A Barragem e os seus perigos.....

Este fim de semana com temporal e tudo assistiu-se à subida repentina da agua do rio no Caneiro da Moura Morta.
Eram quas 9 horas da manhã de sabado quando com um ruido estranho se verificou a subida repentina das aguas do rio.
Felizmente que não tivemos noticias tristes nem estragos materiais assinaláveis.
Seria suposto que quando se efectuam descargas programadas da Barragem, se avisassem com antecedencia as populações a juzante por forma a precaverem com a eventualidade da subida das aguas.
A entidade responsavel pelos comandos da Barragem, bem como a Protecção Civil, têm a obrigação de informar e avisar desses perigos.
Como a juzante ainda se fazem trabalhos agricolas à beira rio, ha que ter muito cuidado com estas situações.
Havia pessoal da Moura Morta a trabalhar da outra" banda" que atravessa o Caneiro a pe, bem como viaturas de apoio que ficam estacionadas junto da moenda que poderiam ser arrastadas pela abertura das comportas sem aviso previo.
Sendo esta zona do rio uma zona previlegiada de pesca desportiva.....por acaso não andava nenhum pescador no rio na altura da subida das aguas.

Nota: Esta chamada de atenção vem a proposito de ha uns anos se ter solicitado a intervenção das entidades para a limpeza dos fundos do rio, com remoção de limos, matos e detritos arboreos desde a barragem até a foz .
Isto conseguia-se com um regime turbulento , com aberturas controladas das comportas da Barragem, provocando um regime de aguas identica às "cheias" do antigamente.
Por "comodismo e laxismo" eramos informados que "alguem" teria de requisitar a Protecção Civil para ir ao longo das aldeias, avisar as populações e manter equipas em sitios estrategicos para prevenção de eventualidades.
Como quem queria dizer: Queremos que vocês se lixem. Não estamos ca para isso.
Neste fim de semana não foi preciso nada disso. Toca a abrir as comportas e fujam se quiserem.
Existem aldeias ribeirinhas a juzante em que as populações se ocupam de trabalhos nas insuas e terrenos adjacentes: Moura Morta, Mucelão, Ponte de Mucela, Paradela, Carregal, Friumes, Miro, Paradela e Hombres pertencentes aos Concelhos de Arganil, Poiares e Penacova.
Será por isso que não avisam a Protecção Civil? Nem as respectivas autarquias? Nem as Forças vivas dessas aldeias?
Ninguem é reponsavel.