Presidente da Câmara Municipal de Poiares no banco dos réus
O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares começou ontem a ser julgado, num processo em que é acusado de abuso de poder e peculato.
Em causa estão obras realizadas há alguns anos na sua habitação, para construção de anexos, onde o autarca terá utilizado mão-de-obra, materiais e maquinaria da câmara, assim como a construção de muros de suporte na Quinta do Torrel, alguns em terreno da autarquia e outros que terão sido erguidos em terrenos pertença da Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares (ADIP) e de outros proprietários. Em julgamento está também a construção de fornos (para assar chanfana) que alegadamente terão sido feitos pela autarquia nas instalações da ADIP.
Passando aos factos, e sobre as obras nas traseiras da sua habitação, o autarca afirmou que nunca entrou «absolutamente nada que fosse património da Câmara Municipal» na sua casa. Funcionários entraram, admitiu, mas «ao fim-de-semana e fora do horário normal de funcionamento da Câmara Municipal».
Sobre os terrenos na Quinta do Torrel, o arguido lembrou que foram adquiridos pela ADIP e, posteriormente, um lote foi comprado pela autarquia, onde funciona agora a feira, e outros por uma empresa privada para a construção de um hotel que nunca passou de um projecto. Os muros foram «reconstruídos» e não construídos de raiz, mas, frisou, apenas porque as intempéries destruíram essa vedação. E se os muros foram também reconstruídos nos terrenos da ADIP foi porque esta IPSS cedeu terrenos à autarquia que permitiram a construção de acessos que eram necessários, sendo esta uma forma de «compensação».
Funcionários ao serviço do autarca
Quatro das oito testemunhas de acusação ouvidas pelo colectivo de juízes disseram ter visto funcionários camarários, que identificaram, a trabalhar na casa do arguido, durante a semana e em horário laboral. A situação dos trabalhadores acabaria por não ser confirmada por três das outras testemunhas, todas funcionárias ou antigas funcionárias da autarquia, que embora confirmando terem trabalhado na casa do arguido, afirmaram terem-no feito ao sábado, logo, fora do horário laboral.
Sobre os muros construído na Quinta do Torrel, as testemunhas pouco adiantaram, mas a maior parte disse conhecer o local em causa, afirmando que os muros foram «construídos de raiz» e não reconstruídos como o arguido tinha afirmado. Uma situação que levou o advogado de defesa, Rodrigo Santiago, a pedir uma acareação, que não foi aceite pelo colectivo, visto o arguido não estar a prestar depoimento, logo «não estar obrigado a dizer a verdade».
Em causa estão obras realizadas há alguns anos na sua habitação, para construção de anexos, onde o autarca terá utilizado mão-de-obra, materiais e maquinaria da câmara, assim como a construção de muros de suporte na Quinta do Torrel, alguns em terreno da autarquia e outros que terão sido erguidos em terrenos pertença da Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares (ADIP) e de outros proprietários. Em julgamento está também a construção de fornos (para assar chanfana) que alegadamente terão sido feitos pela autarquia nas instalações da ADIP.
Passando aos factos, e sobre as obras nas traseiras da sua habitação, o autarca afirmou que nunca entrou «absolutamente nada que fosse património da Câmara Municipal» na sua casa. Funcionários entraram, admitiu, mas «ao fim-de-semana e fora do horário normal de funcionamento da Câmara Municipal».
Sobre os terrenos na Quinta do Torrel, o arguido lembrou que foram adquiridos pela ADIP e, posteriormente, um lote foi comprado pela autarquia, onde funciona agora a feira, e outros por uma empresa privada para a construção de um hotel que nunca passou de um projecto. Os muros foram «reconstruídos» e não construídos de raiz, mas, frisou, apenas porque as intempéries destruíram essa vedação. E se os muros foram também reconstruídos nos terrenos da ADIP foi porque esta IPSS cedeu terrenos à autarquia que permitiram a construção de acessos que eram necessários, sendo esta uma forma de «compensação».
Funcionários ao serviço do autarca
Quatro das oito testemunhas de acusação ouvidas pelo colectivo de juízes disseram ter visto funcionários camarários, que identificaram, a trabalhar na casa do arguido, durante a semana e em horário laboral. A situação dos trabalhadores acabaria por não ser confirmada por três das outras testemunhas, todas funcionárias ou antigas funcionárias da autarquia, que embora confirmando terem trabalhado na casa do arguido, afirmaram terem-no feito ao sábado, logo, fora do horário laboral.
Sobre os muros construído na Quinta do Torrel, as testemunhas pouco adiantaram, mas a maior parte disse conhecer o local em causa, afirmando que os muros foram «construídos de raiz» e não reconstruídos como o arguido tinha afirmado. Uma situação que levou o advogado de defesa, Rodrigo Santiago, a pedir uma acareação, que não foi aceite pelo colectivo, visto o arguido não estar a prestar depoimento, logo «não estar obrigado a dizer a verdade».
5 Comments:
Ainda vamos por este andar ficar sem primeiro menistro e sem presidente da camara.
Acho que vou para um pais onde não aija currupeção vou já tirar uma bilhete para o Brasil
anónomi da 1:12:00PM:
Só uma pequena sugestão: antes de ir para o Brasil, aprende a escrever, tá?
o anônimo iletrado ainda vai a tempo de aprender a escrever na Universidade Sénior de V.N. Poiares, onde pode até ser colega do Sr. Jaime Soares e ter como Professor o Dr. Rodrigo Santiago - Advogado do Presidente.
Se faz colecção de cromos aproveite!
É preciso levar certificado de habilitações ou eles confiam?
Já não era sem tempo. Por muito menos foram de cana alguns desgraçados.
Vamos ver se é desta, ou então como o Valentim que diz que as escutas não valem.
Que os factos aconteceram mas que já prescreveram.
Façam como nas democracias africanas: Primeiro prende-se e depois julga-se.
este tambem queria ir para a Academica. Que desgraça, já 3 que andam metidos na justiça. Arre porra.
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