quarta-feira, agosto 29, 2018

O Coimbrinhas da actualidade

Uma analise interessante do poeta e Professor Carlos Carranca sobre os Coimbrinhas das novas gerações. Um homem da Lousã.
O ILUSTRE COIMBRINHA
O problema principal do "coimbrinha" é sê-lo. Olha para a Torre da Universidade e diz "ainda está lá no cimo, estamos protegidos pela divina graça da ilustração". Vive como se a cidade fosse o universo e a Universidade o seu centro. Tudo gira à sua volta. 
O problema do " coimbrinha" é que é uma raça danada que leva e tráz e não acrescenta em valor, mas em doutores. Exibe erudição e retórica mas tem dificuldade em demonstrar hoje que sabe pensar. 
O problema do "coimbrinha" é conviver em português mas preferir línguas mortas.
E está convencido que se fala mais correctamente em Coimbra que nas outras cidades do país. 
O problema do "coimbrinha" é que perdeu o país e não ganhou a cidade. 
O problema do "coimbrinha" é que desenraizou e já não há adubo que lhe valha. Está perdido de si mesmo e não conhece a história contemporânea da cidade que habita.
O problema do "coimbrinha" é, faça o que fizer, nunca se comprometer. O problema do "coimbrinha" é que deixou há sessenta anos demolir a Velha Alta, com a mesma irresponsabilidade como deixa hoje a Baixa.
O problema do "coimbrinha" é que é escolástico sem ter tido escola. 
O problema do "coimbrinha" está em viver dos pergaminhos mas desconhecer a respiração da cidade. 
O problema do "coimbrinha" confunde-se perigosamente com o que resta do espírito do lugar.
Mas, felizmente, há excepções que habitam a cidade e lhe emprestam a luz que foi perdendo e não são "coimbrinhas " e acredito que sejam muitas.
Carlos Carranca
28.8.2018

quarta-feira, agosto 15, 2018

Arruda - Planta aliada contra as varizes e diminui a ansiedade

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Planta só pode ser consumida após orientação de médico ou nutricionista, o consumo sem recomendação pode gerar problemas de saúde
A arruda é uma planta aromática e pertence à família Rutaceae. Ela tem origem européia e um cheiro intenso, é considerada um herbácea, utilizada desde a antiguidade, muito conhecida também na medicina natural e para o preparo de sucos. Em algumas religiões de matriz africana, ela é muito utilizada, pois acreditam que tenha o poder de afastar mau-olhado, no entanto isso não é comprovado cientificamente.
Nutrientes
A arruda conta com boas quantidades de rutina, substância que aumenta a resistência dos vasos sanguíneos. Ela ainda facilita a absorção da vitamina C, nutriente que também está presente na arruda e que ajuda a melhorar a imunidade. O óleo essencial que contém undecanona, metilnonilcetona e metilheptilcetona também estão presentes na arruda e possuem propriedades calmantes.
A planta ainda conta com quercetina que tem propriedades analgésicas e psoraleno, que é empregado em casos de vitligo e psoríase. A alantoína, que é responsável pelo efeito cicatrizante, está presente na arruda.
Benefícios em estudo da arruda
Boa contra varizes: A rutina presente na arruda é responsável por aumentar a resistência dos vasos sanguíneos, evitando rupturas. Por isso a planta é utilizada no tratamento contra varizes. Contudo, o uso da arruda deve ser só tópico.
A arruda é aliada contra as varizes
Diminui a ansiedade: A arruda possui o óleo essencial, que contém undecanona, metilnonilcetona e metilheptilcetona. Quando essas substâncias são aspiradas, elas possuem propriedades calmantes e diminuem a ansiedade.
Diminui dores: A arruda também é muito utilizada para aliviar dores de cabeça. Isto porque ela contem um óleo essencial com undecanona, metilnonilcetona e metilheptilcetona, todas essas substâncias possuem propriedades calmantes ao serem aspiradas e aliviam as dores.
Quantidade recomendada
O consumo de cerca de 30 mg de arruda por dia não apresentou nenhum dano à saúde de pessoas saudáveis e que não estavam grávidas.
Efeitos colaterais
A arruda em contato com a pele e a exposição solar pode causar bolhas na pele. Isso foi observado em pessoas que apanham a arruda fresca e também em quem esfrega a arruda fresca na pele como um repelente de insetos. O óleo volátil da arruda é irritante, podendo resultar em danos renais e degeneração hepática se ingerido.
Riscos do consumo em excesso
Ingerir mais de 100 ml de óleo de arruda ou aproximadamente 120 gramas de folhas da planta em 1 única dose podem causar uma dor gástrica violenta, vômito, e complicações sistémicas, incluindo a morte. A ingestão oral de 400 mg por kg administradas às cobaias animais foi relatada ser fatal, causando hemorragias das glândulas adrenais, do fígado, e do rim.
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