quinta-feira, abril 01, 2010

Falta de “camas” prejudica desenvolvimento turístico no Vale do Alva

Colóquio "Turismo, Património e Desenvolvimento – Uma Oportunidade para o Vale do Alva"

O desenvolvimento de uma estratégia que torne a zona turística do Vale do Alva um pólo de atracção sustentável, foi discutido no passado dia 17 de Março no Centro Cultural Dr. Vasco Campos, na freguesia de Avô, num colóquio cuja adesão foi positiva e a discussão acesa.
A polémica surgiu com a intervenção de João Garrido da Costa – Director Executivo da "Tavolanostra", uma empresa de animação turística, que devido à frontalidade, e à dureza de palavras, melindrou alguns dos presentes, que não gostaram da ideia de fazer da região do Vale do Alva uma zona turística de massas, mas sustentável, à semelhança do que acontece no Algarve.

Apesar de toda a discussão em torno desta intervenção todos concordaram com João Garrido da Costa: o grande problema desta região turística é a "falta de camas".
Com a sessão aberta pelo presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, Mário Alves, a intervenção que se seguiu foi a do presidente da Direcção da ADESA – Associação de Desenvolvimento da Serra do Açor, Maurício Marques, que para além de ter deixado a promessa de lançar um guia turístico, onde constarão somente estabelecimentos (restaurantes e alojamentos) legais, reforçou a ideia de que a região do Vale do Alva (Oliveira do Hospital; Tábua; Arganil; Penacova; Vila Nova de Poiares) se deve promover como um conjunto, "num espírito de cooperação". Seguiu-se a intervenção de Luciano Lourenço, da Faculdade de Letras de Coimbra, que apresentou o património astronómico e geológico do Vale do Alva.

Publicado em Abril de 2007