Pinhais do Centro estão infectados com nematodos
Cerca de 6,5 mil hectares de floresta em Arganil e na Lousã vão ser demarcados como zona afectada e os pinheiros serão destruídos.
A doença do pinheiro (nemátodo) chegou ao Centro do país, nomeadamente a pinhais nas zonas de Lousã e Arganil, onde serão em breve destruídas milhares de árvores.
Segundo uma nota do Ministério da Agricultura, «por proposta da autoridade florestal nacional (DGRF), o Governo vai publicar uma portaria demarcando duas novas áreas de pinhal, totalizando 6500 hectares, na freguesia de Sarzedo, em Arganil, e na freguesia da Lousã, onde serão aplicadas as medidas especiais correspondentes à Zona Afectada, sendo que na Zona de Restrição estarão inseridas áreas de alguns concelhos limítrofes».
A mesma portaria estipula que «quando sejam detectados exemplares infectados pelo nemátodo, mesmo fora da Zona Afectada, os respectivos proprietários, usufrutuários e rendeiros são notificados para proceder ao seu abate e remoção. Esta obrigação deverá ser cumprida no prazo máximo de 10 dias a contar da notificação por parte da DGRF».
A notícia tinha sido avançada ontem à tarde pelo “Expresso Online”, segundo o qual pode estar em risco toda a área de pinhal nacional, que se estende por 710 mil hectares. Um cenário que significaria a ruína da base económica de toda a região Centro do país. Uma situação que o mesmo comunicado do Ministério da Agricultura tenta desdramatizar, referindo que «nas zonas afectadas pelo nemátodo se encontram apenas cerca de 10% do pinhal português, que no País representa 710 mil hectares de área».
Embora o Ministério da Agricultura diga que vai dar especial atenção aos proprietários florestais, a verdade é que João Ribeiro, director executivo da Flopen (Organização de Produtores Florestais), soube desta notícia pelo Diário de Coimbra e admite que esta praga «terá um impacto muito grave na parte da produção e da indústria», prometendo acompanhar o desenrolar desta situação de muito perto.
O nemátodo da madeira do pinheiro foi detectado pela primeira vez em Portugal em Maio de 1999 na península de Setúbal, zona onde tem estado em curso um plano específico que visa duas coisas: erradicar a praga e impedir a sua propagação ao resto da floresta nacional. Foi mesmo necessário recorrer à criação de uma faixa fitossanitária, mas nem assim parece que se conseguiu confinar a doença à península de Setúbal.
A doença do pinheiro (nemátodo) chegou ao Centro do país, nomeadamente a pinhais nas zonas de Lousã e Arganil, onde serão em breve destruídas milhares de árvores.
Segundo uma nota do Ministério da Agricultura, «por proposta da autoridade florestal nacional (DGRF), o Governo vai publicar uma portaria demarcando duas novas áreas de pinhal, totalizando 6500 hectares, na freguesia de Sarzedo, em Arganil, e na freguesia da Lousã, onde serão aplicadas as medidas especiais correspondentes à Zona Afectada, sendo que na Zona de Restrição estarão inseridas áreas de alguns concelhos limítrofes».
A mesma portaria estipula que «quando sejam detectados exemplares infectados pelo nemátodo, mesmo fora da Zona Afectada, os respectivos proprietários, usufrutuários e rendeiros são notificados para proceder ao seu abate e remoção. Esta obrigação deverá ser cumprida no prazo máximo de 10 dias a contar da notificação por parte da DGRF».
A notícia tinha sido avançada ontem à tarde pelo “Expresso Online”, segundo o qual pode estar em risco toda a área de pinhal nacional, que se estende por 710 mil hectares. Um cenário que significaria a ruína da base económica de toda a região Centro do país. Uma situação que o mesmo comunicado do Ministério da Agricultura tenta desdramatizar, referindo que «nas zonas afectadas pelo nemátodo se encontram apenas cerca de 10% do pinhal português, que no País representa 710 mil hectares de área».
Embora o Ministério da Agricultura diga que vai dar especial atenção aos proprietários florestais, a verdade é que João Ribeiro, director executivo da Flopen (Organização de Produtores Florestais), soube desta notícia pelo Diário de Coimbra e admite que esta praga «terá um impacto muito grave na parte da produção e da indústria», prometendo acompanhar o desenrolar desta situação de muito perto.
O nemátodo da madeira do pinheiro foi detectado pela primeira vez em Portugal em Maio de 1999 na península de Setúbal, zona onde tem estado em curso um plano específico que visa duas coisas: erradicar a praga e impedir a sua propagação ao resto da floresta nacional. Foi mesmo necessário recorrer à criação de uma faixa fitossanitária, mas nem assim parece que se conseguiu confinar a doença à península de Setúbal.
O que vale é que quase não ha pinheiros na Moura Morta. O Faisca tratou disso ha uns anos.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home