A viatura em que seguia com mais quatro outros “soldados da paz” capotou quando se deslocava de uma frente de fogo para outra
Um bombeiro da corporação de Alcobaça morreu ontem à tarde e outro ficou gravemente ferido na localidade de Candal, durante o combate ao incêndio de São Pedro do Sul.
De acordo com o segundo comandante da corporação de Alcobaça, José Conde, a vítima mortal é João Pombo, tem 42 anos e residia em Alcobaça.
«Há cerca de 20 anos que é bombeiro aqui. É excepcional. Amigo e bom bombeiro», afirmou à Lusa o responsável, acrescentando que a vítima é casada e tem dois filhos, um dos quais menor de idade.
José Conde adiantou que o bombeiro «reside nas proximidades do quartel de bombeiros e tinha a categoria de subchefe no activo».
«Era uma pessoa experiente», acrescentou.
Já o presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça, Antero Campos, explicou que a morte ocorreu, pelas 15h30, na sequência do «capotamento da viatura quando esta se deslocava de uma frente de fogo para outra».
«A viatura, onde seguiam cinco homens da corporação, integrava uma coluna de bombeiros do distrito de Leiria que desde sábado dá apoio ao combate ao incêndio. Estes cinco bombeiros estavam desde as 20h00 de ontem [domingo] em São Pedro do Sul», declarou Antero Campos, acrescentando que há ainda um ferido, um funcionário do Instituto Nacional de Emergência Médica e voluntário na corporação de Alcobaça. «Tem 25 anos e reside em Alcobaça», explicou o dirigente, referindo que, de acordo com as indicações que possui, o jovem partiu a clavícula.
«Os outros elementos não sofreram ferimentos e encontram-se bem», assegurou.
A viatura onde seguia o bombeiro profissional integrava uma coluna de seis carros com 22 homens do distrito de Leiria – das corporações de Peniche, Batalha, Alcobaça, Juncal e Maceira – que estava a ajudar, no sábado, ao combate ao incêndio de São Pedro do Sul.
«A partir do acidente, este grupo foi desmobilizado e regressa às suas unidades no distrito», adiantou o segundo comandante distrital de operações de socorro, Carlos Guerra.
De acordo com a ANPC, depois de terem sido resgatados os feridos, «o veículo tanque foi atingido pelas chamas, tendo ardido na totalidade».
Lágrimas e bandeira
a meia haste no quartel
Muitas caras lavadas em lágrimas, bandeira a meia haste e várias pessoas à procura de notícias dos bombeiros de Alcobaça. Era este o ambiente que ontem se vivia no quartel dos Bombeiros de Alcobaça, onde duas folhas, afixadas na porta exterior, davam a notícia de «última hora», a morte de João Pombo.
«Esta é a notícia que nunca esperamos dar», desabafou José Conde, o segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça. Com 53 anos, 38 dos quais nas «fileiras» da corporação, José Conde declarou não se lembrar de uma «tragédia» destas. «Já tivemos dois acidentes graves, em que temos a lamentar uma morte, mas não foi de ninguém dos bombeiros», afirmou, adiantando que, a partir do momento em que se soube da morte, «foi um bocado complicado».
«O comandante reuniu os homens que estavam no quartel e comunicou. Largou-se tudo a chorar», contou, acrescentando que se vivia um «ambiente pesado».
No quartel, psicólogas disponibilizadas pela Câmara Municipal de Alcobaça prestaram apoio aos bombeiros, situação que estava a suceder também com a família do bombeiro.
O presidente da autarquia, Paulo Inácio, disse que os bombeiros e o concelho estão de luto pela morte do «soldado da paz» que «era uma referência» da corporação.
«Tem um irmão nos próprios corpos [como adjunto do comandante] e o filho também», observou, manifestando solidariedade à família.
De acordo com o segundo comandante da corporação de Alcobaça, José Conde, a vítima mortal é João Pombo, tem 42 anos e residia em Alcobaça.
«Há cerca de 20 anos que é bombeiro aqui. É excepcional. Amigo e bom bombeiro», afirmou à Lusa o responsável, acrescentando que a vítima é casada e tem dois filhos, um dos quais menor de idade.
José Conde adiantou que o bombeiro «reside nas proximidades do quartel de bombeiros e tinha a categoria de subchefe no activo».
«Era uma pessoa experiente», acrescentou.
Já o presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça, Antero Campos, explicou que a morte ocorreu, pelas 15h30, na sequência do «capotamento da viatura quando esta se deslocava de uma frente de fogo para outra».
«A viatura, onde seguiam cinco homens da corporação, integrava uma coluna de bombeiros do distrito de Leiria que desde sábado dá apoio ao combate ao incêndio. Estes cinco bombeiros estavam desde as 20h00 de ontem [domingo] em São Pedro do Sul», declarou Antero Campos, acrescentando que há ainda um ferido, um funcionário do Instituto Nacional de Emergência Médica e voluntário na corporação de Alcobaça. «Tem 25 anos e reside em Alcobaça», explicou o dirigente, referindo que, de acordo com as indicações que possui, o jovem partiu a clavícula.
«Os outros elementos não sofreram ferimentos e encontram-se bem», assegurou.
A viatura onde seguia o bombeiro profissional integrava uma coluna de seis carros com 22 homens do distrito de Leiria – das corporações de Peniche, Batalha, Alcobaça, Juncal e Maceira – que estava a ajudar, no sábado, ao combate ao incêndio de São Pedro do Sul.
«A partir do acidente, este grupo foi desmobilizado e regressa às suas unidades no distrito», adiantou o segundo comandante distrital de operações de socorro, Carlos Guerra.
De acordo com a ANPC, depois de terem sido resgatados os feridos, «o veículo tanque foi atingido pelas chamas, tendo ardido na totalidade».
Lágrimas e bandeira
a meia haste no quartel
Muitas caras lavadas em lágrimas, bandeira a meia haste e várias pessoas à procura de notícias dos bombeiros de Alcobaça. Era este o ambiente que ontem se vivia no quartel dos Bombeiros de Alcobaça, onde duas folhas, afixadas na porta exterior, davam a notícia de «última hora», a morte de João Pombo.
«Esta é a notícia que nunca esperamos dar», desabafou José Conde, o segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça. Com 53 anos, 38 dos quais nas «fileiras» da corporação, José Conde declarou não se lembrar de uma «tragédia» destas. «Já tivemos dois acidentes graves, em que temos a lamentar uma morte, mas não foi de ninguém dos bombeiros», afirmou, adiantando que, a partir do momento em que se soube da morte, «foi um bocado complicado».
«O comandante reuniu os homens que estavam no quartel e comunicou. Largou-se tudo a chorar», contou, acrescentando que se vivia um «ambiente pesado».
No quartel, psicólogas disponibilizadas pela Câmara Municipal de Alcobaça prestaram apoio aos bombeiros, situação que estava a suceder também com a família do bombeiro.
O presidente da autarquia, Paulo Inácio, disse que os bombeiros e o concelho estão de luto pela morte do «soldado da paz» que «era uma referência» da corporação.
«Tem um irmão nos próprios corpos [como adjunto do comandante] e o filho também», observou, manifestando solidariedade à família.
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