Na Moura Morta há um grupo de plantas que devora metais
Um grupo de investigadores da Universidade de Coimbra detectou um conjunto de plantas na Moura Morta com capacidade de devorar metais. Urânio, cobre e arsénio são os preferidos desta planta, com características de devoradora
Pertence ao grupo de plantas Catriche, existe na barroca da Vinha e na Ribeira de Sabouga junto à Moura Morta nos arredores de Coimbra. Estas plantas, que vivem junto de determinadas ribeiras, e tem capacidades enormes num processo de descontaminação.
Há dois anos que um grupo de investigadores do Departamento de Ciências da Terra, da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Coimbra, vem frequentemente à Moura Morta e estuda as suas capacidades e características e as conclusões apontam para vantagens indiscutíveis, em termos de eficiência na descontaminação, redução do impacte ambiental, simplicidade na execução a baixo custo.
Descontaminação de Escorrências Minerais por plantas hiperacumuladoras é o nome dado a este projecto, coordenado por João Pratas, e os resultados apurados apontam para a identificação de um grupo de plantas capazes de, em 24 horas, reduzir para metade a contaminação de urânio presente na água. Uma técnica extraordinariamente vantajosa, principalmente por ser economicamente muito mais atractiva, por comparação com os métodos convencionais de á a poluir. Com estas plantas isso não acontece».
O processo é inédito, existindo apenas um caso, "com algum sucesso, na Alemanha, em que se recorreu a algas". Com este tipo de plantas ainda não tinha sido feito nada. A nova técnica de descontaminação usa apenas plantas que já existem na natureza e que têm um crescimento rápido, surgindo apenas em determinada época do ano, junto a barrocas e ribeiros ou pequenos cursos de água. É esta planta que vai acumulando o urânio, mas também outro tipo de metais, como o arsénio e o cobre. Ou seja, a planta devora estes metais e fica com essas quantidades. Agora, a fase posterior a esta investigação é avaliar o que se deve fazer com essa mesma planta, em termos ambientais, se apenas monitorizar e controlar, se retirá-la e enviá-la para incineração.
O facto de se identificar um grupo de plantas capaz de absorver os mais elevados índices de metais pesados no menor espaço de tempo é considerado um avanço gigantesco para a resolução de problemas ambientais, sendo um método especialmente indicado para limpar minas de urânio e outros jazigos que existem na região Centro do país, com a vantagem de permitir uma melhor integração no ecossistema, com reduzido impacto, além do facto de, economicamente, este método ser competitivo, podendo ser aplicado a grande escala.
A Moura Morta vai ser um " case study", prevendo-se para breve o arranque da linha de investigação a implantar nas Quelhas.
Cabe agora à sociedade civil dar andamento a este projecto, uma vez que está terminada a fase de investigação, com a conclusão dos testes em fase laboratorial e o início de testes nos baldios e nos morouços da Meda.
Pertence ao grupo de plantas Catriche, existe na barroca da Vinha e na Ribeira de Sabouga junto à Moura Morta nos arredores de Coimbra. Estas plantas, que vivem junto de determinadas ribeiras, e tem capacidades enormes num processo de descontaminação.
Há dois anos que um grupo de investigadores do Departamento de Ciências da Terra, da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Coimbra, vem frequentemente à Moura Morta e estuda as suas capacidades e características e as conclusões apontam para vantagens indiscutíveis, em termos de eficiência na descontaminação, redução do impacte ambiental, simplicidade na execução a baixo custo.
Descontaminação de Escorrências Minerais por plantas hiperacumuladoras é o nome dado a este projecto, coordenado por João Pratas, e os resultados apurados apontam para a identificação de um grupo de plantas capazes de, em 24 horas, reduzir para metade a contaminação de urânio presente na água. Uma técnica extraordinariamente vantajosa, principalmente por ser economicamente muito mais atractiva, por comparação com os métodos convencionais de á a poluir. Com estas plantas isso não acontece».
O processo é inédito, existindo apenas um caso, "com algum sucesso, na Alemanha, em que se recorreu a algas". Com este tipo de plantas ainda não tinha sido feito nada. A nova técnica de descontaminação usa apenas plantas que já existem na natureza e que têm um crescimento rápido, surgindo apenas em determinada época do ano, junto a barrocas e ribeiros ou pequenos cursos de água. É esta planta que vai acumulando o urânio, mas também outro tipo de metais, como o arsénio e o cobre. Ou seja, a planta devora estes metais e fica com essas quantidades. Agora, a fase posterior a esta investigação é avaliar o que se deve fazer com essa mesma planta, em termos ambientais, se apenas monitorizar e controlar, se retirá-la e enviá-la para incineração.
O facto de se identificar um grupo de plantas capaz de absorver os mais elevados índices de metais pesados no menor espaço de tempo é considerado um avanço gigantesco para a resolução de problemas ambientais, sendo um método especialmente indicado para limpar minas de urânio e outros jazigos que existem na região Centro do país, com a vantagem de permitir uma melhor integração no ecossistema, com reduzido impacto, além do facto de, economicamente, este método ser competitivo, podendo ser aplicado a grande escala.
A Moura Morta vai ser um " case study", prevendo-se para breve o arranque da linha de investigação a implantar nas Quelhas.
Cabe agora à sociedade civil dar andamento a este projecto, uma vez que está terminada a fase de investigação, com a conclusão dos testes em fase laboratorial e o início de testes nos baldios e nos morouços da Meda.
2 Comments:
Cuidado que essas plantas fazem as cabras abortar , nascerem com 4 olhos e so com duas patas.
Ate os passaritos deixam de cantar, so para apreciar o uranio.
será por isso que andam a tirar os calhaus do baldio da meda?
Andarão a explorar uranio por aquelas bandas?
Cuidado com os marcos.
Enviar um comentário
<< Home