domingo, setembro 21, 2014

A nossa Flora - Os Amieiros

Os Amieiros do Rio Alva

Embora menos chamativos do que as magnólias ou as amendoeiras, também os amieiros que encontramos junto ao Rio Alva e nos cursos de água florescem no Inverno, quando estão despidos de folhas. À semelhança do que sucede com árvores como os carvalhos, castanheiros, salgueiros e bétulas, as flores do amieiro têm funções especializadas, podendo ser masculinas ou femininas: as primeiras dispõem-se em longos cachos pendentes, chamados amentilhos, que parecem candeias penduradas nos galhos nus da árvore; as segundas formam pequenos botões de um vermelho aveludado. Quando os amentilhos tiverem libertado todo o seu pólen, dão por concluída a sua missão e desprendem-se da árvore; as inflorescências femininas, por seu turno, persistem nos ramos depois de fecundadas, transformando-se nas pequenas «pinhas» lenhosas que contêm as sementes.

Pub.12Mar2010

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domingo, março 14, 2010

O nosso pequeno paraíso

No passado domingo à tarde após ter ido ao Centro de Convívio fui até ao Caneiro.
É algo que gosto de fazer sempre que vou à Moura Morta
num percurso que muito me regozija fazer, porque para além de fazer esquecer o "Stress" da cidade e tudo que a envolve, também poderia confraternizar com os pescadores que por lá "matavam" o vício. Indo eu, deslizando por entre a estrada que parece ter rasgado a montanha, a admirar a casa do Caneiro, pensando o quão bonito e alegre a outra margem ficou com o restauro da casa, o verde que envolve toda a paisagem é esplendoroso, mas qual não foi o meu espanto quando na Corga, saem duas perdizes do meio do nada e em grande alvoroço vão durante longo tempo a "correr" à frente do meu carro até que levantaram voo, a pena que eu tive de não ter tirado uma fotografia.
Depois já de regresso de fim a Coimbra passaram dois coelho à minha frente na estrada entre a Igreja Nova e a Santinha.
Só preservando se consegue manter aquilo que cá encontrámos.
Publicado a 14-03-2008

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segunda-feira, maio 04, 2009

O Significado do Nome Moura Morta

Moura Morta - Centro de Convívio
O nome Moura Morta deve-se possivelmente a:
Moura - Nome de pessoas que aqui terão habitado ou nome de alguma dessas familias, visto ser uma aldeia habitada por Mouros ainda existindo nos dias de hoje alguns vestígios.
Morta - Terra não de passagem por ser um pouco escondida.

Uma das Terras mais antigas da região e das mais importantes também.

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domingo, abril 20, 2008

Campeonato Nacional de Pesca à Pluma

A Prova foi anulada devido ao mau tempo, mas também porque o caudal do rio não permitia realizar a prova em segurança.
1ª PROVA - RIO COURA - 19 ABRIL 2008 - CANCELADA
Começa já este fim de semana o Campeonato Nacional de Pesca à Pluma, onde participam os Atletas Sérgio Silva, Luís Silva, Jorge Martins e Francisco Pereira pelo Clube Mosqueiros do Alva, indo em representação da nossa terra e do nosso concelho.

Sérgio Silva
(Vitalino)
Luis Silva
Jorge Martins

Francisco Pereira



O blogue da Moura Morta deseja aos atletas muito sucesso nas águas do Coura e que possamos vir de lá com um bom resultado.
Pode ser que dessa forma as instituições que gerem as verbas do desporto no nosso concelho vos olhem como atletas e vos considerem como tal.
Já agora o blogue disponibilizou aos atletas treinos especificos com treinadoras e e massagistas Russas, Polacas e Brasileiras, estes atletas estiveram em estágio no Centro de Estágios da Moura Morta, rodeados de fortes medidas de segurança.
Vitalino espero que não te esqueças de tirar umas fotos para depois nos enviares.

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quinta-feira, março 27, 2008

LOUSÃ - A Rota do Xisto no 25 de Abril


Neste 25 de Abril venha numa caminhada pelas aldeias de xisto da Serra da Lousã. Um convívio único e experiências inesquecíveis!
Por entre serranias de pinheiros, eucaliptos ou carvalhos, o castanho do xisto aparece, e recorta a paisagem verde, mostrando uma arquitectura, de ruas estreitas e íngremes, de casas coladas e construídas de forma irregular, de portas sempre abertas.
O percurso, com cerca de 10 Km, é circular, e com declives acentuados de médio grau de dificuldade. O piso é em certos locais irregular, e é conveniente ter alguma resistência física.
A caminhada inclui visita às aldeias serranas do Talasnal, Vaqueirinho, Chiqueiro e Casal Novo, com passagem por locais de rara beleza, como a levada de água, os soutos centenários, as Ermidas de Nossa Sra. da Piedade, a Central Hidroeléctrica da Ermida, entre outros...
Venha descobrir as paisagens, emoções e sabores do nosso Portugal!

Consulta a http://www.transserrano.com/

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quarta-feira, março 19, 2008

Este fim de semana em Castanheira de Pêra

Falava eu com o Ti André no Centro de Convívio acerca dos poucos pescadores que no passado fim de semana andavam à pesca no rio Alva, quando ele me esclareceu que havia um encontro de pescadores de Pluma na Ribeira de Pêra organizado pelo clube de Pesca à Pluma de Castanheira de Pêra.


Vídeo da captura de uma Truta

Deixo-vos aqui um vídeo registado durante o encontro.

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sexta-feira, março 14, 2008

Sexta Feira


Olhe fixamente a imagem durante alguns segundos

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terça-feira, março 04, 2008

Abertura às trutas

A fotografia diz tudo, estes foram alguns dos homens que escolheram o nosso rio para a Abertura do ano de pesca, em que o anfitrião foi o professor Sérgio Silva (para os mouramortinos conhecido como Vitalino ou filho do António da Nazaré).
O Vitalino é sem dúvida um dos apaixonados pela pesca à pluma e pela defesa do Alva, foi com o seu trabalho e empenho que os troços do Alva no Campeonato do Mundo de 2006 decorreram na perfeição e agora que se avizinha o Campeonato do Mundo de Júniores de 2008 no próximo Verão estou certo que tudo irá novamente correr pelo melhor.
Pena é que não tivesse sido ele a tomar as rédeas do clube de Pesca os Mosqueiros do Alva e que não tenha diligenciado junto da Câmara Municipal a ligação dos Mosqueiros ao Centro de Convívio da Moura Morta já que um conjunto de pescadores de alta competição onde está inserido o Vitalino representam o nosso Concelho nas provas nacionais e internacionais.
Penso que o valor que foi pedido a este clube por parte do Centro de Convívio deveria ser comparticipado pela Câmara Municipal.
Enquanto um irradiava felicidade com a captura de uma truta o outro preparava uma mosca para surpreender as esquivas trutas do Alva.O Ti André, o nosso cozinheiro chefe na confecção do repasto para alimentar os pescadores que nos visitaram.
Na imagem temos um dos pescadores a olhar o seu suculento almoço já que a manhã tinha sido difícil, não que as trutas tenham dado trabalho, mas já algum tempo que alguns pescadores andavam arredados destas maratonas pedonais de caminhar sobre as superfícies escorregadias do leito do rio.

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domingo, maio 07, 2006

BOTANICA - As Begonias



Begónias (ou begônias) são plantas do gênero Begonia, família Begoniaceae.
São, de maneira geral, plantas ornamentais de folhagem característica, e ocasionalmente flores atraentres. Estimativas apontam para cerca de 1000 espécies de begônias. O Angiosperm Phylogeny Group aponta para a cifra de 1400 espécies.
As begônias provêm principalmente da América tropical, de florestas húmidas ou nichos de humidade das savanas, com muitas espécies epífitas ou rupícolas, embora a maioria seja terrestre. Algumas espécies apresentam tubérculos subterrâneos que as mantêm vivas por muitos anos, embora a parte aérea normalmente pereça no fim de cada ciclo anual. As assim chamadas "begônias tuberosas" são apreciadas por serem plantas duradouras, que podem ser armazenadas em forma de tubérculos fora da terra durante algum tempo para tornar a brotar na época apropriada. Outras begônias, mesmo sem tubérculos, podem tornar-se espécies bastante duradouras, sobrevivendo por décadas mantendo o seu viço. Quase todas as espécies se propagam por meio de rizomas.

Folhagem colorida de Begonia boverii
A maioria das begônias possuem caules aéreos herbáceos, e são cultivadas como ervas. Porém, outras espécies, como a "begônia-asa-de-anjo" (Begonia coccinea) e "begônia-metálica" (Begonia aconitifolia), desenvolvem caules erectos e consistentes, alcançando até 1,5 metros de altura.
As folhas das begônias são, sem dúvida, o seu maior atrativo. De forma reniforme, incomum, e usualmente extremamente coloridas, são muito visadas para canteiros sombreados (onde normalmente as espécies mais apropriadas têm folhagem verde-escura). De todas as espécies, a que mais se destaca neste aspecto é a Begonia rex, com folhas enormes, com cores que variam do bronze ao rosado, ou vermelho, algumas prateadas ou brancas, com pintas, estrias e manchas de cores alternadas. Outras espécies, como a "begônia-cruz-de-ferro" (Begonia massoniana) e a "begônia-preta" (Begonia boverii) também se destacam pela sua folhagem ornamental.

Flores femininas de Begonia coccinea
As flores das begônias são diminutas, ornamentadas por brácteas brancas ou coloridas, que se tornam no seu principal atrativo. A maioria das espécies possuem brácteas pequenas, ou de colorido pálido que, em contraste com a folhagem, perdem o seu valor. Entretanto, certas espécies, como Begonia elatior, Begonia cucullata e Begonia tuberosa são avidamente procuradas pelas suas flores coloridas, que variam do branco ao vermelho. Em B. elatior e B tuberosa, as flores são especialmente grandes, e, como resultado de repetidos cruzamentos, apresentam-se como algo semelhante a rosas. As espécies cultivadas pelas suas flores usualmente apreciam a luz do sol.
Os métodos de cultivo variam de espécie para espécie. Uma identificação precisa auxilia neste conhecimento, pois ajuda a determinar se a planta pertence a uma espécie terrestre, epífita ou rupícola. De maneira geral, são cultivadas em solos orgânicos, bem drenados, protegidas da luz solar directa e de correntes de ar, irrigadas com freqüência.

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