segunda-feira, dezembro 10, 2012

A COUVE GALEGA


Esta couve de folhas é originária da região oriental, onde é cultivada há mais de 2000 anos. Há muitas variedades de couves de folhas, tanto de folha crespa como de folha lisa.
A couve-galega é uma óptima fonte de dois antioxidantes, a vitamina C e o betacaroteno. O organismo converte o betacaroteno em vitamina A, necessária para a visão nocturna, pele e resistência ás infecções. Uma dose de 100 gramas de couve-galega (crua ou cozida) fornece ¾ da dose diária recomendada de vitamina A – e quase o dobro da dose diária recomendada de vitamina C, que ajuda a manter o sistema imunitário de saudável.

BENEFÍCIOS
• Óptima fonte de betacaroteno e vitamina C.
• Boa fonte de ácido fólico.
• Contém ferro e cálcio.
• Contém compostos que podem ajudar a proteger contra o cancro.

A couve-galega é uma boa fonte de ácido fólico e contém ferro; ambos são necessários para a formação dos glóbulos vermelhos. Como o ferro de origem vegetal não é tão facilmente absorvido pelo organismo como o ferro de origem animal, é conveniente come couve-galega juntamente com tomate, pimentos ou outros alimentos ricos em vitamina C, pois esta vitamina estimula a absorção do ferro.
De todos os legumes existentes, a couve-galega é uma das fontes mais ricas em cálcio – é a mais rica em cálcio do que o leite – além do que fornece este mineral sob uma forma que é facilmente absorvida pelo organismo. Tal como as couves-de-bruxelas e os brócolos, a couve-galega possui compostos que podem bloquear a acção de alguns carcinogénios, ajudando assim a evitar o cancro. Estudos indicam que a ingestão de quantidades elevadas desses legumes está associada a um risco reduzido de cancro no estômago, intestinos e cólon. A couve-galega contém ainda compostos, conhecidos por indóis, que estimulam o metabolismo do fígado e assim, indirectamente, a decomposição e eliminação da hormona feminina estrogénio. Os níveis altos de estrogénio têm sido associados ao cancro hormonodependente, incluindo o cancro da mama.
Estudos efectuados com carotenóides (pigmentos que ocorrem naturalmente na fruta e legumes) levaram o Dr. Walter Willerr, da Escola de Saúde Publica de Harvard, uma autoridade em nutrição e doenças cancerosas, a citar a couve-galega como um alimento anticancerígeno de elevada potência.

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