos seus próprios computadores. Simultaneamente, jogam e fazendo muitas outras coisas, ocupando o tempo que costumava ser gasto a assistir à televisão.
Os próprios programas do dito "horário nobre" situam-se abaixo do menor denominador comum já que a publicidade "invade-nos" a cada 4 minutos e 30 segundos
Está na hora das empresas de "cabo" serem postas de fora deixando as pessoas escolher o que querem assistir on-line através do Netflix. 
8. As coisas que hoje usamos
Muitos dos bens que usamos e possuímos já não terão sentido no futuro porque podem simplesmente ficar na "nuvem ". Hoje os nossos computadores ainda têm um disco rígido, onde guardamos as nossas fotos, músicas, filmes e documentos. O software está num CD ou DVD e acessível a que possamos reinstalá-lo, se for necessário.
Mas tudo isso está a mudar porque os serviços de internet oferecem "serviços em nuvem" gratuitos. Isso significa que, ao ligarmos o computador, a Internet é incorporada automaticamente no sistema operativo. Assim, ao clicar-se num ícone, ele vai abrir algo na Internet. Se guardarmos alguma coisa, será salva na dita "nuvem". Neste mundo virtual, podemos aceder à nossa música, aos nossos livros,
ou qualquer coisa do género, a partir de qualquer computador portátil ou dispositivo móvel. 
Não é porque as coisas estejam mais seguras, mas porque essa é a realidade do futuro.
9. A nossa privacidade
Se já houve um conceito que nos poderá recordar com uma certa nostalgia é o da privacidade.
Isso já acabou.Vivemos a era do "big-brother". Há câmaras nas ruas, na maior parte dos edifícios e até mesmo no nosso computador e telemóvel. Podemos ter certeza que essas câmaras funcionam 24 horas por dia, 7 dias na semana. "Eles" sabem muito bem quem és e onde estás, até as coordenadas GPS e o Google Street View.
Se comprarmos alguma coisa, isso é colocado num bilião de perfis, e passam a receber anúncios reflectindo essa escolha. Neste momento é possível conferir todos os teus passos, desde que te levantas até que te deitas, documentando-os em filmes ou fotografias. Tudo o que temos perdido e que não pode ser alterado são as nossas "Memórias"...
E, mesmo estas, provavelmente, o Alzheimer também nos vai tirar!
O futuro já é hoje…

Efemérides de Mouramortinos - 27 de Maio

Rafael Leitão


Rafael Leitão é filho do Carlos Coelho (Barreiro) e da Rosa Leitão, neto do Ti Zé Leitão e da Zezita, nasceu no Brasil a 27 de Maio de 1986, é solteiro e vive em Belém do Pará no Brasil. Além de nosso amigo no facebook o Rafael também têm uma grande paixão pela Moura Morta, sempre que os estudos ou a vida profissional lhe permitem, a Moura Morta está sempre nos pensamentos como destino de férias, além da sua dupla Nacionalidade o seu próprio email mostra o seu orgulho em ser Português (Rafael Portuga)!

O Rafael festeja hoje o seu Vigésimo Setimo Aniversário.

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Efemérides de Mouramortinos - 27 de Maio


Tiago Luis

Tiago Luís Rei Luis é filho do Joaquim (de Vale de Moinho) e da Isabel Rei, neto da Arménia, nasceu na Moura Morta a 27 de Maio de 1987, ao cimo da Rua.
Quando rapaz novo era um destroça corações! Agora é um forno, derrete-os todos!
A nível profissional trabalhou em correntes fortes, mais propriamente postes de alta tensão agora é profissional de maquinaria pesada para pinhal!

O Tiago festeja hoje o seu Vigésimo Sexto Aniversário.

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sábado, maio 24, 2014

Efemérides de Mouramortinos - 24 de Maio

Carlos Augusto Gomes dos Santos

Carlos Augusto Gomes dos Santos, filho do ti Augusto e da Ti Lurdes, nasceu na Moura Morta a 24 de Maio de 1963, é casado e têm um filho actualmente mora em Vale de Tronco. A nível profissional é condutor de longo curso, trabalha nos transportes internacionais.

O Carlos festeja hoje o seu 51º Aniversário.

Carlos da "Ti Lurdes" é o Sócio mouramortino n.º56, Sócio do Centro de Convívio desde 15 de Junho de 1979.

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Efemérides de Mouramortinos - 24 de Maio

Jorge Manuel Marques Fernandes Rei
Sócio do Centro de Convívio da Moura Morta desde 15 de Abril de 1977

Jorge Manuel Marques Fernandes Rei, nasceu na Moura Morta a 24 de Maio de 1956, casou com a Sandra (filha do Adelino e da Preciosa da Barroca) e têm duas filhas.
Desde sempre a sua vida profissional esteve ligada ao sector das madeiras.


Jorge Manuel Fernandes Marques Rei é o Sócio mouramortino n.º24, Sócio do Centro de Convívio desde 15 de Abril de 1977.



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quarta-feira, maio 21, 2014

Efemérides de Mouramortinos - 21 de Maio

Luís Fernandes

O Luís Fernandes é neto da Ti Ilda Fernandes.Vive em França. Quando mais novo passava connosco os Verões em Casa dos avós do Ti Virgílio e da Ilda. Era ao Cimo da Rua que jogávamos à bola, foi à porta da Ti Ilda que jogávamos basquetebol, tendo cimo base da tabela um poste de electricidade e o cesto um aro da roda de uma motorizada, penso que ainda lá existe hoje. Grandes férias de verão que o Luís se lembrará certamente com muita emoção!


O Luís nasceu a 21 de Maio e festeja hoje o seu Aniversário!


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Efemérides de Mouramortinos - 21 de Maio


Luís Fernandes 
Neto da Ti Ilda.
É técnico de Produto na empresa DevlyxVive em Villeneuve-de-Berg, casado com Emma Fernandes.

Luís Fernandes assim como o seu irmão tem a Moura Morta no seu coração, quantas foram as férias em que a casa da Ti Ilda mais parecia um Super Hotel para Netos :)

sábado, maio 17, 2014

Maria Isabel tem 83 anos e é uma criminosa....

Maria Isabel tem 83 anos e é uma criminosa. 
O local do crime é o fogão, e assim foi durante muitos anos: vende bolo de laranja no café da zona.
Sem recibo. E ainda consegue ir mais longe: usa os ovos das suas próprias galinhas. Juntamente com a filha, formam uma organização criminal.
Eusébia, com 58 anos, produz uma pequena quantidade de queijo de cabra na sua própria cozinha que vende aos vizinhos a 1 euro a unidade. Um dos vizinhos, José Manuel, utiliza o antigo forno de barro que tem no quintal para cozer pão, faz uma quantidade a mais do que a que ele e a sua mulher necessitam para vender aos amigos, tentando assim complementar a pensão da reforma que recebe. Alguns dos habitantes mais idosos da aldeia apanham cogumelos e vendem-nos ao comprador intermediário.
Novamente, sem passar recibo. Por sua vez, este intermediário distribui-os em restaurantes, passa recibo mas fá-lo pelo dobro do preço que pagou por eles. Marta, proprietária do café da zona, encomendou alface ao fornecedor mas acrescentou umas ervas e folhas de alface do seu próprio quintal. E se pedíssemos uma aguardente de medronho, típica da zona, quando a garrafa oficial, selada com o imposto fiscal, estiver vazia, o seu marido iria calmamente até à garagem e voltava a encher a garrafa com o medronho caseiro do velho Tomás. Podemos chamar a isto tradição, qualidade de vida ou colorido local – o certo é que em tempos de crise, a auto-suficiência entre vizinhos, simplesmente ajuda a sobreviver.
O Alentejo é das regiões mais afetadas pela crise que de qualquer forma afectou todo o país. A agricultura tradicional está em baixo, a indústria é quase inexistente e os turistas raramente se deixam levar pela espectacular paisagem costeira da província. Os montes alentejanos perdem-se em ruínas.
Quem pode vai embora, ficando apenas a população idosa a viver nas aldeias, e para a maior parte, o baixo valor que recebem de reforma é gasto em medicamentos, logo na primeira semana do mês. Inicialmente, as pessoas fazem o que sempre fizeram para tentar sobreviver de algum modo.
Vendem, a pessoas que conhecem, o que eles próprios conseguem produzir. Não conseguem suportar os custos de recibos ou facturas. Para conseguir iniciar um negócio com licença, teriam de cumprir os requisitos e fazer grandes investimentos que só compensariam num negócio de maior produção.
Ao contrário de Espanha, Portugal não negociou acordos especiais para quem tem pequenos negócios. As consequências: toda a produção em pequena escala - cafés, restaurantes , lojas e padarias que tornam este país atractivo - é de facto ilegal.
Só existem duas hipóteses, ou legalizam o seu comércio tornando-se grandes produtores ou continuam como fugitivos ao fisco. Até agora e de certa forma, isto era aceitável em Portugal mas neste momento, parece que o governo descobriu os verdadeiros culpados da crise: o homem modesto e a mulher modesta como pecadores em matéria de impostos
 Como resultado, as autoridades fecharam uma série de casas comerciais e mercados onde dantes eram escoadas os excedentes das parcas produções dos pequenos produtores e transformadores, que ganhavam algum dinheiro com isso, equilibrando a economia local.
Há uns meses atrás, a administração fiscal decidiu finalmente fazer algo em relação ao nível de desemprego: empregou 1.000 novos fiscais.
Como um duro golpe para a fraude fiscal organizada, a autoridade autuou recentemente uma prática comum na pequena Aldeia das Amoreiras: alguns homens tinham - como o fizeram durante décadas - produzido e vendido carvão.
Os criminosos têm em média 70 anos, e os modestos rendimentos do carvão mal lhes permitia ir mais do que poucas vezes beber um medronho ou pedir uma bica.
Não é benéfico acabar com os produtos locais e substituí-los por produtos industriais. Não para o Estado que, com uma população empobrecida, não tem capacidade para pagar impostos.
E não é para a saúde: não são os produtos caseiros que levam a escândalos alimentares nestes
 anos, mas a contaminação química e microbiana da produção industrial. Apenas grandes indústrias beneficiam desta política, uma política que chega mesmo a apoiar a crise. Sendo este um país que se submete cada vez mais a depender de importações, um dia não terá como se aguentar economicamente. É a realidade, até parece que a globalização venceu: os terrenos abandonados do Alentejo foram maioritariamente arrendados a indústrias agrícolas internacionais, que usam estes terrenos para o cultivo de olival intensivo e para a produção de hortícolas em estufas. Após alguns anos, os solos ficam demasiado contaminados.
 Em geral, os novos trabalhadores rurais temporários vêm da Tailândia, Bulgária ou Ucrânia, trabalham por pouco tempo e voltam para as suas casas antes das doenças se tornarem visíveis. Com a pressão da Troika, o governo está a actuar contra os interesses do próprio povo. Apenas há umas semanas atrás, o Município de Lisboa mandou destruir mais uma horta comunitária num bairro carismático da cidade, a "Horta do Monte" na Graça, onde residentes produziam legumes com sucesso, contando com a ajuda da vizinhança. Enquanto os moradores do bairro protestavam, funcionários municipais arrancaram árvores pela raiz e canteiros de flores, simplesmente para que os terrenos possam ser alugados em vez de cedidos. Mais uma vez, uma parte da auto-organização foi destruída pela crise. A maioria dos portugueses não aceita isto. No último ano e por várias vezes, cerca de 1 milhão de pessoas - o equivalente a 10% da população - protestou contra a Troika.
Muitos demonstram a sua criatividade e determinação durante a desobediência civil:
  quando saiu a lei que os clientes eram obrigados a solicitar factura nos restaurantes e cafés, em vez de darem o seu número de contribuinte, 10 mil pessoas deram o número do Primeiro Ministro. Rapidamente isto deixou de ser obrigatório. Também há alguns presidentes de freguesias que não aceitam o que foi feito aos seus mercados. E assim os pequenos mercados locais de aldeia continuam mas com um nome diferente “Mostra de produtos locais”, “Mercado de Trocas”.
Se alguém quer dar alguma coisa e de seguida alguém põe dinheiro na caixa dos donativos, bem... quem irá impedi-lo?!
 Existe um ditado fascinante: “quando a lei é injusta, a resistência é um dever”.
É este o caso. Não são os pequenos produtores que estão errados mas sim as autoridades e quem toma as decisões - tanto moral como estrategicamente.
É moralmente injustificável negar a sobrevivência diária dos idosos nas aldeias. 
E estrategicamente é estúpido. Um tesouro raro é destruído: uma região que ainda tem conhecimentos e métodos tradicionais, e comunidades com coesão social suficiente para partilhar e para se ajudarem entre si. Uma economia difundida globalmente e à prova da crise é o que aqui acaba por ser criminalizado: subsistência rural e regional - o poder de auto-organização de pessoas que se ajudam mutuamente, que tentam sustentar-se com o que cresce à sua volta.
Ao enfrentar a crise, não existem razões para não avançarmos juntos e nos reunirmos novamente. Existem sim, todos os motivos para nos ajudarmos mutuamente, para escolhermos a auto-suficiência e o espírito comunitário rural. Podemos ajudar a suavizar a crise, pelo menos por agora – se não, no mínimo oferecemos um elemento chave para a resolver. Quanto mais incertos são os sistemas de abastecimento da economia global, mais necessária é a subsistência regional. Assim sendo, pedimos a todos os viajantes e conhecedores: peçam pratos caseiros e regionais nos restaurantes. Deixem que as omeletes sejam feitas por ovos que não foram carimbados nem selados. Peçam saladas das suas hortas. Mesmo em festas ou cerimónias, escolham os produtos de fabrico próprio, caseiros. Ao entrar numa loja ou café, anunciem de imediato que não vão pedir recibos ou facturas. Talvez em breve, os proprietários dos restaurantes se juntem a uma mudança local. Talvez em breve, um funcionário de uma loja será o primeiro a aperceber-se que a caixa de donativos na entrada traz mais lucro do que o registo obrigatório das vendas recentemente imposto.
Talvez em breve, apareçam as primeiras moedas regionais como um método de contornar as leis fiscais. Texto: Leila Dregger

terça-feira, maio 13, 2014

Ainda os trabalhos de recuperação da Circular Externa da Moura Morta

 Um Caneiro que foi mal amado e que deu nisto. Dinheiros conseguiram-se  do INAG para se recuperar o caneiro devidamente, mas..... quem mandava , assim o quis como está.
 O Cabeção da Moenda ficou em completa degradação com as cheias deste inverno. Ou se recupera, ou nas proximas cheias, vai embora ....e a Moenda tambem. Lá se vai um pouco da "historia" da Moura Morta. Alguem tem de fazer alguma coisa por isto. Já que deram cabo dos "morouços" pensando que aquilo eram amontoados de calhaus....aos menos que se preservem as memorias desta industria milenar.
 Aproveitar as lajes do cabeção  da Moenda para tapar os buracos na estrada...isso é que não. Essas lajes são necessarias. Ha muito calhau rolado no rio, que pode ser bem aproveitado para reconstruir a estrada.
Parece uma paisagem lunar esta escavação no meio do areal do rio. Será para ficar assim?

O Pessoal anda Distraído.

No Ramal da Moura Morta para a Ponte de Mucela e já muito perto desta, encontra-se esta barreira já escombrada há uns meses. Passado o tempo das chuvas em que a barreira poderia continuar a cair, ainda se compreendia que não tivesse havido intervenção para limpar os escombros. Agora é que já é tempo de se limpar convenientemente a estrada e a valeta. Ou a Junta ou os serviços apropriados da Câmara poderão fazer este trabalho convenientemente. Pela instabilidade dos terrenos desta barreira há que dedicar a melhor atenção.

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quarta-feira, maio 07, 2014

Efemérides de Mouramortinos - 7 de Maio

Filipe Alexandre Duarte, nasceu em 7 de Maio de 1979 e festeja hoje os seus Trinta e cinco aninhos!

Muitos Parabéns

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Efemérides mouramortinas - 7 de Maio

Maria Luísa Marques A. Almeida

A antiga Secretária da Direcção do Centro de Convívio da Moura Morta festeja hoje o seu "Quadragésimo Sétimo" aniversário.

Maria Luísa Almeida nasceu na Moura Morta a 07 de Maio de 1967 é casada com o Zé Carlos, têm dois filhos, é doméstica e trabalha no campo.
É uma pessoa que sempre esteve envolvida em todas as actividades do Centro de Convívio, mostrando dessa forma um amor a esta causa; desde a participação nas tasquinhas passando pela limpeza do Centro de Convívio a Luísa é daquelas pessoas que está sempre presente.
É directora do Centro de Convivio
Também por isso está de parabéns!

Maria Luísa Marques A. Almeira é a Sócia mouramortina n.º100, Sócia do Centro de Convívio desde 11 de Novembro de 1982.



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terça-feira, maio 06, 2014

Mas o que se passa aqui?

Não se compreende o que se passou na recuperação da Estrada da Moenda na sua passagem pelo Caneiro. Como se pode ver pelas imagens, o trabalho ou ficou mal feito ou ainda não foi acabado. O operador da maquina que la andou ate parece que não sabia o que andava fazer ou como é que devia fazer o trabalho. Como está, não da para a passagem de carros ligeiros. Como foi traçada esta estrada a passar por cima do caneiro e ao lado do calhoal, passado qualquer inverno, terá que ser sempre reparada e reposta, pois as cheias maiores ou menores arrastarão sempre os inertes escavando e destruindo a estrada. Esperemos que as maquinas da Câmara ou da Dueceira estejam nas devidas condições de funcionamento, ou mesmo que tenham ficado em condições aquando da passagem de testemunhos na autarquia.


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    Efemérides de Mouramortinos - 6 de Maio

    O Zé Carlos festeja hoje os seus 53"aninhos".
    José Carlos Costa Almeida nasceu em Paradela da Cortiça a 6 de Maio de 1961, casou na Moura Morta com a Luísa e têm dois filhos, é empresário da Construção Civil, ex-secretário da Junta de Freguesia de Lavegadas, Confrade da Confraria da Chanfana e Ex-Presidente do Centro de Convívio da Moura Morta.

    José Carlos Costa Almeida é o Sócio mouramortino n.º90, Sócio do Centro de Convívio desde 11 de Novembro de 1982.



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