Jaime Soares assume recandidatura em Poiares
É o último mandato, porque a lei assim o exige, mas também, porque a idade o impõe, diz Jaime Soares que, com 65 anos se prepara para se submeter a mais um sufrágio. Uma decisão pessoal, mas que fez questão fosse “subscrita” pelo partido e sufragada por voto secreto. Unanimidade foi o resultado da votação, com os 22 elementos presentes na reunião do PSD de Vila Nova de Poiares, na noite de segunda-feira, a expressarem a Jaime Soares a sua vontade de o verem como candidato à presidência da câmara nas eleições de Outubro.
Uma votação que confessa ter “exigido” aos seus pares, salvaguardando que não «representa qualquer atitude de desrespeito pelas orientações da direcção nacional do partido», que apontavam para a recandidatura dos actuais autarcas, desde que estes o desejassem e nada houvesse, mormente em termos jurídicos, que justificasse um impedimento. Jaime Soares não quis apenas, em termos pessoais. Quis ver a sua vontade, de resto, já sobejamente conhecida de cumprir mais um mandato, plenamente aprovada pelo partido. E a primeira vitória está conquistada, admite, tendo também ficado mandatado para escolher as equipas, quer para a Câmara, quer para a Assembleia Municipal, quer ainda para as quatro juntas de freguesia. Um passo que o “dinossauro dos dinossauros” dos autarcas, deu de imediato, convidando os actuais presidentes de junta (só S. Miguel é PS) e preparando-se para muito rapidamente convidar o candidato à presidência da Assembleia Municipal.
«É uma honra muito grande», afirma Jaime Soares, confessando-se «comovido» com a forma como os seus pares se solidarizaram consigo para mais um desafio. «Ao fim destes anos todos, enche-me de orgulho este voto de confiança do partido», afirma. «Orgulhoso por ter nascido e por viver em Vila Nova de Poiares», sublinha que «as pessoas conhecem bem o que temos vindo a fazer» e considera que «este desejo expresso de que seja eu o candidato, significa que mantêm a confiança em mim e no meu trabalho». «Perante esta situação, não podia, de forma alguma, recusar prestar um serviço à minha terra, serviço que para mim representa um sacerdócio», adianta.
Para o autarca, a unanimidade da votação representa ainda uma «importância acrescida, em termos de confiança, para enfrentar o acto eleitoral de Outubro». «Sinto-me feliz por merecer esta confiança e só espero continuar, também, a merecer a confiança dos poiarenses», refere Jaime Soares. Confessa que já «perdeu a conta» aos mandatos para que foi eleito, mas sabe “de cor” a data de 6 de Maio de 1974, altura em que entrou pela primeira vez para a Câmara de Vila Nova de Poiares, integrando a comissão administrativa designada para o efeito. Seguiu-se uma primeira candidatura como independente e os mandados sucederam-se, já sob a “bandeira” do PSD.
“Poiares: a nossa paixão”
«Espero que os poiarenses se continuem a rever nos projectos que tenho apresentado», diz ainda, fazendo questão de sublinhar que «o cargo de presidente de Câmara é um lugar efémero, que depende, em exclusivo, da vontade dos munícipes. O poder real está nas mãos do povo, em quem elege e não nos eleitos», diz ainda, filosófico, alertando que «é preciso ter sempre isto como princípio orientador». Em Outubro o que se vai ajuizar é «a confiança dos poiarenses como um todo que, acredito, continuam a acreditar em mim e na equipa, para mais uma vitória em prol de Poiares e dos poiarenses».
“Poiares: a nossa paixão” é, de resto, o slogan já escolhido para a campanha e Jaime Soares promete «apaixonadamente continuar a lutar para engrandecer Poiares» por mais quatro anos, o tempo que a lei permite. Uma lei que qualifica de «cega e injusta», muito embora não se sinta vítima dela, uma vez «que a minha idade também não permitia pensar de outra forma». Mas é «injusta para muitos homens e mulheres, que poderiam continuar a representar uma mais-valia para o poder local e que esta lei impede». Uma lei que, acrescenta, é «corporativa» e que apenas «impõe limites aos presidentes de câmara».
Três linhas prioritárias para definir mandato
São três as ideias chave que vão presidir ao programa que o autarca de Vila Nova de Poiares se propõe concretizar ao longo dos próximos quatro anos. Como prioridade elege a componente social, conjugada com a criação de emprego. Em segundo lugar coloca a área da edução, como «afirmação do conhecimento, da inovação e do sentido de cidadania» e, em terceiro, a questão das acessibilidades, que, de resto, são já um verdadeiro “karma” de Jaime Soares. «Se Vila Nova de Poiares tiver um dia uma rede de estradas à semelhança do que tem sido o seu desenvolvimento, não duvido que se irá transformar num concelho com uma grande capacidade económica, capaz de se afirmar como uma pequena cidade de referência na região».
in Diário de Coimbra
Uma votação que confessa ter “exigido” aos seus pares, salvaguardando que não «representa qualquer atitude de desrespeito pelas orientações da direcção nacional do partido», que apontavam para a recandidatura dos actuais autarcas, desde que estes o desejassem e nada houvesse, mormente em termos jurídicos, que justificasse um impedimento. Jaime Soares não quis apenas, em termos pessoais. Quis ver a sua vontade, de resto, já sobejamente conhecida de cumprir mais um mandato, plenamente aprovada pelo partido. E a primeira vitória está conquistada, admite, tendo também ficado mandatado para escolher as equipas, quer para a Câmara, quer para a Assembleia Municipal, quer ainda para as quatro juntas de freguesia. Um passo que o “dinossauro dos dinossauros” dos autarcas, deu de imediato, convidando os actuais presidentes de junta (só S. Miguel é PS) e preparando-se para muito rapidamente convidar o candidato à presidência da Assembleia Municipal.
«É uma honra muito grande», afirma Jaime Soares, confessando-se «comovido» com a forma como os seus pares se solidarizaram consigo para mais um desafio. «Ao fim destes anos todos, enche-me de orgulho este voto de confiança do partido», afirma. «Orgulhoso por ter nascido e por viver em Vila Nova de Poiares», sublinha que «as pessoas conhecem bem o que temos vindo a fazer» e considera que «este desejo expresso de que seja eu o candidato, significa que mantêm a confiança em mim e no meu trabalho». «Perante esta situação, não podia, de forma alguma, recusar prestar um serviço à minha terra, serviço que para mim representa um sacerdócio», adianta.
Para o autarca, a unanimidade da votação representa ainda uma «importância acrescida, em termos de confiança, para enfrentar o acto eleitoral de Outubro». «Sinto-me feliz por merecer esta confiança e só espero continuar, também, a merecer a confiança dos poiarenses», refere Jaime Soares. Confessa que já «perdeu a conta» aos mandatos para que foi eleito, mas sabe “de cor” a data de 6 de Maio de 1974, altura em que entrou pela primeira vez para a Câmara de Vila Nova de Poiares, integrando a comissão administrativa designada para o efeito. Seguiu-se uma primeira candidatura como independente e os mandados sucederam-se, já sob a “bandeira” do PSD.
“Poiares: a nossa paixão”
«Espero que os poiarenses se continuem a rever nos projectos que tenho apresentado», diz ainda, fazendo questão de sublinhar que «o cargo de presidente de Câmara é um lugar efémero, que depende, em exclusivo, da vontade dos munícipes. O poder real está nas mãos do povo, em quem elege e não nos eleitos», diz ainda, filosófico, alertando que «é preciso ter sempre isto como princípio orientador». Em Outubro o que se vai ajuizar é «a confiança dos poiarenses como um todo que, acredito, continuam a acreditar em mim e na equipa, para mais uma vitória em prol de Poiares e dos poiarenses».
“Poiares: a nossa paixão” é, de resto, o slogan já escolhido para a campanha e Jaime Soares promete «apaixonadamente continuar a lutar para engrandecer Poiares» por mais quatro anos, o tempo que a lei permite. Uma lei que qualifica de «cega e injusta», muito embora não se sinta vítima dela, uma vez «que a minha idade também não permitia pensar de outra forma». Mas é «injusta para muitos homens e mulheres, que poderiam continuar a representar uma mais-valia para o poder local e que esta lei impede». Uma lei que, acrescenta, é «corporativa» e que apenas «impõe limites aos presidentes de câmara».
Três linhas prioritárias para definir mandato
São três as ideias chave que vão presidir ao programa que o autarca de Vila Nova de Poiares se propõe concretizar ao longo dos próximos quatro anos. Como prioridade elege a componente social, conjugada com a criação de emprego. Em segundo lugar coloca a área da edução, como «afirmação do conhecimento, da inovação e do sentido de cidadania» e, em terceiro, a questão das acessibilidades, que, de resto, são já um verdadeiro “karma” de Jaime Soares. «Se Vila Nova de Poiares tiver um dia uma rede de estradas à semelhança do que tem sido o seu desenvolvimento, não duvido que se irá transformar num concelho com uma grande capacidade económica, capaz de se afirmar como uma pequena cidade de referência na região».
in Diário de Coimbra
1 Comments:
Unanimidade é uma vergonha e acaba por ser um conceito fascista.Sé ha unanimidade porque foram corridos uns e afastados outros que ja não concordavam com uma sectaria e de promiscuidades.
Já não suportavam o ar porco e insuttuoso com que mimoseava os seus adversarios e discordantes mesmo dentro do partido.
Veja-se como tratou e os isultos que exprimiu a Mota Pinto,a ramalho Eanes, a Cavaco Silva a Ferreira Leite e a Santam«na Lopes etc.E na Distrital, que vergonha. E no concelho? vergonha maior.Insultava toda a gente e ainda continua a insultar.
Acaba por ser uma pessoa só.
Vai acabar por ser abandonado por todos.
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