A Lagarta do Pinheiro - Processionária
A Lagarta do Pinheiro
Com a alteração das condições climatérias verificadas nos últimos tempos, a praga das processionárias, ou lagarta do pinheiro, tem crescido.
Estas lagartas libertam milhares de pêlos que são uma ameaça à saúde pública, pelo que exigem uma vigilância constante. As consequências possíveis são alergias, urticárias, pruridos e manchas avermelhadas na pele, bem como irritações nos ohos (olhos avermelhados, inchados e com comichão) e dificuldades respiratórias.
As lagartas libertam urticantes que se espalham pelo ar e que podem causar graves reacções alérgicas aos animais e ao Homem que, em casos extremos e raros, podem levar à morte. Se tiver um animal e notar alguma alteração (geralmente na coloração da língua, focinho inchado, comichão no focinho, ou ao redor dos olhos, e dificuldades respiratórias) deve recorrer ao médico veterinário.
Curiosidade: Chama-se processionária porque constrói longas procissões de lagartas que caminham das árvores, no sentido do solo, para crisalidar (período em que as lagartas fazem uma espécie de hibernação, em estado de crisálidas, para depois se transformarem em borboletas).
A lagarta do pinheiro, vulgarmente apelidada de lagarta Processionária - com o nome científico de Thaumetopoea pityocampa - é um insecto desfolhador dos pinheiros e cedros.
Como tal, leva a um enfraquecimento da árvore e, consoante o grau de ataque, poderá causar-lhe a morte. A processionária do pinheiro, além de provocar estes danos nas árvores, pode também originar graves problemas de saúde pública.
Devido à característica urticante dos seus pêlos provoca alergias na pele, no globo ocular e no aparelho respiratório no Homem e pode originar o mesmo em animais domésticos. É aconselhável a todos – especialmente crianças – sempre que virem lagartas semelhantes às mostradas nestas fotografias, nas árvores ou no solo, a não lhes tocarem. Como forma de prevenção e de controlo do desenvolvimento desta praga, deverá proceder-se a tratamentos preventivos e curativos, com a utilização de métodos microbiológicos, biotécnicos e mecânicos.
Com estas medidas espera-se uma diminuição dos danos provocados pelas lagartas de Processionária e um controlo da disseminação desta praga. O grau de desenvolvimento das lagartas está directamente relacionado com as condições climatéricas existentes. Quando o Inverno é seco e de céu descoberto, acelera o ciclo de desenvolvimento das lagartas, nesses casos em Dezembro já existem muitas lagartas no solo, quando isso só costuma acontecer no fim do Inverno (meados de Fevereiro). O Ciclo Biológico da Processionária O ciclo biológico da processionária completa-se, geralmente, num ano, distinguindo-se duas fases: uma aérea na copa dos pinheiros e outra subterrânea, no solo.
Como todos os insectos, o desenvolvimento da lagarta passa por diferentes estádios. As lagartas de processionária passam por cinco estádios, e é a partir do 3º estádio que se tornam perigosas para a saúde pública. Lagartas nos 1º e 2º estádios de crescimento Normalmente ocorre no período do Outono (meados de Setembro/finais de Outubro). As lagartas jovens vivem em ninhos provisórios, que vão sendo abandonados até à formação de um ninho definitivo (ninho de Inverno), onde aí vivem em colónia e se protegem das baixas temperaturas. Neste estádio, os tratamentos químicos são bastante eficazes. Normalmente, são usados dois grupos de produtos, sendo estes de baixa toxicidade e inócuos para o ambiente, são estes:
• Diflubenzurão- São inibidores do crescimento, sendo o mais usado o Dimilin;
• Insecticidas microbiológicos- à base de Bacillus thurigiensis; • Lagartas nos 3º ao 5º estádio Normalmente ocorre no período de Inverno. As lagartas neste estádio estão em crescimento activo, constróem os ninhos de Inverno - tendo um aspecto de novelo de seda - e mantêm os hábitos de alimentação nocturna, permanecendo no ninho durante o dia (este funciona como acumulador térmico). É nestes estádios que surgem os pêlos urticantes. O seu tratamento é mais difícil, uma vez que nesta fase a lagarta já revestiu o seu corpo de quitina (endurecimento) e os tratamentos químicos já não vão actuar tão eficazmente, sendo necessário, como meio de combate a destruição mecânica dos ninhos (retirada mecânica do ninho - após a retirada, o ninho deve ser queimado)
Com a alteração das condições climatérias verificadas nos últimos tempos, a praga das processionárias, ou lagarta do pinheiro, tem crescido.
Estas lagartas libertam milhares de pêlos que são uma ameaça à saúde pública, pelo que exigem uma vigilância constante. As consequências possíveis são alergias, urticárias, pruridos e manchas avermelhadas na pele, bem como irritações nos ohos (olhos avermelhados, inchados e com comichão) e dificuldades respiratórias.
As lagartas libertam urticantes que se espalham pelo ar e que podem causar graves reacções alérgicas aos animais e ao Homem que, em casos extremos e raros, podem levar à morte. Se tiver um animal e notar alguma alteração (geralmente na coloração da língua, focinho inchado, comichão no focinho, ou ao redor dos olhos, e dificuldades respiratórias) deve recorrer ao médico veterinário.
Curiosidade: Chama-se processionária porque constrói longas procissões de lagartas que caminham das árvores, no sentido do solo, para crisalidar (período em que as lagartas fazem uma espécie de hibernação, em estado de crisálidas, para depois se transformarem em borboletas).
A lagarta do pinheiro, vulgarmente apelidada de lagarta Processionária - com o nome científico de Thaumetopoea pityocampa - é um insecto desfolhador dos pinheiros e cedros.
Como tal, leva a um enfraquecimento da árvore e, consoante o grau de ataque, poderá causar-lhe a morte. A processionária do pinheiro, além de provocar estes danos nas árvores, pode também originar graves problemas de saúde pública.
Devido à característica urticante dos seus pêlos provoca alergias na pele, no globo ocular e no aparelho respiratório no Homem e pode originar o mesmo em animais domésticos. É aconselhável a todos – especialmente crianças – sempre que virem lagartas semelhantes às mostradas nestas fotografias, nas árvores ou no solo, a não lhes tocarem. Como forma de prevenção e de controlo do desenvolvimento desta praga, deverá proceder-se a tratamentos preventivos e curativos, com a utilização de métodos microbiológicos, biotécnicos e mecânicos.
Com estas medidas espera-se uma diminuição dos danos provocados pelas lagartas de Processionária e um controlo da disseminação desta praga. O grau de desenvolvimento das lagartas está directamente relacionado com as condições climatéricas existentes. Quando o Inverno é seco e de céu descoberto, acelera o ciclo de desenvolvimento das lagartas, nesses casos em Dezembro já existem muitas lagartas no solo, quando isso só costuma acontecer no fim do Inverno (meados de Fevereiro). O Ciclo Biológico da Processionária O ciclo biológico da processionária completa-se, geralmente, num ano, distinguindo-se duas fases: uma aérea na copa dos pinheiros e outra subterrânea, no solo.
Como todos os insectos, o desenvolvimento da lagarta passa por diferentes estádios. As lagartas de processionária passam por cinco estádios, e é a partir do 3º estádio que se tornam perigosas para a saúde pública. Lagartas nos 1º e 2º estádios de crescimento Normalmente ocorre no período do Outono (meados de Setembro/finais de Outubro). As lagartas jovens vivem em ninhos provisórios, que vão sendo abandonados até à formação de um ninho definitivo (ninho de Inverno), onde aí vivem em colónia e se protegem das baixas temperaturas. Neste estádio, os tratamentos químicos são bastante eficazes. Normalmente, são usados dois grupos de produtos, sendo estes de baixa toxicidade e inócuos para o ambiente, são estes:
• Diflubenzurão- São inibidores do crescimento, sendo o mais usado o Dimilin;
• Insecticidas microbiológicos- à base de Bacillus thurigiensis; • Lagartas nos 3º ao 5º estádio Normalmente ocorre no período de Inverno. As lagartas neste estádio estão em crescimento activo, constróem os ninhos de Inverno - tendo um aspecto de novelo de seda - e mantêm os hábitos de alimentação nocturna, permanecendo no ninho durante o dia (este funciona como acumulador térmico). É nestes estádios que surgem os pêlos urticantes. O seu tratamento é mais difícil, uma vez que nesta fase a lagarta já revestiu o seu corpo de quitina (endurecimento) e os tratamentos químicos já não vão actuar tão eficazmente, sendo necessário, como meio de combate a destruição mecânica dos ninhos (retirada mecânica do ninho - após a retirada, o ninho deve ser queimado)
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