Concelho é uma “autêntica locomotiva” no reboque das dificuldades”
Jaime Soares, presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares garantiu que o município não vai deixar de lutar e de mostrar as suas convicções, apesar prever que em 2009 muitas autarquias - inclusive aquela a que preside - possam passar por momentos difíceis. Em causa está a Lei das Fianças Locais, uma lei “cega e autista que visa a desertificação do espaço interior para transportar as pessoas para os grandes centros” e que representa a “descaracterização total de um país que se orgulha da pátria que é”, sustentou. Para Jaime Soares, a nova lei “é um crime de lesa-pátria que vai começar a funcionar na plenitude total em 2009” . “Mas isso não nos fará deixar de sentir cada vez mais a força das nossas convicções”, prometeu.
Durante a sessão solene comemorativa dos 109 anos da restauração definitiva do concelho de Vila Nova de Poaires, o autarca lembrou que a nova lei vai colocar em causa os pequenos municípios, “funcionalizando o sistema e esmagando os municípios portugueses”.
Ao aludir aos 30 anos do poder local -”um dos valores da revolução” - Jaime Soares mostrou ainda a sua mágoa pelo facto do 25 de Abril não ter trazido “o sentido da responsabilidade por aquilo que é, efectivamente, a vontade do povo”. “Temos que acompanhar o ritmo e ver o que é mais importante para as populações, construindo uma pátria melhor e com progresso”, disse o autarca. Para tal, voltou a defender uma reforma administrativa que extinga as juntas de freguesia, de forma a conferir mais poder aos municípios. “Temos que ver que tipos de autarquias queremos para o futuro de Portugal”, referiu, ao lembrar que o poder local - “o maior valor de Abril de 74” - está a ser “destruído pela megalomania e pelo autismo de alguma governação”. Exemplos disso são, nas palavras do presidente da Câmara de Vila Nova de Poaires, o encerramento das urgências do Centro de Saúde, das escolas, das maternidades ou a redução dos “dinheiros dos municípios”. “Tirem-nos tudo, que não nos tirarão a força de lutar”, garantiu. Porque - acrescentou - “a raça poiarense é uma raça forte de pessoas que souberem construir um município que hoje atinge índices de desenvolvimento que é dos maiores há na região Centro e até no país”.
Jaime Soares não deixou, então, de referir as muitas obras que estão em curso no concelho como a remodelação total do Paços do Concelho (que deve começar dentro de poucos dias), a ampliação para Norte do parque industrial, a intervenção no Mercado Municipal de Poaires, tornado-o polivalente, aberto a novas actividades culturais e gastronómicas, a reconversão do actual quartel dos bombeiros na futura biblioteca municipal, museu, salão de festas e cine-teatro ou a intervenção em Louredo, junto ao rio Mondego, onde serão instalados o Açude, a praia fluvial e o parque de campismo.
“Poiares é uma autêntica locomotiva no reboque das dificuldades para as ultrapassar em crescimento, em progresso, em riqueza”, disse, por fim, o autarca.
Durante a sessão solene comemorativa dos 109 anos da restauração definitiva do concelho de Vila Nova de Poaires, o autarca lembrou que a nova lei vai colocar em causa os pequenos municípios, “funcionalizando o sistema e esmagando os municípios portugueses”.
Ao aludir aos 30 anos do poder local -”um dos valores da revolução” - Jaime Soares mostrou ainda a sua mágoa pelo facto do 25 de Abril não ter trazido “o sentido da responsabilidade por aquilo que é, efectivamente, a vontade do povo”. “Temos que acompanhar o ritmo e ver o que é mais importante para as populações, construindo uma pátria melhor e com progresso”, disse o autarca. Para tal, voltou a defender uma reforma administrativa que extinga as juntas de freguesia, de forma a conferir mais poder aos municípios. “Temos que ver que tipos de autarquias queremos para o futuro de Portugal”, referiu, ao lembrar que o poder local - “o maior valor de Abril de 74” - está a ser “destruído pela megalomania e pelo autismo de alguma governação”. Exemplos disso são, nas palavras do presidente da Câmara de Vila Nova de Poaires, o encerramento das urgências do Centro de Saúde, das escolas, das maternidades ou a redução dos “dinheiros dos municípios”. “Tirem-nos tudo, que não nos tirarão a força de lutar”, garantiu. Porque - acrescentou - “a raça poiarense é uma raça forte de pessoas que souberem construir um município que hoje atinge índices de desenvolvimento que é dos maiores há na região Centro e até no país”.
Jaime Soares não deixou, então, de referir as muitas obras que estão em curso no concelho como a remodelação total do Paços do Concelho (que deve começar dentro de poucos dias), a ampliação para Norte do parque industrial, a intervenção no Mercado Municipal de Poaires, tornado-o polivalente, aberto a novas actividades culturais e gastronómicas, a reconversão do actual quartel dos bombeiros na futura biblioteca municipal, museu, salão de festas e cine-teatro ou a intervenção em Louredo, junto ao rio Mondego, onde serão instalados o Açude, a praia fluvial e o parque de campismo.
“Poiares é uma autêntica locomotiva no reboque das dificuldades para as ultrapassar em crescimento, em progresso, em riqueza”, disse, por fim, o autarca.
5 Comments:
Acho que pela primeira vez consigo concorda com algumas palavras que o presidente da Câmara proferiu no seu discurso do passado dia 13 de Janeiro mas,não só o Governo sofre de "autismo". Melhor seria se, tanto o presidente da Câmara de V.N.Poiares como o nosso Governo sofressem sim de "altruísmo".
Se é verdade que estamos a atravessar uma fase muito difícil em vários sectores, verdade é também que Poiares tem vindo a "afundar-se" cada vez mais em dívidas; constrói-se aqui para passado poucos anos mudar-se para ali... constrói-se para rentabilizar mas rentabilização...nada! "monta-se Biblioteca aqui.... muda-se para ali... Porque não construir apenas à escala da dimensão do Concelho. Há anos que se ouve falar nessas obras... enfim...Não sejamos todos inocentes.
Poiares tem redimentos "per capita" que justifique alguns investimentos? Tem infraestruturas para albergar algumas dezenas de pessoas caso se venha a concretizar o campo de Golf?
São tantos os projectos megalómanos...
Vivamos à nossa escala, com dignidade, sem atropelos, sem medos!
É bom viver em Poiares mas, quer queiramos ou não, só vive no Concelho de Poiares os naturais do mesmo ou fazem de Poiares "dormitório", é só fazer um estudo sobre o assunto.
Quando ao 25 de Abril, Abençoado dia! Pena é que o "seu espírito" não tenha vingado em todo o País e exemplo disso é o Concelho de Vila Nova de Poiares.
Sejamos honestos e respondamos: "quem não tem medo do presidente da Câmara?", quem o respeita? Não andaremos ainda a reboque da ditadura? Andamos sim, chemamos TODOS honestos!
Correcção:
"Sejamos TODOS honestos" é que chegamos a um ponto que até troco os verbos.... farão a gentileza de perdoar o engano e sejemos também todos gentílicos.
Obrigado.
Nem sei por onde começar, acho que poiares está a fugir ao que realmente poderia aproveitar quase sem custos e sem qualquer tipo de investimento, por parte dos cofres do município!!!
Porque é que não se começa pelo turismo; perguntam vocês como?
Sabiam que temos um dos troços de rio mais importantes no que diz respeito á pesca á pluma, porque não restringir esse troço de rio só a esse tipo de pesca?
Porque não aproveitar o novo aeroporto "da serra do bidoeiro" para os voos de baixo custo?
Já existem pessoas que estão a investir no turismo de habitação, porque não incentivar outras, mostrando-lhe a rentabilidade.
Porque não convidar os Poiarenses no estrangeiro a investir no seu país?
Depois poderiamos criar um roterio turistico, onde estaria inserido o vinho, o azeite, as moendas, os moinhos de vento, os alambiques, as noras a picota.
Porque não adaptar a pistas de rallys da serra de São Pedro para funcionar todo o ano como pista de treinos?
E porque não melhorar a habitação social? E porque não melhorar o nível de escolaridade daqueles que não tiveram oportunidade quando tinham idade para tal? E porque não criar espaços com parques infantis? E porque não proporcionar aos mais idosos mais actividades que não seja só na época natalícia? E porque não dinamizar "a sério" actividades recreativas/educativas? E porque não melhorar o parque automóvel da Câmara Municipal que transporta centenas de crianças e jovens diariamente? E porque não levar algumas crianças (e não só crianças) de Poiares a conhecer o mar? E porque não ......?
Ai, tantas coisas há para fazer antes de pensar em aumentar "os luxos" luxos esses que, obviamente só estão ao alcance de uma minoria.
Abramos TODOS os olhos....
Não há tradição se não houver população!
Não há tradição se não houver formação!
Enviar um comentário
<< Home