Centenas de canoas contra mini-hídrica no Mondego
Centenas de canoas contra mini-hídrica no Mondego
Protesto foi participado por mais de 800 pessoas, que “enxamearam” o rio e mostraram a sua indignação pelo projecto hidroeléctrico
O tempo chuvoso terá feito desistir alguns dos inscritos, mas foram muitos, mais de 800, aqueles que ontem mostram a sua discordância pelo projecto de construção de uma mini-hídrica no Mondego, tomando os seus lugares em canoas e descendo o rio, naquele que é considerado um dos últimos troços ainda em estado natural.Aliás, uma das mensagens deixada pelos organizadores é de que se trata apenas de uma primeira acção, que visa mostrar união e anuncia novas formas de luta, que podem passar pela intervenção política, cívica e mesmo judicial.
Para começar, a Plataforma Mondego Vivo não se saiu nada mal e conseguiu aquela que era maior manifestação realizada em Portugal pela defesa de um rio, ultrapassando em muito uma acção semelhante realizada no rio Sabor.
Políticos unânimes
A acção de ontem contou com a presença de vários representantes dos concelhos e freguesias que vão ser afectados pela mini-hídrica, assim como de João Serpa Oliva, recandidato a deputado pelo CDS-PP e Luís Filipe Santos, que também faz parte da lista centrista.
Da parte da Câmara de Poiares, a vereadora Cláudia Feteira afirmou que «não poderíamos deixar de apoiar a iniciativa e fazer pressão para que não seja construída», uma vez que «vai afectar a fauna e a flora, assim como economia relacionada com o turismo».
Fernanda Veiga, vereadora da Câmara Municipal de Penacova, destacou que «as autarquias estão unidas» e que acções como a de ontem têm a virtude de «mostrar a nossa força, de modo a que o açude não prejudique mais as nossas populações».
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Etiquetas: Descida Canoa, Rio Mondego
2 Comments:
o felipe quer é tachos quer lá saber da moura morta pra alguma coisa.
a paula tem lhe rezado pela pele no convivio
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