quinta-feira, outubro 06, 2011

"Manifesto pela floresta, contra a crise"

Um grupo de 22 personalidades entregou hoje à ministra da Agricultura, Mar e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, um "Manifesto pela floresta, contra a crise".
O engenheiro florestal Victor Santos, que hoje entregou no ministério da Agricultura um manifesto "Em defesa das florestas, contra a crise", criticou a falta de visão política para as florestas" e apelou à eliminação dos "bloqueios".O antigo engenheiro florestal e ex-secretário de Estado da Estruturação Fundiária sublinhou que "nem todas as políticas custam dinheiro" e considerou que o principal bloqueio é a estrutura da propriedade.
"Não é possível gerir bem uma floresta em que as parcelas são pequeníssimas", justificou.

RESUMO DO MANIFESTO PELA FLORESTA CONTRA A CRISE
"Os espaços florestais portugueses representam 64% do território e são fundamentais para a qualidade de vida de todos os cidadãos e um trunfo decisivo para a nossa economia, em particular pela vertente exportadora da fileira industrial de base florestal. Para que possam desempenhar esse papel e libertar toda a sua potencialidade, num momento crítico do nosso País, importa agir com determinação e urgência.
O Manifesto Pela Floresta Contra a Crise
defende que os espaços florestais podem ser decisivos no desenvolvimento do país e na sua recuperação económica, criando mais riqueza e mais emprego. Os 22 signatários deste Manifesto apelam a que a governancia do país se mobilize para esta oportunidade, dedicando-se prioritariamente à resolução dos problemas estruturais.
Sob o primado do interesse nacional e das futuras gerações, valorizando as múltiplas externalidades públicas geradas nos espaços florestais e respeitando a propriedade privada, é possível - e necessário - gerar consensos estáveis
para que a floresta possa contribuir estruturalmente para o desenvolvimento do país e ajudar à recuperação económica: urge eliminar bloqueamentos que impedem que medidas recentes, como as ZIF - Zonas de Intervenção Florestal, desempenhem o papel para que foram pensadas; reforçar o papel do associativismo; e conceber uma política fiscal coerente que propicie uma reestruturação fundiária adequada e estimule práticas de gestão profissional deste património, para a plena manifestação do seu potencial económico, social e ambiental."
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