O Amola Tesouras da Moura Morta
Como recordação da minha infancia venho trazer esta recordação de que muitos não se lembrarão.
A Moura Morta teve o seu "Amola Tesouras" cujos meritos eram reconhecidos pelo país fora.
Estamos a falar do Ti Joaquim Martins do Morouço, mais conhecido pelo Ti Jakim Burro. Figura simpatica que vindo dos lados da Venda Nova?? aportou à Moura Morta casando com a Ti Herminia do Morouço.
Em tempos dificeis e para criar os 7 filhos dedicava-se à arte de amolar tesouras e facas, concertar chapeus de chuva,e meter "gatos"nas louças partidas.
Era um artista. Saía da Moura Morta por periodos irregulares com a sua carreta com rodas de madeira e aro e prosseguia a sua vida errante para angariar maneio para sustentar a prole que não era pequena.
Tinha uma gaita de amola tesouras que era a minha delicia quando visitava a casa do Morouço e pedia ao Ti Jakim para tocar uma gaitada. Com a sua paciencia lá me fazia a vontade.
Como santos de ao pé da porta não fazem milagres, os seus meritos eram mais reconhecidos pelas pessoas de fora do que na aldeia.
Era o tempo em que quem não trabalhasse nas terras a cavar de sol a sol ou a roçar matos, era um "malandrão e calaceiro"
Isto sempre foi assim e ha-de continuar a ser.
Hoje em dia os "amola tesouras " ja se deslocam de bicicleta, de motorizada e ate de carro, com os seus apetrechos na mala.
Aqui temos um amola tesouras de riba Alva cuja foto saquei do http://terrasdoalva.blogspot.com/, que me fizeram recordar com alguma emoção um homem que admirei quer pela sua arte quer pelo seu oficio.
A Moura Morta teve o seu "Amola Tesouras" cujos meritos eram reconhecidos pelo país fora.
Estamos a falar do Ti Joaquim Martins do Morouço, mais conhecido pelo Ti Jakim Burro. Figura simpatica que vindo dos lados da Venda Nova?? aportou à Moura Morta casando com a Ti Herminia do Morouço.
Em tempos dificeis e para criar os 7 filhos dedicava-se à arte de amolar tesouras e facas, concertar chapeus de chuva,e meter "gatos"nas louças partidas.
Era um artista. Saía da Moura Morta por periodos irregulares com a sua carreta com rodas de madeira e aro e prosseguia a sua vida errante para angariar maneio para sustentar a prole que não era pequena.
Tinha uma gaita de amola tesouras que era a minha delicia quando visitava a casa do Morouço e pedia ao Ti Jakim para tocar uma gaitada. Com a sua paciencia lá me fazia a vontade.
Como santos de ao pé da porta não fazem milagres, os seus meritos eram mais reconhecidos pelas pessoas de fora do que na aldeia.
Era o tempo em que quem não trabalhasse nas terras a cavar de sol a sol ou a roçar matos, era um "malandrão e calaceiro"
Isto sempre foi assim e ha-de continuar a ser.
Hoje em dia os "amola tesouras " ja se deslocam de bicicleta, de motorizada e ate de carro, com os seus apetrechos na mala.
Aqui temos um amola tesouras de riba Alva cuja foto saquei do http://terrasdoalva.blogspot.com/, que me fizeram recordar com alguma emoção um homem que admirei quer pela sua arte quer pelo seu oficio.
Etiquetas: Amola Tesouras, Ti Jakim do Morouço
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