sexta-feira, setembro 26, 2014

Um Amola Tesouras na Moura Morta


O Amolador
Os primeiros amoladores foram galegos, arranjando não só chapéus de chuva, mas também louça partida, além de afiarem facas e tesouras, entre outros instrumentos. A sua ferramenta de trabalho é a traquitana-oficina, que vemos na imagem.
Quem recorda o pregão "Amolador á porta.... amola facas, tesouras e canivetes... arranja chapéus de chuva..." ? A sua presença é assinalada também com o som característico de uma gaita, como ainda ouvimos hoje pelas ruas de Lisboa.
Na sua rua ainda passa algum amolador?
Na Moura Morta tivemos um grande amolador de tesouras que percorreu muitas terras do nosso país. Normalmente depois das colheitas pegava na sua Carreta e ia ao Mundo....
Muitos pratos, potes e alguidares ainda existem na Moura Morta, que foram tratados pelas mãos habilidosas do Ti Joaquim.
Os chapeus de chuva, esses tambem duravam uma vida quando eram trabalhados por ele.
O Ti Joaquim Martins do Morouço que era natural da Venda Nova e que veio casar à Moura Morta com a Ti Herminia. Teve 7 filhos (4 filhas e 3 Filhos).
Ainda é capaz de existir algumas peças da carreta pela Casa do Morouço. E a Gaita?

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