terça-feira, dezembro 14, 2010

Clientes de Friúmes queixam-se da PT ao Provedor do Consumidor

Clientes da Portugal Telecom (PT), das povoações de Miro, Vale Maior, Outeiro Largo, Friúmes, Zagalho e Vale do Conde, da freguesia de Friúmes, estiveram uma semana privados de televisão, telefone e Internet, devido a uma avaria. Fartos desta, e de muitas outras avarias ocorridas ao longo dos anos, fizeram um abaixo-assinado que vão enviar ainda hoje ao Provedor do Consumidor.
O Complexo Social de Miro, instituição que presta apoio a dezenas de utentes, através das valências de lar de terceira idade, centro de dia, apoio domiciliário e creche, é um dos clientes que mais se sente prejudicado pela falta do serviço de telecomunicações. Por isso mesmo, a iniciativa do abaixo-assinado partiu do presidente do Grupo de Solidariedade Social e Desportivo de Miro, Manuel Nogueira, que é também o responsável principal pela gestão do Complexo Social.
A missiva que introduz a subscrição começa por dizer que o lugar de Miro é afectado “há largos anos” por “um mau serviço da Portugal Telecom”, alegadamente por causa de um equipamento obsoleto, que deixou de satisfazer os clientes e a própria PT (obrigada a enviar os técnicos para o local).De acordo com o documento, “há cerca de um ano a PT resolveu instalar novos equipamentos”, não só para resolver os problemas antigos, mas para fazer chegar ao local o novo sistema MEO.
Só que, concluídos os trabalhos e assinados os contratos, os clientes viram-se impossibilitados de se ligarem ao novo sistema, assistindo a nova “demandada constante de técnicos da PT”.O serviço passa mais vezes avariado que em funcionamento e acarreta graves prejuízos aos clientes, como é o caso do Complexo Social; um cliente com peso, cuja factura mensal à PT é superior a mil euros.
Quando reclama em nome da instituição que representa, o nosso interlocutor diz que tem o cuidado de referir que a avaria é geral, mas, ao que parece, isso não é levado em conta.
“Como é que tudo isto ainda acontece no século XXI, onde é que o serviço de avarias regista as avarias, para depois dizer que não tinham conhecimento? Será que uma avaria, sendo geral, não tem prioridade perante as restantes?”, questiona-se.
A última avaria, que deu origem ao abaixo-assinado, ocorreu no passado dia 08 e só ontem, dia 13, foi dada como reparada.

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