terça-feira, janeiro 31, 2012

O MUNICÍPIO DE V. N. POIARES TOMA POSSE DE BALDIOS

O MUNICÍPIO DE V. N. POIARES TOMA POSSE DE BALDIOS

 O Município de V. N. De Poiares está a proceder ao averbamento para seu nome dos "baldios" de Vale Penedos, nos Moinhos, entre outros. Terrenos baldios à muitos anos explorados/geridos pela Junta de Freguesia na ausência de uma Associação de Compartes.
Lançamos o alerta após a publicação no dia 20 de Janeiro de 2012 no Diário de Coimbra de um extracto de justificação notarial (que publicamos abaixo), onde e após leitura da Lei 68/93 (lei dos baldios) entendemos que, o Município não está a seguir o caminho correcto nesta matéria, pois a tomada de posse destes apenas poderá ser efectuada por "Extinção dos baldios por expropriação por utilidade pública"(artº 29), "Extinção de baldios por deliberação dos compartes"(artº 26) e "Alienação de terrenos baldios por razões de interesse local"(artº 31) e em todos estes artigos, os procedimentos para a tomada de posse dos terrenos não passa pelo "usucapião".

segunda-feira, janeiro 30, 2012

Boletim Meteorologico da Moura Morta

Estação meteorologica instalada na Moura Morta

Foi recentemente instalado na Moura Morta um centro de pesquisa de geadas as quais são determinantes para novas especies de culturas que se irão desenvolver na moura Morta.
Depois de estudos muito aturados , conseguiu-se que as entidades oficiais deixassem instalar na Ladeira da Fonte uma base do satelite Moura Morta 2 .
Assim poderão apreciar o Boletim Meteoroligo e saber-se das fases da lua. para as melhores sementeiras, colheitas e podas.
Em cado de duvida, consultar o Borda d'Agua.

http://www.accuweather.com/en/pt/moura-morta/861925/weather-forecast/861925


Assim ja se podem ver as nuvens e os ventos.

terça-feira, janeiro 24, 2012

PRIOR DE TRANCOSO, O "POVOADOR"

PRIOR DE TRANCOSO, O "POVOADOR"

SENTENÇA PROFERIDA EM 1487 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO.


(Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5.o,maço 7)

"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha,de quem teve três filhas, da própria mãe teve dois filhos.

Total: duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino
e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres".

[agora vem o melhor:]

"El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou por em liberdade aos dezassete dias do mês de Março de 1487, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e guardar no Real Arquivo da Torre do Tombo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo".

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sábado, janeiro 21, 2012

Resina do Pinheiro Bravo,

Lembram-se da extracção?

A produção de resina teve um papel importante na economia da nossa terra ate aos anos 70 quando os fogos arrasaram os pinhais dos termos da Moura Morta e mesmo da freguesia das Lavegadas.

Quase todas as casas tinham os seus pinhais sangrados para a colha da resina, produto que dava algum rendimento, havendo alguns resineiros residentes que trabalham para a Fabrica de resina dos Portugais da Portelinha em Vale de Matouco.

Embora a colheita de resina ainda hoje continue nalguns locaisa, atingiu o ponto máximo entre 1920 e 1970. É difícil obter uma ideia da indústria que existia antes de 1920 mas sabemos que o maior aumento de produção de resina aconteceu aquando da criação do Pinhal Interior Norte. Esta área florestada foi sistematicamente plantada com pinheiros-bravos (Pinus pinaster) entre 1900 e 1950.

A resina do pinheiro é um líquido viscoso que é excretado pelo pinheiro para selar e proteger qualquer ferida no pinheiro. É de uma cor amarelo acastanhado e no contacto com o ar torna-se duro e forma uma crosta quebradiça e pegajosa. Resina fossilizada é conhecida como âmbar e é considerada uma pedra semi-preciosa.

A resina é principalmente utilizada para a produção de aguarrás e pês. A aguarrás é utilizada para diluir e dissolver tintas e vernizes, em graxa de sapato e lacre. É também juntada a muitos produtos de limpeza devido as suas propriedades anti-sépticas e o seu perfume a pinheiro. O pês é utilizado em cola de papel e na fabricação de sabão, vernizes e tintas e talvez a utilização mais conhecida seja para os arcos de instrumentos musicais de corda como o violino. A vulgar resina de pinheiro era no passado utilizada nas embarcações de vela para as impermeabilizar. Também tem propriedades medicinais: sabe-se que é anti -patogénica (isto é a função principal para o pinheiro) e foi durante anos utilizada para esfoladelas e feridas, como tratamento contra piolhos, misturada com gordura animal para massajar no peito, ou para inalar contra doenças nasais e de garganta. No passado era aplicada em cubos de açúcar ou em mel como tratamento contra parasitas intestinais e remédio geral para tudo. É também um estimulante, um diurético, um adstringente e um anti-espasmódico. (Porém deve-se tomar em conta que o seu vapor pode queimar a pele e os olhos, prejudicar os pulmões e o sistema nervoso central quando inalada e causa insuficiências renais quando ingerida).

Um pinheiro de tamanho médio pode produzir 3-4kg de resina por ano. Os pinheiros produzem a melhor qualidade de resina quando estão em crescimento, por isso, o volume da colheita desce entre Abril e Setembro.

Lembro-me quando na minha juventude havia dois resineiros na Moura Morta o Jaime da Meda e o Ti Albino do Cimo da Rua, que removiam parte da casca na base do pinheiro, colocava peças de metal no pinheiro para direccionar o fluxo da resina para os cacos da resina ( de barro e mais tarde de plástico). Depois apanhavam a resina com uma colher para um caneco ou gamela.

Depois de rasparem a resina endurecida e cristalizada, a área era coberta com uma solução de ácido que estimulava a sangra da resina. Em cada ano era feito mais uma bica mais acima no tronco do pinheiro A resina era armazenada em velhas barricas de madeira colocadas estrategicamente nas estradas dos pinhais. Quando cheias eram transportadas por carros de bois ate à Barroca por baixo da figueira da Ti Adelaide onde hoje esta a Paragem do Autocarro. Era aí que depois vinha a camioneta do Portugal para carregar as barricas para a fabrica na Portelinha no ramal para o Vale de Matouco.

A resina era despejada na ‘barca’ (grande depósito de resina). O processo passava pelo aquecimento da resina até ao estado líquido e a filtração de todas as partículas de impureza do material. Antigamente, a resina era aquecida através de um fogo aberto, numa grande caldeira selada com uma serpentina de condensação, muito parecido com um alambique de aguardente. A aguarrás condensa, deixando o pês líquido no fundo da caldeira de destilação. O pês produzido desta forma tem uma cor vermelho acastanhado. Modernas técnicas de destilação utilizam vapor e produzem um pês de uma qualidade muito superior de cor amarelo dourado. Após a separação da aguarrás e do pês, o pês líquido é deitado em tabuleiros metálicos para arrefecer e endurecer. Quando está duro, é manualmente partido com um bastão de madeira em peças pequenas, que a seguir são ensacados e estão agora prontas para a distribuição.

Hoje ainda existem meia duzia de velhos pinheiros na Moura Morta que nunca mais foram sangrados, e que apresentam ainda as cicatrizes de décadas de sangria. Ainda se podem encontrar restos dos cacos que antes se utilizavam para a colheita da resina. Nalgumas casas , a colheita de resina era o rendimento principal e muitas vezes coexistia com a venda de milho, batatas e vinho. É um facto que florestas com activa produção de resina tinham uma menor incidência de fogos florestais, provavelmente porque a comunidade estava mais próxima e envolvida na exploração e conservação dos pinhais.

A resina proveniente de Portugal e outros países mediterrâneos é considerada ser de uma qualidade de topo, mas devido aos custos de mão-de-obra, a produção mudou-se durante as últimas décadas para países em vias de desenvolvimento.

Publicado anteriormente em 1.12.2010

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quinta-feira, janeiro 19, 2012

Autarcas da região para resolver problemas da TDT

Autarcas da região regressaram ao parlamento para sensibilizar deputados do PSD e CDS- PP para problemas da TDT.
Em contagem decrescente para o apagão definitivo do sinal analógica e consequente transição para o digital, os autarcas de Oliveira do Hospital, Seia e Arganil não desarmam na luta contra o com o modelo TDT tal como está a ser implementado pela PT.
Aqui na Moura Morta parece que os autarcas não se preocuparam com esta situação.
Pela segunda vez, no espaço de menos de um mês, um grupo de autarcas rumou ontem ao parlamento para sensibilizar os deputados do PSD e CDS-PP para os problemas da falta de cobertura da TDT em aldeias da região da Serra da Estrela.
À saída do encontro, o vice-presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo disse à Agência Lusa que espera que os deputados façam sentir ao Governo que "existem aldeias sem cobertura da TDT, mas que é possível aumentar a taxa de cobertura nacional, uma vez que a própria PT já reconheceu que pode ir além dos 87,5 por cento de cobertura".Entre as preocupações dos autarcas está também a ameaça de eventual desvirtuamento das aldeias histórias e das aldeias de xisto, caso venham a proliferar antenas parabólicas, originando efeitos visuais negativos na paisagem.Por dentro do processo, José Francisco Rolo disse que "é possível encontrar soluções para o Interior onde a taxa de cobertura é zero e é possível encontrar soluções técnicas para as aldeias do xisto e históricas sem desvirtuar o investimento na sua requalificação"
O autarca que já no final de dezembro reuniu com deputados do PCP, PS e BE, também criticou a subversão que a TDT tem estado sujeita, denunciando que a TDT se tornou num “simples negócio de televisão por cabo”.
“Os idosos estão a ser constantemente abordados pelos operadores para aderirem à televisão por cabo. Isto subverte o projeto inicial da TDT, que era uma televisão de qualidade para todos", referiu, criticando também a postura da ANACOM que “tem estado inativa e completamente silenciosa”.
>Oliveira do Hospital é um dos concelhos afetados pelas fragilidades do sinal digital, estimando-se que por ocasião do apagão definitivo, cerca de seis mil oliveirenses fiquem com os seus aparelhos de TV completamente às escuras.
Numa tentativa de solucionar o problema, o município oliveirense já apresentou uma proposta junto da PT relativa à instalação de uma antena comunitária que sirva cada localidade situada em zona sombra, mas também garante não estar disponível para se substituir àquilo que são as obrigações da empresa distribuidora do sinal, a PT.

ARGANIL - "7 Maravilhas - Praias de Portugal",

O Município de Arganil concorreu à eleição das "7 Maravilhas - Praias de Portugal",candidatando para o efeito a Praia Fluvial de Côja, a Praia Fluvial de Pomares, a Praia Fluvial de Piódão e a Fraga da Pena.
As “7 Maravilhas – Praias de Portugal” pretendem promover a qualidade ambiental de Portugal, nomeadamente dos recursos hídricos e a beleza da costa e dos rios e albufeiras, como fator decisivo na escolha de Portugal enquanto destino turístico.
Pretende-se divulgar o melhor que o país tem para oferecer, enfatizando a dimensão e a beleza das praias, dos rios e albufeiras, projetando um país voltado para o mar, atento às suas riquezas naturais, e desfrutando de uma das maiores riquezas do planeta.
As 7 Maravilhas a eleger deverão refletir todas as diferentes tipologias de praias apreciadas pelos portugueses, devendo ainda estar associadas às regiões que representam, constituindo-se no futuro como um roteiro imperdível.Assim, as categorias a que o Município se candidata são: Praias de Rios, com a Praia Fluvial de Côja, Praias de Albufeiras e Lagoas, com as Praias Fluviais de Pomares e Piódão e Praias Selvagens com a Fraga da Pena.
No dia 7 de Fevereiro de 2012 serão conhecidos as 70 pré-finalistas e a 7 de Maio será divulgada a lista das 21 finalistas.
De 7 de Maio a 7 de Setembro de 2012, as 21 praias finalistas serão objeto de votação pública através de SMS, chamada telefónica, através do site www.7maravilhas.pt e plataforma facebook.

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ARGANIL - "7 Maravilhas - Praias de Portugal",

O Município de Arganil concorreu à eleição das "7 Maravilhas - Praias de Portugal", candidatando para o efeito a Praia Fluvial de Côja, a Praia Fluvial de Pomares, a Praia Fluvial de Piódão e a Fraga da Pena. As “7 Maravilhas – Praias de Portugal” pretendem promover a qualidade ambiental de Portugal, nomeadamente dos recursos hídricos e a beleza da costa e dos rios e albufeiras, como fator decisivo na escolha de Portugal enquanto destino turístico.

Pretende-se divulgar o melhor que o país tem para oferecer, enfatizando a dimensão e a beleza das praias, dos rios e albufeiras, projetando um país voltado para o mar, atento às suas riquezas naturais, e desfrutando de uma das maiores riquezas do planeta.

As 7 Maravilhas a eleger deverão refletir todas as diferentes tipologias de praias apreciadas pelos portugueses, devendo ainda estar associadas às regiões que representam, constituindo-se no futuro como um roteiro imperdível.

Assim, as categorias a que o Município se candidata são: Praias de Rios, com a Praia Fluvial de Côja, Praias de Albufeiras e Lagoas, com as Praias Fluviais de Pomares e Piódão e Praias Selvagens com a Fraga da Pena.

No dia 7 de Fevereiro de 2012 serão conhecidos as 70 pré-finalistas e a 7 de Maio será divulgada a lista das 21 finalistas.

De 7 de Maio a 7 de Setembro de 2012, as 21 praias finalistas serão objeto de votação pública através de SMS, chamada telefónica, através do site www.7maravilhas.pt e plataforma facebook.

sexta-feira, janeiro 13, 2012

Ainda o Nematodo dos pinheiros ...


Nemátodo divide produtores e Governo

A Associação de Produtores Florestais de Ansião (APFA) será das poucas associações do país a recusar assinar um protocolo de colaboração com o Governo, com vista à erradicação do nemátodo nas florestas portuguesas. “Não é desta forma, apenas eliminando as árvores, que se combate a doença”, justifica o presidente, Carlos Miguel Bernardino.

O Estado vai investir 6,8 milhões de euros (comparticipados em quatro milhões pelo Fundo de Solidariedade da União Europeia) no combate ao nemátodo da madeira do pinheiro, através da colaboração com 66 organizações de produtores florestais. Mas os empresários de Ansião defendem que as medidas propostas pelo Governo em nada vão contribuir para a erradicação da doença. E já deliberaram, em Assembleia Geral, não assinar o protocolo de colaboração.

São várias as razões invocadas pelo presidente da APFA para justificar a ineficácia do projecto do Governo. A começar pelo facto de o Estado prever a destruição de todas as árvores “doentes”, mas não incluir no programa medidas de combate ao inseto que transmite o nemátodo de planta em planta. “Era mais importante matar o inseto do que a árvore”, avalia.

Por outro lado, Carlos Bernardino não compreende os critérios de avaliação do Governo na identificação das zonas florestais afectadas pela doença.

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quarta-feira, janeiro 11, 2012

Definição de Avó!

Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo. Uma delícia!

'Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas. Nunca dizem 'Despacha-te!'. Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior. As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes. Quando nos contam historias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver Televisão'.

Janeiras 2012 - Tuna de S. Martinho da Cortiça

Uma Revista a não perder.

Uma Revista que não foi devidamente divulgada.
Nesta se consegue ver alguma coisa sobre a Moura Morta e a Freguesia de Lavegadas.
Vale a pena consultar e ver se haveria mais alguma coisa a divulgar.
Clique na Revista para a folhear.

domingo, janeiro 08, 2012

PREÇO MAIS BAIXO DO MEDICAMENTO.

Agora já podemos não ficar sujeitos ao que as Farmácias, unicamente atentas ao lucro, nos tentam impingir. Podem consultar nesta base de dados o que é que querem comprar e quanto querem pagar.
Não se esqueçam que agora a comparticipação do SNS é feita com base no PREÇO MAIS BAIXO DO MEDICAMENTO.
Com esta "ferramenta", podemos poupar bastante dinheiro nos medicamentos.
ADICIONEM AOS FAVORITOS !


http://www.deco.proteste.pt/saude/medicamentos-genericos-e-de-marca-compare-o-preco-s631991.htm

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sábado, janeiro 07, 2012

Em S. Martinho da Cortiça assaltantes visitaram a Pastelaria "O Forninho",

Assaltantes trancam dona de pastelaria
Dois homens encapuzados assaltaram, ontem ao princípio noite, a pastelaria "O Forninho", em S. Martinho da Cortiça , apontaram a arma à proprietária e encarceram-na na casa de banho.
Segundo fonte da GNR Coimbra, eram 19.20 quando os dois homens, com a cumplicidade de um terceiro que aguardava numa viatura, irromperam na pastelaria.
Com a arma apontada, os dois homens tiraram-lhe o fio de ouro que tinha ao pescoço e um relógio. O roubo rendeu-lhes, ainda, dois telemóveis e 200 euros que estavam na caixa registadora. Levaram também várias chaves, entre as quais a do automóvel da dona da pastelaria.
Os três homens fugiram pela Estrada da Beira, em direcção à Ponte de Mucela.
Inicialmente os militares do posto da GNR de Arganil acorreram àquela pastelaria de S. Martinho da Cortiça, mas a investigação transitou para a Directoria do Centro da Polícia Judiciária.

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sexta-feira, janeiro 06, 2012

Des)Construir a História

A História é a reconstrução sempre problemática e incompleta do que não existe mais."
(Pierre Nora)
Para quem gosta de História, a maior de todas as frustrações é saber, à partida, que se tem um puzzle ao qual faltam peças. Por muito esforço que se ponha na montagem desse puzzle, sem as (muitas ou poucas) peças que lhe faltam, nunca teremos um resultado final perfeito, uma total compreensão do que estamos a estudar.
A questão é: Será que é válido substituir essas peças pela nossa imaginação? Já houve um tempo (durante muito tempo) em que a História se fazia de mitos e lendas, do sonho e espírito dos homens que a contavam. E era o que tínhamos, era a base de onde partíamos para a compreensão do mundo. Desde o séc. XIX, com o advento do positivismo, que a preocupação com a verdade, com o relatar os factos de forma tão precisa quanto possível, vem crescendo acompanhada pelo desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia que nos vão ajudando a revelar detalhes preciosos sobre o nosso passado.
Mesmo assim, as peças em falta continuam a escapar-nos. Se não faltar mais nada, falta o termos estado lá, o testemunho directo. Nunca saberemos o que pensava Napoleão ou se Filipe II tinha mesmo tudo (menos um fecho-éclaire). Resta-nos aceitar as lacunas ou tentar preenchê-las com a nossa experiência, o nosso sentido das coisas, as nossas opiniões. Na verdade, tal como acontece com a Literatura e a Poesia, acredito que a História só tem a ganhar quando lhe acrescentamos um pouco de nós. É o presente ao encontro do passado que vai ganhando nova vida.
Tal como as pessoas que, enquanto são lembradas, nunca morrem na verdade, também a História é assim. Enquanto houver quem queira estudar, ler, aprender mais sobre o passado do mundo e dos homens e esteja disposto a colmatar as frechas com um pouco de sonho para que o conteúdo não se dilua no vazio, o passado continuará tão vivo e emocionante como quisermos que ele seja.
Daqui a mil anos, quando formos pouco mais do que poeira, quem nos quiser estudar terá pouca dificuldade em encontrar documentos, registos, provas irrefutáveis daquilo que fomos (isto é, se conseguirmos fazer com que a nossa tecnologia nos sobreviva e se ainda sobrar algum pó para nos enterrar?) A maior dificuldade desses futuros historiadores será compreender as nossas motivações, as razões que nos levaram e consumir-nos e a esgotar os recursos abundantes do mundo em que vivemos. Talvez a imaginação desses novos estudantes possa, então, dar-nos alguma razão para os nossos actos inconsequentes de hoje.

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Remedio para as nossas Gripes de 2012

terça-feira, janeiro 03, 2012

Detalhe de uma Factura de Electricidade

Para uma factura de 100 €, os custos serão os seguintes:


- IVA de 6% (passará a 23% em Novembro) 5,7 €

- Taxa de 7% para RDP e RTP............................... 6,8 €

- Subsídios diversos............................................... 53,5 €

- 3% para harmonização tarifária dos Açores e da Madeira 1,6 €

- 10% de rendas por passagem de cabos de alta tensão para Municípios e Autarquias. 5,4 €

- 30% para compensar operadores - EDP, Tejo Energia e Turbo Gás.................. 16,1 €

- 50% para investimento em energias renováveis........................................... 26,7 €

- 7% para custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência e da ERSE....... 3,7 €

- CUSTO EFECTIVO DA ELECTRICIDADE CONSUMIDA........... 34,0 €

TOTAL................. 100,0 €

ACHAM QUE A ELECTRICIDADE ESTÁ CARA?....

segunda-feira, janeiro 02, 2012

Festa do Santíssimo - Paróquia de Lavegadas

No primeiro dia do Ano festeja-se na Igreja Nova a Festa do Santíssimo, uma festa que é apenas religiosa com a Missa, Procissão e leilão.
Tudo começa com o peditório aldeia a aldeia para o Santíssimo, realizado pelos elementos da Comissão fabriqueira da Igreja de Lavegadas, antigamente as pessoas ofereciam muitos dos produtos que produziam/cultivavam (batatas, milho, feijão, azeite), hoje isto verifica-se menos.
A tradicional missa do primeiro dia do ano é realizada às 15:00 horas e seguida da procissão que percorre a pequena aldeia da Igreja Nova. Com a presença de bastantes pessoas à porta da Igreja foi dado inicio ao Leilão de milho, várias garrafas de azeite, vinho, licores.

Para que serve este dinheiro que é obtido no peditório e no Leilão?
As receitas da Paróquia das Lavegadas provém dos peditórios dominicais, do Peditório para o Santíssimo, da Congroa e da Visita Pascal, esse dinheiro não é para o Padre, o dinheiro é para a Igreja e é gerido pela Comissão Fabriqueira.
  • Serve para pagar o Ordenado ao Padre (A paróquia de Lavegadas paga um ordenado 90,00€ por mês ao Padre).
  • Serve para pagar o Seguro da Igreja (Mais de 600€/ano)
  • Serve para Pagar a água (da Igreja Nova e da Capela de São Pedro Dias)
  • Serve para pagar a Luz (da Igreja Nova e da Capela de São Pedro Dias)
  • Serve para pagar a manutenção da Igreja e os respectivos embelezamentos que permitam ter um local de culto digno
  • Serve para comprar Flores, Velas e os produtos de limpeza.
Felizmente que não necessitamos de pagar a limpeza da Igreja porque existem grupos de pessoas que o fazem de forma voluntária.