domingo, janeiro 03, 2016

A classificação da Azeitona de Mesa

Praticamente todas as oliveiras da Moura Morta eram da espécie Galega.
 No entanto já se verifica que foram plantadas outras espécies com boas possibilidades de serem curtidas como azeitonas de mesa. Estes seguintes exemplares são já por cá conhecidos
Concordam com esta classificação da azeitona de mesa?

Copia de parte do site: http://www.gastronomias.com/restaurantes/
 Descubra as diferenças entre as várias qualidades de azeitonas de mesa...
Carrasquenha - Tipicamente alentejana é uma presença habitual nas mesas portuguesas. Nem sempre é fácil saber qual o tipo de azeitona que está ser servido. A Carrasquenha tanto pode ser conservada em verde como em mista, a fase intermédia de maturação. Depois de colhidas, todas as azeitonas passam por um processo de fermentação que elimina a oleuropeína, a substância que torna o fruto amargo (e, logo, não comestível) quando está fresco (se a fermentação não for bem feita, a polpa pode ficar demasiado mole e a separação do caroço da polpa torna-se mais dificil). Bem fermentada, a carrasquenha é ideal para combinar com açorda de bacalhau.
Cordovil - Uma das características essenciais das azeitonas de mesa é a relação polpa/caroço. O ideal é o caroço ser o mais pequeno possível. É o caso da cordovil, uma cultivar típica da Beira Interior e do Norte Alentejano. A preparação mista é a mais adequada para potenciar o sabor desta azeitona. Além de ser um óptimo aperitivo, pode ser usada no fabrico de outros produtos como patés, bolachas e bolos. Quem procura propostas mais tradicionais, pode combiná-las com peixe assado no forno.
Negrita de Freixo - Podíamos começar por falar no sabor típico da azeitona mas, salvo raras excepções, não é o gosto que distingue as diferentes cultivares (qualidades). A azeitona de mesa sabe a azeitona de mesa. Pode parecer demasiado redutor ou subjectivo mas, na verdade, estamos longe disso. O equilíbrio do sabor de uma boa azeitona sente-se nas papilas gustativas. Se for demasiado ácida ou salgada, ninguém fica indiferente. A Negrinha de Freixo tem outras características próprias: é produzido no Norte do País e ostenta a Denominação de Origem Protegida (DOP). Deve colher-se quando ainda está verde, o que lhe dá um travo mais fresco, sendo por isso muito usada em saladas de verão, com legumes, frutos secos e queijo.
Galega - É a azeitona mais conhecida do País, representando 80% da produção. E é das poucas que distinguem pelo sabor, mais suave e menos amargo. O seu tamanho, mais reduzido, é uma das suas principais características: possui um calibre que ronda os 390, ou seja, num quilos de fruto podem estar 390 azeitonas (uma azeitona média tem um calibre de 230). O formato pontiagudo das galegas também as torna inconfundíveis. São colhidas na fase mais avançada de maturação, o que lhes confere uma cor negra. Como verdadeira representante da gastronomia tradicional, é, muitas vezes, usada em pratos de bacalhau.
Cobrançosa - Apesar de existir nos olivais alentejanos, é de origem transmontana. A sua polpa é suave e sumarenta, ao contrário das azeitonas de azeite que pode ser muito fibrosa. É rica em fibras que, além de lhe atribuírem um elevado valor dietético, também a tornam num alimento preventivo do cancro do colón. As azeitonas tem cerca de 250/Kcal/100g, muito menos que as batatas fritas (560) ou o chocolate negro (534). Mas a quantidade elevada de sal pode ser um problema. Messe caso, é melhor deixá-las mergulhadas em água durante uma hora para eliminar o excesso. O consumo deve ser limitado a sete azeitonas por dia. Sirva a cobrançosa com um prato de carne de porco à alentejana.

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