domingo, abril 03, 2016

Erva-da-inveja (Vinca difformis) ou Alcangorça

A Erva da Inveja (Vinca difformis) tem-se criado espontaneamente na Moura Morta em zonas humidas e sombrias junto a alguns poços.


Nome vulgar: Alcangorça; Alcongosta; Congorça; Congossa; Congossa-maior; Erva-concorça; Erva-congorça; Erva-da-inveja; Pervinca; Salva-da-inveja; Vinca. 
Família botânica: Apocynaceae. Nome científico: Vinca difformis.
Distribuição Geral: Sudoeste da Europa; introduzida como ornamental e subespontânea noutras áreas. Distribuição em Portugal: dispersa praticamente por todo o território continental.
Habitat: ruderal; rrnamental; sob coberto de bosques, em galerias ripícolas, em locais ensombrados e húmidos.
Floração: dezembro a junho.
 Características: Planta herbácea com caules prostrados ou ascendentes, até 2 metros de comprimento. Possui folhas persistentes opostas, ovadas a lanceoladas, sem pelos.
 A ausência de pelos nas margens, permite facilmente distinguir a Vinca difformis da Vinca major. As flores de cor azul pálido com um longo pedúnculo são solitárias, axilares, possuindo a corola segmentos obliquamente truncados. É muito ornamental, formando extensos tapetes, sendo usada como planta de cobertura do solo, debaixo de árvores ou arbustos.
 Também pode trepar muros ou acompanhar declives.
Apresenta baixa necessidade de manutenção - apenas uma poda drástica uma vez por ano para a renovação da folhagem. Multiplica-se por sementes, estaca ou divisão da ramagem enraizada.
De http://jardimautoctone.blogspot.pt/2014/05/erva-da-inveja-vinca-difformis.html

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A vinca, ou pervinca, está associada a algumas superstições: diz-se que combate o mau-olhado e a inveja, devolve a alegria aos enamorados, afasta fantasmas.
Mas as suas propriedades medicinais são reais. Para além de efeitos sedativos, combate dores de cabeça tem sido usada contra doenças que causam demência, como o Alzheimer, e como anticancerígena. A seiva é usada na limpeza de feridas e eczemas e as suas filhas, quando mascadas, ajudam a sarar aftas e gengivites.
No entanto, o uso desta planta – como de qualquer outra- deverá ser sempre feito sob observação de um especialista.
Ilustração: Hoffmannsegg, J.C. von, Flore portugaise, vol. 1: t. 70 (1809-1840)

18:07:00  

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