Não podes semear as sementes que colhes ... nem fazer sementeiras que não te autorizem.
No
PÚBLICO.pt de ontem dá-se conta de uma reportagem da LUSA sobre o
protesto dos pequenos produtores da aldeia transmontana de Duas Igrejas
contra a nova lei das sementes que está quase a ser aprovada pelo
Parlamento Europeu.
Falam por todas as sementes, todas as hortas, todos os agricultores e, sobretudo, pela economia e cultura portuguesas.
A lei das sementes - que proíbe, regulamentando, a milenária troca de sementes entre produtores - é pior do que uma invasão francesa de Napoleão. É uma invasão fascista que quer queimar a terra para preparar a incursão das agro-corporações multinacionais (como a gigantesca e sinistra Monsanto) que virão patentear as sementes que são nossas há que séculos, obrigando-nos depois a pagar-lhes direitos de autor, só por serem legalisticamente mais espertos.
Pense-se em cada semente como uma palavra da língua portuguesa.
Na nova lei colonialista das sementes é como obrigar os portugueses a sofrer a chatice e a despesa de registar tudo o que dizem, burocratizando cada conversa.
Atenção: é o pior ataque à nossa cultura e economia desde que todos nascemos. Querem empobrecer-nos e tornar-nos ainda mais pobres do que somos, roubando-nos as nossas poucas riquezas para podermos passar a ter de comprá-las a empresas multinacionais que se apoderaram delas, legalmente mas sem qualquer mérito, desculpa ou escrutínio.
Revoltemo-nos. Já. Faltam poucos dias antes de ser tarde de mais. E para sempre. Acorde.”
Falam por todas as sementes, todas as hortas, todos os agricultores e, sobretudo, pela economia e cultura portuguesas.
A lei das sementes - que proíbe, regulamentando, a milenária troca de sementes entre produtores - é pior do que uma invasão francesa de Napoleão. É uma invasão fascista que quer queimar a terra para preparar a incursão das agro-corporações multinacionais (como a gigantesca e sinistra Monsanto) que virão patentear as sementes que são nossas há que séculos, obrigando-nos depois a pagar-lhes direitos de autor, só por serem legalisticamente mais espertos.
Pense-se em cada semente como uma palavra da língua portuguesa.
Na nova lei colonialista das sementes é como obrigar os portugueses a sofrer a chatice e a despesa de registar tudo o que dizem, burocratizando cada conversa.
Atenção: é o pior ataque à nossa cultura e economia desde que todos nascemos. Querem empobrecer-nos e tornar-nos ainda mais pobres do que somos, roubando-nos as nossas poucas riquezas para podermos passar a ter de comprá-las a empresas multinacionais que se apoderaram delas, legalmente mas sem qualquer mérito, desculpa ou escrutínio.
Revoltemo-nos. Já. Faltam poucos dias antes de ser tarde de mais. E para sempre. Acorde.”
Etiquetas: Sementes
3 Comments:
Ao que nós chegamos. Assim é que é ajudar a nossa agricultura de sobrevivência.
Estamos entregues aos bichos. Votámos neles ao longo destes anos, agora temos que gramar isto. Portugal recebeu dinheiro para abandonar a agricultura e a pesca e agora começa-se a passar fome. Quando se está a regressar às aldeias, temos agora que pedir autorização para semear e a ter que semear aquilo que eles quiserem. É assim a vida e ainda vai ser pior, quando se tiver de pagar impostos pela agua dos poços ou das minas, pagar impostos pelo sol que se consome. Quem tiver maiores areas, vai pagar ainda mais. Vai-se pagar impostos por andar na rua calçados e vestidos. La teremos que andar descalços e todos nus.
É assim que vamos entregar a alma ao criador.
Agora ja não podes guardar as sementes de nabo nem de couve
Enviar um comentário
<< Home