“Somos o concelho com maior alma”, refere Jaime Soares
Nem em tempos difíceis a comemoração do feriado municipal de Vila Nova de Poiares se deixou “amarfanhar pela crise”. As palavras são do Presidente da Câmara municipal, Jaime Soares, que realçou as capacidades da “raça poiarense”, um povo “solidário, humanista e amigo”, durante a sessão solene do 113.º aniversário da restauração do concelho.
Apesar de estar descontente com o Governo por este ter mudado “as regras a meio do jogo”, devido aos Programas de Estabilidade e Crescimento (PEC), Jaime Soares garante que o concelho “adivinhou a crise há dois, três anos”.
Graças a essa capacidade, 2010 “foi um ano fértil” para o concelho com o lançamento de grandes estruturas, graças a uma “gestão rigorosa” e uma “engenharia financeira difícil de explicar”.
Investimentos que “garantirão aos vindouros que, nos próximos 40 ou 50 anos, não terão de se preocupar”, assegurou o autarca aos poiarenses, aqueles “que são a alma” de um concelho que se está a construir com a “força do povo e sem aproveitamento político”.
Em altura de críticas, o presidente da câmara destacou aqueles “que se metem em candidaturas desportivas e não sabem ao que vêm, só para criar instabilidade” no concelho, reforçando ainda a “incompetência dos governantes”, responsáveis pelo momento de “instabilidade”.
Problemas a que Pedro Machado, presidente da entidade regional de Turismo do Centro de Portugal, que também marcou presença na cerimónia, respondeu com propostas. Em primeiro lugar, a ideia de criar um valor único a partir da gastronomia e do artesanato tradicionais do concelho. Dois campos que, segundo o responsável, constituem a “maior riqueza que Vila Nova de Poiares tem” e “o que a torna única”.
Homenagem aos trabalhadores
E foram mesmo os habitantes de Vila Nova de Poiares os mais elogiados no discurso de Jaime Soares. Sobretudo três trabalhadores do concelho que receberam medalhas de prata por 25 anos de dedicação à terra: Luís Simões, pedreiro; Luís Candeias, servente; e Vítor Carvalho, operador de máquinas.
A cerimónia contou ainda com uma boa notícia para o Grupo Desportivo, Recreativo e Cultural de Póvoa de Abraveia que, desde ontem, já tem sede. Jaime Soares entregou ao presidente do grupo, Paulo Fernandes, a chave de uma escola desactivada que, desde ontem, é a “casa” da associação.
in: Diário as Beiras
3 Comments:
Desgraçado povo que tem como objectivos o artesanato e a chanfana em meia duzia de restaurantes.
Uma crise prevista ha uns 30 anos.
Ao que isto chegou.
Cambada de parolos que ainda acreditam naquele palavreado todo.
O futuro estara a cozer broa no forno da lenha e ir para a beira da estrada vende-la aos passeantes.
Tambem podem por os teares a funcionar e fazerem colchas com fitas de trapos.
Ou pedir a carreta de amola tesouras e ir de terra em terra afiar tesouras e meter gatos nas travessas e nos pratos da louça.
Nessa altura estaremos todos salvos e a acompanhar o progresso.
"ALMA POIARENSE" "RAÇA POIARENSE"
Que raça é que tem essa alma quando anda a fazer obras megalómanas de CENTRO CULTURAIS que de culturais não têm nada num conselho com tantas carências não precisava mais uma obra de fachada SR PRESIDENTE não sabemos mas deve ter algum significado quando essa RAÇA sem ALMA deixa o património do concelho ser deslapidado todos os dias VAMOS CUIDAR DO QUE É NOSSO E CONSERVAR O QUE NOS FOI DEIXADO PELOS NOSSOS AVÓS.
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