quinta-feira, setembro 30, 2010

I have just created a Funtastic Face

quarta-feira, setembro 29, 2010

Uma Viagem para o Futuro ...

Um descendente de mouramortinos vai casar.
Aqui estão os bilhetes da viagem para o futuro.

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terça-feira, setembro 28, 2010

Atenção às linhas telefonicas de 707

Talvez não saibam, mas é assim..... pagar e não bufar.



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BITAITES - 2

Pelo entusiasmo criado com os Bitaites e para não se misturarem comentarios que por vezes estão fora do contexto, por sugestão dada por um anonimo, criou-se o Bitaites da Semana.
Assim aqui pode tregiversar sobre o que lhe aprouver.

Diga as suas verdades e dê os seus palpites a bem da Moura Morta. Não se esqueça que a Moura Morta é mais conhecida já pelo mundo inteiro, do que cá dentro.

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segunda-feira, setembro 27, 2010

Sondagem Mouramortina





  1. Escolha a sua opção
  2. Carregue no Vote para Votar
  3. Carregue no View Results para ver os Resultados da Votação

Jaime Soares está disponível para a Distrital

quinta-feira, setembro 23, 2010

ALMOÇO DO POVO - Dia 26 Domingo



Apos a realização da Poiartes em que o Centro de Convivio e a sua Direcção participaram activamente nas jornadas de gastronomia , irá decorrer um Almoço de Convivio no proximo Domingo dia 26 na Moura Morta.
Todos os elementos que participaram gratuitamente e em esforço pessoal, irão ver assim reconhecidas pelo povo e seus convidados o esforço e o merito associativo.
Tambem se insere numa recolha de fundos para futuras obras no Centro de Convivio bem como da promoção e imagem da Moura Morta no exterior.
Este Blogue e os bloguistas da Moura Morta têm mantido uma actividade interessante na internet onde quase todos os dias tambem atraves do FB se fala ou dá a conhecer a Moura Morta por esse mundo fora.

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Bitaites - 1

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sexta-feira, setembro 17, 2010

A nossa Tasquinha no Poiartes 2010

Esta foi a equipa que liderou a cozinha na Tasquinha da Moura Morta no Poiartes 2010.

Luísa, Fátima "do Zé Luis", Pacheca e Fátima "do Rui"
Foi sempre uma correria tal a quantidade de pratos servidos a cada refeição; de realçar que alguns do artesão fizeram todas as refeições na nossa tasquinha.
Durante a tarde já a preparar o Jantar dos nossos visitantes.

Com tantas refeições servidas as tarefas foram dividas de uma forma espectacular, em que se notava o trabalho de equipa. Na cozinha além da comida era também lavada a loiça, tarefa que foi assegurada pela Fátima do Zé Luís, pela sua filha Célia e pela Tita (filha do Mário).
Já a parte dos copos quem ficou responsável por os lavar foi o nosso Tesoureiro o Zé Luís, portanto esteve nos copos todo o dia... hehehehe

A preparação do pratos esteve à responsabilidade da nossa Chef de Cozinha a Pacheca, e ajudada pela Fátima do Rui e pela Luísa.

Na parte de servir à mesa esteve o Zé António, o Luís, a Elsa, o mouramortino, o marido da Tita e um amigo. O pior servente de mesa foi o mouramortino, só livros de reclamações preenchidos foram uns cinco.
A mulher que geria o dinheiro e as senhas dos artesãos foi a nossa Presidente a Nazaré, já a parte do Bar foi assegurada pelo Mário (da Meda), pelo António da Nazaré e pela Mariana.

Queria dar os meus parabéns a menina que simpaticamente tirou todos os cafés, à Mariana Lopes, filha da Fátima do Rui.

Já à tarde ia longa quando a equipa se sentou para almoçar, estávamos cansado mas felizes porque estava tudo a correr lindamente.


Mesmo durante a tarde ainda iam surgindo pessoas para almoçar.

No fim da noite enquanto os outros já estavam fechados os clientes continuavam a chegar, no sábado depois da presidente ir embora portanto já só tinha ficado eu e o Mário, o Luís, a Elsa e o Zé António ainda vendemos mais de 60 Minis... até que a policia Municipal nos pediu para fechar a tasquinha!


Outra das pessoas que também ajudou na tasquinha foi a Diana, filha do Vasco da Ti Maria Lima, mas que se dividiu entre a nossa tasquinha e da Ervideira onde também têm raízes familiares.

quinta-feira, setembro 16, 2010

A nossa Tasquinha no Poiartes 2010

No fim da noite de sábado já eram mais de duas da manhã e este era o ambiente na nossa tasquinha, o movimento era de tal forma que mantínhamos 3 pessoas no bar contanto comigo, mas eu a essa hora só lá ia se fosse para ajudar a trazer Minis.

Durante o Jantar quase tive que chamar a Gnr, pois estava a ser vítima de assédio, não paravam de me chamar por tudo e por nada eu já estava a desconfiar, diziam que faltava os guardanapos, partos, talheres, ainda por cima quem estava a reclamar era a mais gira da mesa... Tanto foi que a Tita até veio em minha defesa!!!hehehehe



Além do jantar na nossa tasquinha estes visitantes fizeram uma surpresa a uma das meninas do grupo que fazia anos ainda fizemos uma festa maior.

Ainda no sábado estiveram sentados à mesa duas figuras de peso da Moura Morta, o Presidente da Assembleia Geral, o eng. Álvaro da Vinha e o Presidente dos Mosqueiros do Alva o Dr. Sérgio Silva; era só paparazzi e fotógrafos por todo o lado.
O Luís devia estar a conversar e o mouramortino também, desta forma quem assegurava que a malta não passava fome era o Zé António.

A nossa ficou o António e sua esposa a nossa Presidente do Centro de Convívio a Nazaré.
Enquanto todos trabalhavam, a Mariana estava a tirar cafés, o Zé António ia buscar bebidas, o Zé Luís preparava os guardanapos, o Mário preparava a broa e os Melões, o mouramortino estava na conversa.

Fim-de-semana de BTT em Vila Nova de Poiares


Eu também irei participar nesta prova, mas fica prometido que não colocarei a minha classificação... hehehe

APELO - Pela Susana Ferrão

Bons amigos, com um apelo de um amigo de Coimbra.

Como é do vosso conhecimento, a minha sobrinha
Susana, filha do meu irmão Zeca, tem uma leucemia linfoblástica aguda, diagnosticada no passado mês de Agosto.

Iniciou desde então ( estamos absolutamente convictos), uma luta contra a doença que irá seguramente vencer.
A Susana vai precisar de fazer um transplante de medula, mas para isso necessita de um dador compatível, o que não é muito fácil de encontrar.

Dar sangue é um acto simples rápido e indolor. É um apelo/pedido que vos faço.
O local de recolha pode ser feito nos HUC, no centro de Histocompatibilidade (junto à entrada principal).

Há contudo requisitos a preencher:

Ter entre 18 e 45 anos

Mais de 50 kg e não ter recebido transfusões de sangue após 1980.

Conto convosco. A Susana é o prolongamento natural do pai Zeca. Linda, generosa, amiga, alegre, solidária, e com um sorriso irradiante.

Vai ganhar esta batalha. A família e a grande legião de amigos, vão ajudá-la a ultrapassar esta fase difícil da sua vida.

Um abraço amigo

Tó Ferrão

Nota: A Susana Ferrão é filha de uns amigos meus que passaram a sua juvventude no Bairro Marechal Carmona ( Noron de Matos). Um abraço solidario ao Zeca Ferrão e à Graça sua esposa.
Alvaro da Vinha

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quarta-feira, setembro 15, 2010

Torneio Internacional de Pesca à Pluma na Moura Morta

terça-feira, setembro 14, 2010

Agrupamento de Vila Nova de Poiares

Eduarda Carvalho, directora do Agrupamento de Vila Nova de Poiares,

disse que o centro escolar do seu agrupamento não vai abrir por "atrasos nas obras" e referiu vários casos de lugares de professores que estão por ocupar.

MOURA MORTA - Vista com bons olhos

Apresentamos algumas das vistas panorâmicas da Moura Morta.

Não ha duvida que a Moura Morta é linda vista de qualquer lado.

Moura Morta vista do terraço do Centro de Convivio
Observa-se a estrada que vai para a Ladeira da Fonte. Ao longe o Cimo da Rua e o Vale de Cabeiro. Á esquerda o Vale e o Esteval.

Moura Morta vista da Estrada da Beira na cortada para o Caneiro
Avista-se todo o espinhaço do casco urbano da Moura Morta desde a Rua de Cima ate ao Adro da Capela. Ao fundo a Igreja Nova e a Serra do Vidoeiro onde se avista a Casa do Vigia e a antena da Optimus

Moura Morta vista da estrada do Maxial
Avista-se todo o espinhaço do casco urbano da Moura Morta desde a Rua de Cima ate à Capela. Em primeiro plano o Rio, o Caneiro e a casa do Eng.º do Tabaco. Ao longe a Serra de SãoPedro, vendo-se ainda o Barreiro, o Vale de Tronco e a Ponte da Mucela.
Moura Morta vista de trás do Convívio
Avista-se todo o corpo central da Moura Morta desde o Adro da Capela ate ao Cabeço de Selado.No primeiro plano o Rio e as insuas junto ao Caneiro. Pode-se ver o novo estradão que vai das Secarias ao Caneiro e sobe às Correguinhas. Em fundo a Ladeira da Fonte, o Vale de Cabeiro e a Mata.
Moura Morta vista do Vale de Cabeiro
Avista-se em primeiro plano a Vinha, a Barroca, o Cimo da Rua, a Rua de Cima o Convívio e o Campo de Jogos. Ao longe a Estrada da Beira e a Capela de Mucelão.

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segunda-feira, setembro 13, 2010

Poiartes 2010

E tudo começou ainda na Quinta feira com a preparação de todo o material, mesas, cadeiras, frigoríficos, arcas congeladoras, loiças e todo o material necessário para nossa tasquinha.
Na sexta feira estava tudo pronto para se iniciar a maratona de 3 dias e proporcionar aos nossos visitantes refeições agradáveis e boa disposição.



A CONFRARIA DA CHANFANA reuniu em Poiares

Chanfana voltou a reunir confrades em Poiares

Estamos no patamar cimeiro das confrarias portuguesas”, afirmou ontem o presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares, Jaime Soares, no IX capítulo da Confraria da Chanfana. Os confrades reuniram-se num encontro interno e discreto, mas deixaram a promessa: para o ano, o X capítulo “será um marco”.

Já na forja a Confraria do Peixe do Rio.

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quarta-feira, setembro 08, 2010

Sempre o pão

Uma herança bem antiga, esta do pão. Tão antiga que morre nas profundezas do nascimento da civilidades nas práticas alimentares.

É também o pão que fará a destrinça entre os homens civilizados e os homens bárbaros. É também o pão que revela o homem transformador, o homem do saber fazer. O saber fazer que, para além do pão, também chega ao azeite e ao vinho, trempe fundamental da nossa civilização mediterrânica.

Os romanos como povo difusor da cultura da alimentação, tinham no pão um emblema forte da sua dieta. No entanto, aquando da sua chegada a terras lusitanas, já por cá existia o pão fermentado em detrimento do pão ázimo. Talvez por via desta simbiose, conquistador conquistado, nos costumes alimentares, se tenham demorado por cá tanto tempo.
Ainda hoje somos guardadores zelosos desta epopeia do pão. Do pão, símbolo dos anseios do povo nas palavras de políticos e poetas. Pão e circo; a paz, o pão, a saúde, a habitação… Do pão, mote das sentenças populares:

pão, pão, queijo, queijo; a pão e laranjas; comer o pão que o diabo amassou. Do moreno pão de trigo que em tempos também foi de centeio, como tempos antes o tinha sido de outras sementes.

E tal como a nossa cultura não dispensa o azeite e o vinho, não prescinde igualmente do pão nosso de cada dia. O pão, cujo oscilar de preço nos continua a provocar o barómetro interior do nosso descontentamento mais elementar. O pão, o único produto a que o Salazar nunca permitiu subir o preço - coisas da sensibilidade primária de qualquer ditador que o quer continuar a ser.

Disse-nos recentemente a comunicação social que a cotação do trigo bateu o recorde, o que inevitavelmente terá consequências acrescidas para uma panóplia de bens alimentares essenciais. O aumento do consumo de carne nos países em desenvolvimento, principalmente na China e na Índia, está na origem da subida dos preços. O sustentar das necessidades básicas dos homens, tem um impacto tal no andar do mundo que, talvez, o abane mais que o crescente e desmesurado aumento do preço do petróleo. É a supremacia da necessidade de satisfazer o óbvio em detrimento do supérfluo.
Mau augúrio este indicador transmitido pelas bolsas de valores. Um mundo que contende pela posse de produtos básicos, é certamente um mundo à beira de convulsões imprevisíveis. No entender de que esse imprevisível é onde assenta hoje o omnipresente mercado global. Mercado que, não esqueçamos, é composto por uma imensidão de seres humanos capazes de pontapear a harmonia reinante a qualquer momento e em qualquer direcção. É dos livros!

Do Joaquim Pulga

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Poiartes 2010

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O Caneiro está a ficar mais bonito

Quarta-feira, Novembro 08, 2006

Era assim o Caneiro há 4 anos




Parece que os donos da casa do Caneiro (esta casa pertence à Quinta da Carvalha ) já deram inicio ao seu processo de reconstrução.
A casa mandada construir por Albino Henriques, foi abandonada ao longo do tempo e o grande incêndio de 1993 levou à sua ruina, apenas ficando as paredes mestras.
Seria uma grande ideia se ali fosse construído um restaurante visto que ao lado se produzem os melhores vegetais da região e tem como vista sensacional o penhasco das ladeiras da Moura Morta!
Sim para quem não sabe, nos terrenos fertéis junto ao rio é praticada agricultura biológica.

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segunda-feira, setembro 06, 2010

CUIDADO com os Pneus Novos

Se agora precisarem de mudar de pneus, tenham em atenção à data de fabrico para que em 2012 não tenham de comprar outros...

É que a partir de *2012* a norma da *validade de 4 anos* para os pneus entrará em vigor em toda a UE.

Assim, aqui vão algumas informações úteis, que vale a pena divulgar para o

maior número possível de pessoas, pois a maioria desconhece-as.

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sexta-feira, setembro 03, 2010

JOSE TORRES Faleceu ....


O antigo jogador da selecção nacional , ex-capitão do Benfica e ex- Seleccionador nacional faleceu hoje.

O antigo jogador de futebol faleceu na madrugada desta sexta-feira, vítima de doença prolongada.
José Torres jogou no Benfica entre 1959 e 1971, foi capitão de equipa dos encarnados e esteve presente em três finais europeias (1963, 1965 e 1968).
O jogador marcou também presença no Mundial de 1966, em Inglaterra, ao serviço de Portugal. Recorde-se que nessa competição, os "Magriços" obtiveram um surpreendente terceiro lugar.

quinta-feira, setembro 02, 2010

O MULTIBANCO ..... 2 SET 1985

Naquela manhã, o país estava no Rossio. Parecia ficção científica, coisa de Deus ou do Diabo. Olhares curiosos colados àquele pequeno ecrã a preto-e-branco. A saída das notas colhia espantos em todas as bocas. Uma máquina de dar dinheiro. O primeiro Caixa Automático Multibanco comemora 25 anos.

Inserir o cartão, digitar um código e receber dinheiro. A 2 de Setembro de 1985, Portugal despertou diferente.

Floresta de Penela aos retalhos

O empresário Manuel dos Santos, conhecido por ser o construtor da Urbanização da Quinta de São Luiz, no concelho de Montemor-o-Velho, está à beira de concluir aquilo a que se pode chamar um processo de emparcelamento de terrenos florestais no concelho de Penela, onde vão nascer dois resorts de montanha, projecto inédito em Portugal.

Para executar esta tarefa hérculea (que implicou assinar cerca de duas mil escrituras) foram necessários três anos, uma demora que justifica o desafabo de Manuel dos Santos: “não volto a meter-me noutra igual”.

Todavia, a persistência acabou por dar resultados e agora é tempo de meter mãos à obra. O próximo passo será apresentar o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRC), o que deverá ocorrer no próximo mês.

Trata-se de recuperar uma parte da serra situada na freguesia do Espinhal, nomeadamente as aldeias abandonadas do Esquio e Pessegueiro, para fins turísticos e desportos de aventura.

A burocracia que consumiu tanto tempo e dinheiro desde 2008 revela também “a falta de vontade política do Governo para implementar uma estratégia para a floresta”, constata Paulo Júlio, presidente da Câmara Municipal de Penela. Com prova do que diz – se não bastassem os incêndios florestais que se repetem todos os anos – o autarca denuncia que “fala-se tanto da constituição das Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), mas afinal, até agora nenhuma funciona”. Ou seja, sem emparcelamento das terras não é possível fazer limpeza das florestas nem apresentar candidaturas a financiamentos com o mesmo fim.

Paulo Júlio considera que a floresta só resistirá “se for encarada como desígnio nacional”. Caso contrário, perante a desertificação acentuada que deixa os terrenos ao abandono, nada restará dentro de poucos anos anos.

quarta-feira, setembro 01, 2010

Assim vai a Lingua Portuguesa


Podemos não emitirmos opinião sobre a proliferação de lojas chinesas implantadas (ou plantadas?) de Norte a Sul do nosso País. Podemos até nem discutir as vantagens ou prejuízos que tal facto trouxe ao pequeno comércio num sentido mais restrito,ou à economia nacional num sentido mais lato. Mas será que não podemos ao menos exigir que haja algum respeito pela Língua do País que os acolheu?
Vejam só este exemplo que, não sendo dos piores, é bem significativo.
Titá

O Rio Alva vem preto .....


Uma enxurrada de água e lama invadiram ontem, ao final do dia, a estrada de ligação entre Seia e S. Romão e provocaram inundações em oito casas.

A enxurrada foi provocada por uma tempestade que fez cair muita chuva, aumentando o caudal de um riacho que vem da encosta da serra da Estrela.

Esta é já uma consequência do grande incêndio que devastou a serra este Verão. O presidente da câmara de Seia já tinha alertado para esta possibilidade em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.

Carlos Camelo está também preocupado com a possibilidade de a captação de água no rio Alva que é feita na Senhora da Ribeira poder vir a ficar contaminada.

A Estação de Tratamento de Água da Senhora da Ribeira abastece não só o concelho de Seia, mas também partes do concelho de Gouveia e Oliveira do Hospital.

O rio preto em que se transformou o riacho que galgou as margens na cidade de Seia, deu trabalho aos bombeiros, durante toda esta noite na limpeza das habitações e da estrada.

O comandante dos bombeiros de Seia, Virgilio Borges, está igualmente preocupado com o dia de hoje, uma vez que está prevista a queda de chuva forte para a região.

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Rádio Santo André 100.5 Fm

Mais um pouco de historia de S. Martinho da Cortiça

Freguesia de S. Martinho da Cortiça

Esta freguesia, com a da Carapinha (que foi constituída em curato pelos princípios do séc. XVII) fazia parte do senhorio de Pombeiro. A sede das funções comunais era a povoação da Sanguinheda, um simples lugar, hoje — aí estava a casa da câmara, aí tinha assento o juiz, o vereador, o escrivão da câmara e o do judicial. A igreja, porém, encontrava-se distante, em sítio ermo; construída, como tantas outras, fora do povoado, para estar ao meio da circunscrição eclesiástica. Fica o seu sítio pela parte traseira da colina em que assenta a povoação de S. Martinho, entre pinhais, ao lado da antiga estrada da Beira. Era designada pelo nome de S. Martinho da Sanguinheda. No princípio do século XVII, a igreja passou para o pequeno lugar, chamado Póvoa, que acabou por ficar com o apelativo de S. Martinho da Cortiça. Nos fins do século XV, a Sanguinheda, numa extensão de território indefenível hoje, foi separada do senhorio de Pombeiro, na pessoa de Simão da Cunha, que aí instituiu um morgado para sua irmã D. Inês da Cunha, o qual foi parar aos senhores de Melo, continuando o senhorio nos de Pombeiro. Foi o prior D. Nuno de Castelo Branco que levantou a actual igreja, entre a sua nomeação para a paróquia, em 1617, e a bênção do edifício no dia 28 de Maio de 1624. Marcou-a com os brasões de armas da família, o dos Cunhas na porta principal e no arco cruzeiro e o leão dos Castelos Brancos sobre a capela esquerda no púlpito. A antiga não foi demolida; durante algum tempo fizeram-se aí enterros, o abandono progressivo é que a inutilizou; agora só existe o sítio. A igreja actual é um amplo edifício, construído em grés regional, que se encontra no subsolo para os lados da Sanguinheda; todavia, no púlpito, no arco cruzeiro e nos das duas capelas empregou-se o calcário vindo de Coimbra e certamente já aparelhado. Fachada simples, com alta porta rectangular, em cuja verga se grava o brasão dos Cunhas, sobrepujada de janela do coro e de um nicho de pilastras com escultura. As portas travessas são de igual traçado. A torre encontra-se a meio do corpo, oblonga, tendo uma ventana nas faces estreitas e duas nas outras. O interior mostra duas capelas, abertas nos flancos da nave. Cobrem-se de cúpula simples, de tijolo. De tijolo é igualmente a abóbada da capela-mor. Os arcos destas capelas e o do cruzeiro são lavrados de tarjas, encontrando-se os pés direitos (só os do lado da frontaria) postos de viés. O púlpito, lavrado de tarjas, assenta em duas mísulas, sendo da época da construção. O retábulo principal, de madeira dourada, com quatro colunas ligadas por arcos, torcidas e com pâmpanos, é do fim do séc. XVII. Os dois colaterais e os das capelas, todos do mesmo traçado, feitos na segunda metade do séc. XVIII, têm duas colunas, sóis e anjos acroteriais. A povoação de Sanguinheda, como se disse, separou-se nos fins do séc. XV do senhorio de Pombeiro. A capela antiga foi inteiramente transformada, mesmo com alteração da orientação, em 1922. Nada se pôde conservar do antigo, pelo estado de salitragem do grés das cantarias. Conserva-se a escultura de calcário, da Virgem com o Menino, pousando uma coroa de rosas na cabeça duma figura feminina ajoelhada, do princípio do séc. XVI, manuelina. Data do tempo do donatário Simão da Cunha. O incêndio na Cortiça, em 1832, atingiu a Capela de Santo Amaro, sendo reconstruída por volta de 1880-1885. O retábulo de restos de talhas data dos séculos XVII e XVIII. Possui um Santo Amaro, de barro, do tipo setecentista e uma Senhora da Conceição, de pedra, do século XVI. Quanto a casas antigas na Cortiça, uma localiza-se junto à capela, tendo só uma das fachadas antigas; de portal de pilastras e frontão curvo, com o brasão dos Cunhas de Pombeiro, uma sacada de cada ângulo; da segunda metade do séc. XVIII. A Capela de Nossa Senhora da Encarnação, no Mucelão, é incaracterística. A Capela de S. Nicolau, nas Pombeiras, com alpendre, está a arruinar-se. Possui uma escultura de S. Nicolau, bispo, com as crianças na celha, de pedra, do fim do século XVI, corrente. Na Sobreira fica a Capela de Nossa Senhora das Neves. O visitador da Igreja de Paradela da Cortiça ordenava, a 19 de Novembro de 1708, que se fizesse uma capela no terreno cedido por José Cortês, proprietário local, para servir esta povoação, que então se chamava Estrada, ficando comum às duas freguesias de Paradela e de S. Martinho, pelas quais se reparte o mesmo lugar. Tinha a porta outrora para o lado oposto.
A Ponte de Mucela fica sobre o Alva. A sua construção foi iniciada em 1298. Foi cortada na retirada da terceira invasão francesa, sendo demolido o primeiro arco do lado do ocidente.