terça-feira, maio 16, 2006

O Concelho de Vila Nova de Poiares



Um pouco da sua História


Largo Dr. Daniel de Matos em Poiares
Concelho criado em 1836, no reinado de D. Maria II, o concelho de Vila Nova de Poiares foi posteriormente ora extinto ora restaurado. Só adquiriu a configuração actual em 13 de Janeiro de 1898. São cerca de 100 quilómetros quadrados, agregando quatro freguesias: Arrifana, Lavegadas, Poiares (Santo André) e S. Miguel.
A origem do topónimo Poiares suscita alguma controvérsia. Para uns virá do vocábulo latino "podium" (posição elevada, destacada) — é a hipótese com mais defensores —, para outros virá de "poiso", afloramentos ou penedos em forma de poial e onde poderá descansar quem venha da jornada. Dizem alguns ainda que Poiares virá de "Poia", forno comunitário de cozer pão.
O povoamento desta região, pelo menos desde meados do século IX, é atestado por documento do Mosteiro de Lorvão que aqui possuiu propriedades até ao final da sua existência — designadamente em Couchel e Abraveia. Alguma dessa documentação refere castros em colinas da margem esquerda do Mondego que mais não seriam que modestas atalaias medievais para vigiar o tráfego fluvial ou para refúgio dos povoadores. Comprovam esta afirmação os topónimos Crasto e Outeiro do Crasto, povoações da freguesia de Santa Maria de Arrifana.
Nas Inquirições de 1258 vem mencionada a Albergaria de Poiares. Já existira desde tempos mais remotos e terá sido protegida pelo rei D. Sancho I e sua mulher, a rainha D. Dulce. Esta ter-lhe-á doado, para sua manutenção, o Ervedal, do actual concelho de Oliveira do Hospital. Apesar de não ser possível localizar com rigor Albergaria de Poiares, certo é que seria importante ponto de passagem e cruzamento de caminhos (que Poiares sempre foi). Um deles vinha dos lados de Aveiro, descia o vale de Lorvão ou o de Penacova, para passar o rio na barca de Rebordosa a Louredo e subir à Arrifana. O outro, que a actual estrada da Beira substitui, saía de Coimbra direito às torres e ao Casal da Misarela, onde a barca de passagem fazia a ligação com os Palheiros e o Zorro, para subir ao cômoro da serra e seguir para Carvalho e Arrifana. Foi este o caminho seguido pelo legado do papa Honório II quando se retirou de Coimbra, depois de lançar a bula de interdição sobre o reino. D. Afonso Henriques foi no seu encalço, deteve-o em Vimieiro de Poiares e aí impôs ao cardeal o levantamento do interdito, retendo-lhe o sobrinho como penhor do cumprimento da palavra com a ameaça de o afogar no rio Alva entre a Moura Morta e a Ponte da Mucela.Pela topografia supõe-se ter sido junto ás ruinas das moendas do Torrozelo.
Na base da vertente que antecede a serra de S. Pedro Dias — onde se localiza a Capela de S. Pedro, conhecida no séc. XVII por Almas da Serra —, corre o Alva, apertado, sob a Ponte da Mucela. Edificada em 1298, é das mais importantes construções do género que chegaram até nós. A Mucela e à Moura Morta, localizadas na margem esquerda do rio Alva, já aparecem referências no início do século X.

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Vila Nova de Poiares é um concelho, no qual ainda se vive em ditadura? ou estarei eu errado?
Não é nesse concelho que des(GOVERNA) alguém que estudou pelos mesmos livros do salazar e do hittler?

Noutro dia ouvi dizer, que era uma terra de compadrios??? não é possivel eu deveria ter sonhado

15:55:00  
Anonymous Anónimo said...

Mas será que esse alguem estudou alguma vez na porca da vida?

17:53:00  
Blogger MM said...

Sem me estar a defender a pessoa em questão, segundo sei ele frequenta um curso Superior de Direito.

22:40:00  
Anonymous Anónimo said...

e vai morrer a frequentar o curso para adultos

22:57:00  
Anonymous Anónimo said...

E voces o que fizeram?

14:44:00  
Anonymous Anónimo said...

Eu dei-lhe aulas por isso fiquei com o nome de ensina burros

22:22:00  
Anonymous Anónimo said...

a serio?
mas quem são os burros?
na moura morta ainda ha burros.

23:08:00  
Anonymous Anónimo said...

Tinhamos um burro na Meira Morta mas foi para Poiares tomare conta da camera.

21:17:00  

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