segunda-feira, junho 30, 2014

Moura Morta a Capital das Beiras

É já no proximo Sábado dia 5 de Julho que a Moura Morta vai mais do que duplicar a sua população.
Já estão inscritas cerca de 75 pessoas mas espera-se a presença de mais de 100 participantes!
O almoço vai ser no Caneiro da Moura Morta


domingo, junho 29, 2014

Festa São Pedro Dias - Vila Nova de Poiares

 
 
 



sexta-feira, junho 27, 2014

A ADIP em Dificuldades Financeiras

Ver noticia no Campeão das Provincias.
Basta clicar no link abaixo.
A ADIP com problemas de tesouraria, segundo a Drª Madalena Carrito Presidente da Direcção. Esta afastou um cenário de falência mas reconheceu que está a passar por um cenário muito dificil.

http://issuu.com/campeaodasprovincias/docs/jornal730_26_06_2014/0


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sexta-feira, junho 20, 2014

DESCIDA DO RIO - Desde a barragem das Fronhas ate ao Vimieiro com paragem na Moura Morta

É já no dia 5 de Julho ( sábado)que se irá efectuar a descida do Rio Alva desde a Barragem das Fronhas até ao Caneiro do Vimieiro. Uma Descida quer de Canoa quer pedestre com uma Caminhada, quer  Mista.
Uma realização com as variadas hipoteses de Participações. Estará de Parabens a Direcção do Centro de Convivio da Moura Morta que tanto tem pugnado em levar o nome e as potencialidades da Moura Morta a todos cantos do Mundo. Foi com a Pesca Desportiva , com as Descidas de Rio e agora com as Caminhadas e outras actividades desportivas ligadas à Natureza. Tambem os nossos Parabens ao Grupo de Caminheiros ( CAAL) vindos da area de Lisboa que marcaram o Percurso e prepararam a Caminhada e à Autarquia que da o seu apoio logistico e a divulgação do Evento.



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quarta-feira, junho 18, 2014

Canoagem / Percurso Pedestre - 5 de JULHO


domingo, junho 15, 2014

Efemérides de Mouramortinos - 15 de Junho

Pollyanna Fernandes

A Pollyanna Fernandes é descendente da Ti América e do Ti Albino, filha do António da "Ti América" e da Rosângela, nasceu em Belém do Pará a a 15 de Junho de 1988, vive no Brasil na cidade de Belém do Pará.
Profissionalmente tem feito alguns trabalhos ligados à moda fez formação superior na área da Comunicação.



O Blog da Moura Morta Morta,
deseja-lhes muitos parabéns,

muitas felicidades
e muitos anos de vida.

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sábado, junho 14, 2014

Efemérides de Mouramortinos - 14 de Junho



Dylan Pereira


 Nasceu no Luxembrugo a 14 de Junho de 2000 é filho do Ricardo Pereira e da Marie.

DYLAN PEREIRA NO 14 DE JUNHO DE 2000

quinta-feira, junho 12, 2014

Recordando o Largo da Capela de há uns anos ....


quarta-feira, junho 11, 2014

NOTICIA TRISTE - Faleceu Antonio Martins do Morouço.

Faleceu Antonio Martins um mouramortino que nasceu e foi criado na casa do Morouço na Moura Morta.

Tinha sido casado com a Deolinda do Barreirinho e com a qual teve dois filhos. A Graça que vive na Lousã e o Tonito que vive em Corroios.Ainda moraram na Moura Morta, na casa que é hoje da Lena e onde tiveram os seus filhos.
Tinha por alcunha  "Antonio Burro" alcunha herdada dos seus familiares da Venda Nova e assim era conhecido pelos seus amigos da Moura Morta.
Era irmão da Maria,do João,da Analia,do Jose, da Cidalia e da Manuela.
Foram viver para Corroios - Almada onde fizeram a sua vida.
Foi em Corroios que faleceu e foi sepultado, a 10 de Junho.
O Blog da Moura Morta apresenta as sinceras condolências á familia enlutada.

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Efemérides de Mouramortinos - 11 de Junho

Marco Marcelo
Festeja os seus Vinte aninhos


O Marco nasceu a 11 de Junho de 1994 festeja hoje os seus vinte aninhos!


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terça-feira, junho 10, 2014

Alda da Lomba faria hoje 89 Anos


Nascida a 10 de Junho de 1925
 

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segunda-feira, junho 09, 2014

Efemérides de Mouramortinos - 09 de Junho

Célia Moura
Festeja os seus Vinte e qualquer coisa

A Célia Moura nasceu a nove de Junho de Mil Novecentos e setenta e cinco; é filha da Fátima e do Zé Luis e tem 3 irmãos a Carla, o Luís e o Bruno. É casada com o Paulo Fernandes e têm um filho o Rodrigo! Estudou na primária em em Lisboa, Escola C+S de Vila Nova de Poiares e finalizou o seu percurso académico na escola Secundária D. Dinis em Coimbra. Trabalha na empresa Stazza, uma conceitada marca de acessórios de moda. 

Uma "piquena" história ...
A Célia nasceu em Poiares, no Hospital Velho, mas os momentos mais importantes da sua infância e de toda a sua vida foram vividos nesta maravilhosa aldeia, que é a Morta Morta, uma das mais belas aldeias do mundo, quiça a mais bela!
Onde os jovens outrora desfilavam pelas passarelas da Moura Morta, ousando mostrar os seus corpos esguios e esbeltos, desafiando e ao mesmo tendo tentando ofuscar as belezas naturais da aldeia!!
As várias avenidas e alamedas da Moura Morta estavam sempre apinhadas de gente, que passeava sempre de forma apressada mas com todo o glamour!
Toda esta fama levou a que alguns dos mais famosos fotografos do Mundo aqui se dirigissem para conseguirem as melhores reportagens fotográficas...
Foi neste momento que surgiram as primeiras Selfies
Mas com tanta "miúda" boa por metro quadrado como se pode ver na foto de baixo começaram as surgir os problemas..
Vinha gente de todo o Mundo de avião, de comboio, Metro, Navio, Submarino e até de canoa com destino à Moura Morta!
Quando chegavam e viam estas maravilhas, ficavam assim...
Uma pequena brincadeira com fotos "sacadas de noite" do Facebook da Célia...

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sábado, junho 07, 2014

Efemérides de Mouramortinos - 07 de Junho


Violeta I. Ferreira dos Santos Hill
Jovem descendente da Casa da Vinha
A Violeta nasceu em Lisboa na MAC a 7 de Junho de 2010 e é filha de Sérgio Henrique e de Sarah Hill.
Será na próximas semanas que virá visitar novamente a Moura Morta, terra natal do seu avô Alvaro.
Hoje acompanhada dos avós Malcoms e dos pais, foi almoçar a casa dos avós Ferreira dos Santos




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Efemérides de Mouramortinos - 07 de Junho


Violeta I. Ferreira dos Santos Hill
A mais jovem descendente da Casa da Vinha
A Violeta nasceu em Lisboa na MAC a 7 de Junho de 2010 e é filha de Sergio Henrique e de Sarah Hill, neta da Dª. São e do  engºÁlvaro da Vinha.
Hoje acompanhada dos pais e dos avós Ferreira dos Santos vai festejar o seu 4º aniversário na casa dos avós Malcom´s em Cascais. Aproveita e vai estrear lá o seu novo quarto de fins de semana.
Faz hoje a sua festa para a familia e amanhã a festa para os seus colegas do Colegio.




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quarta-feira, junho 04, 2014

Limpeza de Terrenos - Gestão de Combustíveis

A Limpeza dos terrenos é uma questão que nos deve preocupar a todos!
Deixo uma sugestão: porque é que a Polícia Municipal em parceria com os bombeiros não vem fazer um levantamento/identificação desses locais e dão um prazo aos proprietários para fazer a respectiva limpeza antes da aplicação da coima.

Seria importante que a Câmara desse o exemplo e limpasse os seus terrenos!


terça-feira, junho 03, 2014

Máquinas para a Abertura e Limpeza de Estradas e de Acessos ao Rio

Mail enviado ao Sr. Presidente da Câmara João Henriques pelo Presidente do Centro de Convivio da Moura Morta. Tendo chegado ao nosso conhecimento que as máquinas da Dueceira estarão ao serviço do nosso Município, envio-lhe em anexo um mapa com os pontos críticos que no nosso entender poderão ser alvo de intervenção por parte de vossas Exas.
Legenda:
1 - "Fundo da Ribeira" (Limite do Concelho de Vila Nova de Poiares), apenas indicativo
2 - Inexistência de estrada (A distância entre estas 2 estradas são cerca de 150 metros)
3 - A passagem sobre a "Ribeira da Conçalinha" está muito danificada (Esta estrada foi feita pelo Município de Arganil no nosso concelho para acesso a um ponto de água)
4 - "Ribeira da Redonda" do Este é o troço que falta para que o nosso concelho possa ficar ligado ao longo do percurso do Rio Alva, esta distância é inferior a 200 metros!
5 - Canto do Poço ( a limpeza da estrada de acesso ao Rio e aos terrenos)
6 - Ligação "Costa Alta" ao Quebra Figo" ( Esta estrada estava prevista ser realizada)
7 - Abelheira aqui apenas precisa de um pequeno arranjo, as chuvas abriram uns buracos na estrada e limpeza até ao caneiro da Moura Morta!
8, 9, 10 - Ligação da Igreja Nova ao "Lagar do Dr. Juiz" - Ribeira de Sabouga
11 - "Valongo" - Limite do Concelho de Poiares (seria importante que a Câmara de Arganil fizesse a limpeza até à estrada de alcatrão Sabouga - Vilarinho do Alva)
12- "Cavada Nova" - Limpeza da estrada
11,13 - Limpeza Valongo até ao "Cimo da Ladeira da Redonda"
11,14 - Limpeza Valongo até ao "Cimo do Vale Cabeiro"
— em Moura Morta, Coimbra, Portugal Gosto

A Ciência dos Fogos Florestais.



Incêndios Florestais


O Fogo

Fogo, de um modo geral, é o termo aplicado ao fenômeno físico resultante da rápida combinação entre o oxigênio e uma substância qualquer (madeira por exemplo), com produção de calor, luz e, geralmente, chamas. Fogo, ou mais precisamente combustão, é portanto uma reação química de oxidação.
A reação da combustão completa da madeira, que poderia ser generalizada para todo o material combustível da floresta, envolve três elementos básicos: combustível, oxigênio e calor.
Em qualquer incêndio florestal é necessário haver combustível para queimar, oxigênio para manter as chamas e calor para iniciar e continuar o processo de queima. Essa inter-relação entre os três elementos básicos da combustão é conhecida como “triângulo do fogo“. A ausência, ou redução abaixo de certos níveis, de qualquer um dos componentes do triângulo do fogo inviabiliza o processo da combustão.

Comportamento do Fogo

Taxa de Propagação do Fogo

Taxa de propagação é o termo usado para descrever a taxa segundo a qual o fogo aumenta, tanto em área quanto linearmente. Em estudos de comportamento do fogo, um dos mais importantes parâmetros é a taxa de propagação linear do fogo, ou velocidade de propagação, que pode ser medida em metros por segundo, metros por minuto ou quilômetros por hora.
Existem modelos matemáticos, bastante complexos, para se estimar a velocidade de propagação de um incêndio. O modelo proposto por ROTHERMEL, por exemplo, se baseia na teoria de conservação de energia.
Em termos práticos, a velocidade de propagação do fogo pode também ser medida diretamente em qualquer incêndio. Basta ter um cronômetro e marcar no terreno distâncias pré-estabelecidas. Cronometrando-se o tempo que o fogo leva para percorrer essas distâncias, estima-se facilmente a velocidade de propagação em qualquer unidade desejada. Apesar de ser um dos parâmetros mais fáceis de se medir em um incêndio, a velocidade de propagação é muito importante na previsão do comportamento do fogo.
Embora seja muito variável de incêndio para incêndio, por depender de muitos fatores, resultados de velocidade de propagação do fogo têm sido publicados por diversos autores em diferentes condições de queima. Esses resultados dão uma idéia dos limites de velocidade que se pode esperar do fogo, tanto em queimas controladas como em incêndios florestais.

Intensidade do Fogo

Um dos mais importantes parâmetros do comportamento do fogo é a intensidade do fogo. BYRAM (1959) definiu este termo como “a taxa de energia ou calor liberado por unidade de tempo e por unidade de comprimento da frente de fogo”. Numericamente, é igual ao produto da quantidade de combustível disponível pelo seu calor de combustão e pela velocidade de propagação do fogo, como mostra a equação de Byram:
formula0
Onde:
I = intensidade do fogo nos incêndios florestais (4 a 25.000 Kcal/m.s)
H = calor específico do material combustível na floresta (3.600 a 5.000 Kcal/kg)
w = peso do material combustível (kg/m^2)
r = taxa de propagação do incêndio (m/s)
A intensidade do fogo pode também ser estimada através de sua relação com o comprimento médio das chamas. A equação que traduz essa relação é a seguinte:
formula1
Sendo:
I = intensidade do fogo em kcal/m.s.
hc = comprimento das chamas em m

Altura de Crestamento

A temperatura alcançada, a determinada altura, pela coluna de convecção acima do fogo, depende de três fatores: a intensidade do fogo, a temperatura do ar e a velocidade do vento. A determinada intensidade do fogo, ventos fortes tendem a dissipar a coluna de convecção horizontalmente, reduzindo a altura de crestamento letal. A temperatura do ar também é importante porque o acréscimo de calor necessário para matar a folhagem depende naturalmente da temperatura inicial.
VAN WAGNER descobriu que a altura de crestamento letal em copas de coníferas varia com a potência de 2/3 da intensidade do fogo, ou seja:
formula2
Incluindo os efeitos da velocidade do vento e da temperatura ele desenvolveu a seguinte equação, para calcular a altura de crestamento letal para povoamentos de Pinus ponderosa:
formula3
Sendo:
hs = altura de crestamento letal em metros;
I = intensidade do fogo em kcal/m.s;
V = velocidade do vento em m/s;
T = temperatura do ar em °C;
De acordo com a estrutura da equação, a altura de crestamento é proporcional à intensidade do fogo e à temperatura do ar e inversamente proporcional a velocidade do vento.

Tempo de residência

O tempo de residência, ou o intervalo de tempo em que a frente de fogo permanece num determinado ponto, é também um importante componente do comportamento do fogo. Essa importância se deve ao fato de que os danos causados à vegetação dependem não apenas da temperatura do fogo mas também do tempo de exposição da vegetação a essa temperatura.
O tempo de residência pode ser calculado através da velocidade de propagação do fogo e a profundidade (ou largura) da chama. Profundidade da chama é a distância horizontal entre as duas extremidades da chama. A relação é a seguinte:
formula4
Sendo:
tr = tempo de residência em segundos;
P = profundidade da chama em metros;
r = velocidade de propagação do fogo em m/s.

Temperatura Letal

Chama-se de Temperatura Letal para os tecidos das árvores aquela que provoca a sua morte. Ela é inversamente proporcional ao tempo de exposição àquela temperatura. Por outro lado, aquantidade de calor que chega ao câmbio é inversamente proporcional à espessura da casca e diretamente proporcional ao conteúdo de umidade da casca. De um modo geral, sabe-se que temperaturas de 60oC provocam a morte do câmbio em 2 a 4 min; a 65oC, a morte se dá em menos de 2 minutos.
Nelson, observando Pinus, nos Estados Unidos, constatou a morte das acículas em 6 min, com temperatura de 54°C; em 30 segundos a 60ºC; e instantaneamente, a 64ºC.
A Temperatura Letal pode ser estimada pela seguinte expressão:
T = a - b . ln(t)
Onde:
T = temperatura letal (ºC)
a e b = constantes
ln = logarítimo natural
t = tempo de exposição(min)

Efeitos do Fogo

Os incêndios florestais podem causar diversos tipos de danos às florestas, dependendo das condições existentes, principalmente tipo de floresta, combustível e clima:
Danos às árvores – São os danos mais visíveis e que mais chamam a atenção após a ocorrência de um incêndio. Variam bastante, dependendo da intensidade e tempo de duração do fogo, da espécie florestal e da idade da árvore. Árvores jovens são muito mais sensíveis ao fogo que as adultas, da mesma maneira que as folhosas resistem menos ao fogo que as coníferas. A morte das árvores geralmente é provocada pelo aquecimento do câmbio acima da temperatura letal e por este motivo árvores mais velhas, por possuírem casca mais espessa, dando maior proteção ao câmbio são mais resistentes. Da mesma forma as coníferas, que geralmente possuem casca mais espessa, são mais resistentes do que as folhosas. A destruição total das árvores pelo fogo não é muito frequente, a não ser em incêndios de extrema intensidade. Geralmente as árvores de médio e grande porte ainda podem ser parcial ou totalmente aproveitadas após um incêndio.
Danos ao solo – incêndios de grande intensidade, ou mesmo de média intensidade mas repetindo-se periodicamente em um mesmo local, podem provocar sérios danos ao solo. A destruição da camada orgânica expõe o solo às intempéries, provocando modificações nas suas propriedades físicas, principalmente porosidade e penetrabilidade de água. Solos argilosos tornam-se duros, dificultando a penetração da água. Solos arenosos tornam-se friáveis, perdendo o poder de retenção de água. Em ambos os casos há um favorecimento à erosão dos solos.
Danos ao caráter protetor da floresta – a floresta se constitui num importante agente protetor do ambiente, exercendo influência contra deslizamentos, avalanches, inundações, erosão e invasão de dunas. É notória também a ação da floresta como reguladora do regime hidrológico. O solo florestal, protegido pelas copas das árvores contra o impacto direto da chuva, coberto de húmus e serapilheira, funciona como uma esponja natural, porosa, absorvendo e facilitando a infiltração da água da chuva. O fogo intenso, principalmente quando destrói a copa das árvores e expõe o solo mineral através da queima da serapilheira e do húmus, modifica toda a situação, expondo a área a vários distúrbios ambientais.

Redução da resistência das árvores – O fogo, acima de certa intensidade, mesmo quando não causa a morte das árvores, pode debilitá-las sensivelmente. Cicatrizes deixadas pelo fogo favorecem o ataque de insetos e fungos, os quais, se instalarão e reproduzirão, causando grandes danos à madeira remanescente ao incêndio. Por esta razão, sempre que ocorrer um incêndio de grandes proporções, deve-se ficar atento a fim de se evitar surtos de pragas e doenças.
Danos à fauna – Os incêndios florestais podem causar danos diretos ou indiretos aos animais que vivem na floresta. Diretos, através da morte dos animais que não conseguem escapar do fogo. Indiretos, Pelas modificações provocadas ao habitat dos animais principalmente ao que se refere à alimentação e abrigo. A intensidade e o tipo de danos dependem das características e épocas dos incêndios. Apesar dos animais terem grande capacidade de pressentirem o fogo e fugirem, grandes incêndios podem encurralá-los e causar mortalidade. O incêndio da quarta feira de cinzas de 1983 na Austrália, por exemplo, matou cerca de 300.000 ovelhas. Incêndios na primavera são particularmente daninhos devido a destruição de ninhos e animais jovens, ainda sem grande capacidade de fuga.
Danos ao aspecto recreativo da floresta – Em muitos países do mundo, inclusive o Brasil, as florestas são utilizadas como local de recreação, onde populações urbanas vão passar fins de semana, fugindo da vida agitada das cidades. As florestas usadas para esta finalidade, geralmente parques nacionais, estaduais ou municipais, apresentam sempre um agradável aspecto paisagístico. Um incêndio florestal fatalmente alteraria esse aspecto agradável, tornando florestas, pelo menos temporariamente, imprópria às atividades recreativas.
Danos ao planejamento florestal – O fogo interfere tanto na qualidade quanto na quantidade da produção madeireira das florestas. A capacidade produtiva da floresta pode ser afetada de três maneiras. Em primeiro lugar, um incêndio de grande intensidade pode mudar totalmente o tipo de vegetação, muitas vezes favorecendo a regeneração de espécies pioneiras de menor valor econômico. Em segundo lugar, o fogo pode reduzir a densidade da floresta, diminuindo sua capacidade produtiva. Finalmente, o fogo altera o “princípio da persistência”, isto é, o rendimento sustentado da floresta, por forçar o corte prematuro de árvores danificadas. Em caso de possuir seguro contra incêndio uma empresa pode se ressarcir dos prejuízos monetários correspondentes ao valor da madeira perdida, mas os danos ao planejamento florestal são irreparáveis.

Danos a propriedades – Além dos danos à vegetação, os incêndios podem danificar outras propriedades tais como casas, outras construções, veículos e equipamentos diversos. Vários exemplos testemunham a força destruidora dos incêndios florestais. O incêndio de Maine, E.U.A., em 1947, destruiu 800 residências. Em 1963, no Paraná, o fogo destruiu cerca de 8.000 imóveis, entre casas, galpões e silos, deixando aproximadamente 5.700 famílias de trabalhadores rurais desabrigados. Esse mesmo incêndio queimou tratores, equipamentos e diversos veículos. Na Austrália em 1983, cerca de 5.000 casas foram destruídas por um único incêndio florestal. Em Oakland, Califórnia, E.U.A., um incêndio em 1971 destruiu cerca de 5.700 casas e centenas de veículos.
Danos à vida humana – incêndios de grande intensidade além de destruírem florestas e outros bens materiais algumas vezes provocam ferimentos e até mesmo mortes de pessoas envolvidas ou não no combate. Na Austrália, por exemplo, em 1932 um incêndio florestal matou 71 pessoas, tragédia que se repetiu em 1983, quando 75 pessoas foram mortas por um incêndio que atingiu cerca de 400.000 ha. No Canadá, entre 1969 e 1978 os incêndios florestais mataram 13 pessoas. Os incêndios de Oakland, em 1991, e do Colorado, em 1994, ambos nos Estados Unidos, mataram 25 e 14 pessoas, respectivamente. No Brasil, o incêndio do Paraná, em 1963, provocou 110 mortes, o incêndio do Parque do Rio Doce, em Minas Gerais, em 1967 matou 12 pessoas, e em 1988, incêndios em quatro estados (Minas Gerais, São Paulo, Paraná e mato Grosso do Sul) mataram 8 pessoas. Mas a maior catástrofe provocada por um incêndio florestal foi em Wisconsin, E.U.A., em 1871, quando 1.500 pessoas foram mortas pelo fogo.

Fogo Controlado

O fogo controlado pode ser uma ferramenta útil para se alcançar várias metas no manejo florestal, inclusive (paradoxalmente) no próprio combate ao incêndio. Assim, o fogo é um agente natural: na redução do material combustível; na raleação e; na sucessão vegetal.
O fogo é o mais prático e econômico de todos os meios conhecidos de preparo do terreno para plantio, embora só deva ser utilizado com técnica e sob determinadas condições de clima e solo.
Em plantações de eucaliptos, após as árvores atingirem certo porte, o fogo pode ser usado para evitar a competição de espécies vegetais indesejáveis no sub-bosque, pois a maioria das espécies de Eucalyptus são resistentes ao fogo.
As Leguminosas, um dos mais importantes gêneros vegetais, são de um modo geral, 5 vêzes mais abundantes após o fogo, do que antes.
Na Agricultura, o fogo é frequentemente utilizado: para controlar certas pragas, destruir sementes de ervas daninhas, eliminar doenças de plantas, na colheita da cana-de-açúcar e para eliminar resíduos de colheitas.
 Causas de Incêndios Florestais

Antrópicas

São aquelas causadas pela ação do homem, como: fogueiras de festas juninas, de pescadores, de aquecimento de comida as margens das rodovias, limpeza de rodovia com queima da vegetação retirada, fósforos acessos jogados dos veículos, cigarros, limpeza de pastos, limpeza de área de mato para agricultura, piromaníacos, atentados de movimentos radicais, etc.

Naturais

Causadas por fenômenos naturais, como raios e vulcões.

Medidas Preventivas

A prevenção de incêndio de causa humana, que pode ser alcançada através da educação da população, da regulamentação do uso da floresta e da aplicação da legislação pertinente, ainda apresenta um grande potencial para aperfeiçoamento. Várias medidas podem ser adotadas, no sentido de prevenir os incêndios, dentre elas:
  • Conhecimento sobre umidade do ar, e se precaver nos períodos de temperaturas altas, aumentar a vigilância, iniciar as prevenções e estar preparado para combate.
  • Nas áreas de maior circulação, o risco sempre é maior, manter sempre limpas, evitando a presença de combustíveis.
  • Quando for necessário a queima, ter sua autorização da autoridade competente, e cumprir todas as regras da autorização.
  • Exija periódicas revisões nas instalações elétricas, externas e internas, evitando curtos circuitos e lançamentos de chispas.
  • Se área de turismo, colocar cartazes lembrando do perigo de fogueiras mal ou não apagadas, cigarros etc.
  • Manter sempre em lugar seguro e longe das residências, lenha, combustíveis, óleos, gás etc.
  • Cuidados com usos de velas ou candeeiros, certifique-se de ter apagado antes de dormir. Evite deixar nos quartos de crianças.
  • Não salte balões em festas juninas, ou mesmo brinque com pólvora. A beleza pode se transformar em desgraça. Saiba utilizar nas áreas corretas.
  • Estabeleça com seus vizinhos uma rota de saída de emergência, no caso de incêndio florestal.
  • Convença também seus vizinhos a fazerem o curso de prevenção e combate de incêndios florestais.
  • Divida as tarefas, no caso de incêndio, alguém deverá cuidar dos idosos e doentes.
  • Tenha sempre a mão os equipamentos necessários, como materiais de combate, lanterna com pilhas em bom estado, primeiros socorros, etc.
  • Guarde em lugar de fácil acesso todas as ferramentas de combate aos incêndios florestais, limpas e revisadas.

As Máquinas já cá estão...e Agora?

As Máquinas chegaram já à Moura Morta.
As Máquinas da Dueceira (Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça da qual fazem parte os concelhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Lousã, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra, Pedrogão Grande e Vila Nova de Poiares) estão desde ontem ao serviço do no nosso Município!
Estes equipamentos de grande porte permitem fazer a limpeza de acessos, estradas florestais, alargamento caminhos que foram danificados pelo inverno ou pela vegetação, sendo um dos objectivos desta intervenção a protecção contra incêndios, facilitando a circulação dos bombeiros e acesso a pontos de água.
Esperemos que as Juntas de Freguesia e o Município rentabilizem ao máximo estes recursos!

Ao longo de muitos anos as maquinas consignadas a estes serviços de limpeza de matas e aberturas de caminhos quer para chegar a pontos de agua, quer para circular dentro de matas, quer para interligar povoados e aldeias, foram postas ao serviço das comunidades mais isoladas e desertificadas.
O enquadramento destas maquinas estariam ao serviço das autarquias que assim as dispunham para as melhores actuações a bem das comunidades.Uma actuação para combater a "industria do fogo".
 O alargamento e melhoramento de algumas estradas e estradões que benificiaram directamente os industriais de madeiras permitiu tambem uma melhor mobilidade dos residentes nos seus terrenos e matas e assim uma actuação mais eficaz da Protecção Civil ou dos Bombeiros no combate a Fogos Florestais.
Tambem são estes industriais das madeiras  que após as suas intervenções nas matas, degradam as referidas estradas e degradam terrenos adjacentes de vizinhos sem que venham ou sejam obrigados a repôr as situações encontradas. Por vezes como agradecimento, ainda cortam e estragam abusivamente propriedade de terceiros.  Uma fiscalização mais cuidada não se perdia nada.
http://www.prociv.pt/cnos/Pages/ListaFogos.aspx

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Trilhos para as Caminhadas.

Com a marcação dos Trilhos para as Caminhadas, tem-se descoberto a beleza das paisagens ribeirinhas da Moura Morta. O Rio Alva é dos Rios mais bonitos deste país com paisagens espectaculares.










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