segunda-feira, dezembro 26, 2016

A Moura Morta e as suas Actividades de Lazer

MOURA MORTA A 2 kms da Estrada da Beira - EN 17




 CANOAGEM
 CAMPISMO
PASSEIOS À BEIRA RIO...



CAMINHADAS


PESCA







BAR DE APOIO
 DIA DE DESCIDAS


 BTT


sábado, dezembro 24, 2016

A Toponimia - Documentação da Comissão


Uma  parte da documentação apresentada pelos Tecnicos da Comissão de Toponimia, onde é chamada a atenção  para as ruas mais importantes.
Para que nos arruamentos principais  se atribuissem  designações mais enriquecedoras, ou seja que se criassem consensos capazes  de prestigiar as gentes da Moura Morta.
Isto foi um verdadeiro "cartão vermelho" passado a alguem que decidiu pela Moura Morta.
Em pleno Sec.XXI já é inadmissivel que se mantenha ou que se criem tais designações, de Rua Nova, Rua Principal, Rua de Cima ou Rua de Baixo, nomes que são dados em arruamentos em construção, aguardando pareceres e decisões capazes e estudadas por Comissões de Toponimia.
O não ter ideias é outra coisa e ter más ideias ainda é pior.
Podia haver dificuldades em obter-se consensos ate pelos poucos residentes que presentemente se encontram na Moura Morta e pelas idades avançadas desses residentes que são eleitores na Freguesia. O capital humano de mouramortinos é muito maior do que isso, pois muitos emigraram e sairam da Moura Morta mas continuam com as suas raizes e empenho tão ferveroso como os residentes.
Esses sim, com outros ideais, com outras mentalidades e outros horizontes pela frente, teriam dado um bom contributo para a Toponimia da Moura Morta.

 De certeza que deixaria de haver os nomes de Rua Principal, Rua Nova e Rua de Cima que toda a gente sabe quais são e passaria a haver nomes modernos que identificariam coisas ou acontecimentos que todos gostariam que perdurassem na memoria dos vindouros e que fossem reconhecidas e identificadas pelas gentes de fora e pelas identificações de contacto.
Há agora um grande receio que voltem as gentes das Lavegadas a serem considerados os tais de " trás de serra". Os franceses aquando das invasões napoleonicas  tambem caracterizaram as gentes das Lavegadas e principalmente da Moura Morta como gente que era dificil de se governar e de ser governada. 
Não foi por acaso que a Moura Morta só integrou o Concelho de Poiares em 1898.

É triste mas é verdade, parece que já ninguem nos queria, A luta foi ardua...e agora tambem o está a ser.
Pode ser que após as proximas eleições autarquicas haja uma lufada de ar fresco...

DOCUMENTAÇÃO



sexta-feira, dezembro 23, 2016

Moura Morta e a sua Toponimia

Mas que confusão para aqui vai com a Toponimia da Moura Morta e das Lavegadas...
Já lá vão uns bons pares de anos que foi apresentado na Assembleia de Freguesia de Lavegadas uma proposta da Drª Elsa Dinis Santos para que se qualificassem os locais , ruas e arruamentos, de forma a existirem os celebres numeros de policia  que facilitariam os endereços dos moradores das nossas aldeias.
 Num dos mandatos do Presidente da Junta, Jorge Gonçalves, foi elaborado um estudo exaustivo com consulta aos residentes, aos seus descendentes espalhados pelos varios cantos do mundo e a todos os pagadores de impostos na Freguesia.
Diga-se em abono da verdade, um trabalho equilibrado e bem pensado por todos os membros da Junta e da Assembleia de Freguesia. Teve todas as hipoteses de ser agendado, discutido e aprovado devidamente.
Não o foi, porque o Presidente da Câmara à altura, não o quis aprovar nem o agendar para as varias fases de homologação. E não mostrou nenhuma vontade quer na nossa Freguesia quer nas outras, porque não queria comprar nenhuma guerra entre os naturais e os residentes das nossas aldeias.

 Sabia que só os residentes é que poderiam votar e que os naturais não residentes mas pagadores de impostos não iriam votar nas eleições Autarquicas e que eram os que lhe garantiriam o voto de continuidade.
Assim o trabalho efectuado teve o celebre voto de gaveta.
Agora por outros interesses e por promessa eleitoral, acelerou-se o Processo da Toponimia. Havia que aprovar qualquer coisa que lhes fosse aprovado vindo duma Assembleia de Freguesia.
Parece que foi o que agora aconteceu com a aprovação de um trabalho elaborado pelo Executivo da Junta, que não foi discutido nas bases nem com as suas forças vivas e que numa previa orientação foi aprovado por maioria (normal) dos eleitos da Assembleia.
Foi uma proposta de nomes tão pobre e insipiente que mereceu grandes reparos quer pela Comissão de Toponimia do Concelho, quer por residentes quer por naturais não residentes.
É pena que pessoas interessadas e com capacidade de entendimento não tenham sido chamadas a pronunciarem-se ou mesmo a dar opinião.
Estão neste caso tambem os jovens naturais da Moura Morta que depois de terem estudado e terem tirado os seus cursos tiveram que se fazer à vida, mas que vêm à Moura Morta com frequência vivendo a sua aldeia tanto ou com mais força que os residentes.Hoje em dia são uma maioria significativa e que devem ter direito de opinião e de participação.
Com tanta historia que esta aldeia tem. Desde um Foral de 1151, desde a industria das lavarias de ouro (vide os morouços existentes ou que foram destruidos), dos termos da Freguesia de Pombeiro, das Lutas Liberais com João Brandão por perto e das Invasões Francesas, das maleitas e das doenças que quase exterminaram a população toda, da não integração da Moura Morta no primitivo Concelho de VN Poiares, da emigração maciça de mais de 50% da população para o Brasil, do Regicidio e dos apoios que foram prestados, da Implantação da Republica, da aclamação do nosso vizinho, Presidente da Republica Antonio Jose de Almeida, da participação na campanha de Africa da I Guerra Mundial, do fim da 1ª Republica, da Construção do Ramal da Moura Morta em 1945 com um Pontão em betão,  da construção e Inauguração da Capela da Moura Morta, da Inauguração do Chafariz do Terreiro,  dos nossos soldados na Guerra do Ultramar, entrega de Grau de Comendador a um dos seus naturais que aqui nasceu e aqui faleceu e foi a enterrar no cemiterio da Freguesia,
do 25 de Abril e da participação no seu Movimento, da chegada da Electricidade à  Moura Morta, da chegada da Agua Canalizada, da inauguração do Ramal para a Igreja Nova, da Escola da Moura Morta, da destruição dos varios caneiros devido a cheias e descargas da obra da Barragem das Fronhas, da recuperação do caneiro da Moura Morta,da abertura de Estradões de acesso à agua pelas Secarias e pela Ladeira do Moinho, abertura do Estradão da Barroca para acesso aos pinhais e Vilarinho. realização de Campeonatos Internacionais de Pesca Desportiva, Descidas de Canoa e Caminhadas.
Todas estas coisas fazem historia e a Moura Morta tem muita historia que por vezes é desconhecida dos seus residentes e dos seus descendentes.
E com esta introdução tambem se junta  aquilo que se escreveu sobre o trabalho da atribuição da Toponimia na Freguesia e particularmente na Moura Morta.
E a discussão surge pela atribuição de nomes tão simplorios e com falta de atributos pelos conhecimentos exibidos.
Uma Rua Nova e uma Rua Principal não dignificam nem os padrinhos nem os seus convidados. Arranjem outro nome qualquer para estas ruas
A Rua do Espirito Santo ate o poderia ser, se a velhinha Capela e Escadorio do Espirito Santo, ainda existissem e não tivessem sido destruidos.
Para evocar o Espirito Santo padroeiro da Moura Morta ate existe um Largo apropriado e digno, para ostentar esse nome, que seria o actual largo da Capela.


Alguém sabe quem é que fez a toponímia das Lavegadas?


Luis Filipe Santos
Quem é a comissão?
Se souberem gostava de lhes enviar toda a informação que possuo sobre "um" Dr. Antonino Henriques um senhor que nasceu e viveu nas Lavegadas na aldeia da Moura Morta.
Bem sei que não fez nada de extraordinário porque...
- Apenas escreveu uma "MEIA Dúzia" de livros com o Dr. António Mattoso,
- Foi apenas referência na educação nacional,
- Foi apenas Director da Escola Eugénio dos Santos em Lisboa e
- Foi apenas Director da Escola Brotero em Coimbra,
- Foi apenas Professor da Escola do Magistério Primário de Coimbra,
- Foi apenas Professor do Instituto Industrial e Comercial de Coimbra,
- Foi apenas Director da Zona Pedagógica do Centro,
- Foi apenas Presidente do Rotary Clube de Coimbra,
- Foi apenas Vice-Presidente da Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra,
- Foi vereador em Poiares com o Pelouro da Cultura.
- Foi apenas um grande impulsionador do ensino técnico nos concelhos circunvizinho e fundador das Escolas de Arganil e Lousã,
- Foi apenas Cidadão Honorário de Arganil,
- Após 40 anos de serviço foi lhe reconhecido oficialmente mérito educacional como símbolo vivo da modernidade pedagógica.
- Pedagogo ilustre de elevada cultura, foi lhe prestada homenagem nacional em Coimbra após 44 anos de serviço, com cunhagem de medalha alusiva.
Colaborou graciosamente com a Comarca de Arganil (Zé dos Tojeiros e A.H.) e com o Poiarense.
E pasme-se até a Vila da Lousã atribuiu o nome de uma rua a este senhor, por acaso a rua da Escola.
Rua Dr. Antonino Henriques 3200-232 Lousã
Acreditem ou não na toponímia das Lavegadas não haverá qualquer referência a este SENHOR.
A aldeia da Moura Morta só passa a pertencer às Lavegadas em 1898, antes tinha pertencido a 3 Freguesias
- São Martinho da Cortiça,
- Freguesia da Sanguinheda
- Freguesia de Pombeiro da Beira
- Para fins eclesiásticos XVIII já pertencia a a Vila nova de Poiares desde o século XVIII
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 Deixo a contextualização histórica, não sei se nestes casos, na parte da história, que não se goste, também se pode riscar...
A primeira referência histórica à igreja de S. Martinho, noutro tempo da Sanguinheda, remonta ao ano de 1141 um pouco antes de D.Afonso Henriques ter dado foral à Moura Morta e na altura em que a freguesia pertencia à herdade de Pombeiro e Souto Seco, instituída pela rainha D. Teresa em 1126. Nesta altura estaria já situada no Passal, um sítio ermo na parte traseira da colina em que assenta a povoação de S. Martinho, entre a Cortiça e a Sanguinheda. Foi construída como tantas outras fora do povoado, ao lado da antiga estrada da Beira, para ficar no meio da sua vasta circunscrição eclesiástica. Suspeita-se contudo que a sua fundação possa remontar a finais do séc. IX, logo após a reconquista de Coimbra aos mouros em 878.
A ocupação da freguesia teve origens certamente mais remotas. A antiga estrada da Beira procedeu da antiga via romana que ligava Coimbra a Salamanca e transpunha o rio Alva na Ponte da Mucela, onde ainda hoje se observam pilhares romanos reempregues na sua estrutura. Aqui desde logo se fixaram as primeiras populações, como o provam as várias moedas e medalhas romanas encontradas em alicerces de casas desta povoação e vestígios de lavras de minas de ouro exploradas pelos romanos quer em Mucelão quer na Moura Morta.
Durante os séc. XII e XIV fez também parte do castelo de Góis e Bordeiro e do senhorio de Arganil. Em 1355 a freguesia, que na altura era mais extensa abarcando a actual freguesia de Carapinha, foi incluída no senhorio de Pombeiro, concedido por escambo a Martim Lourenço da Cunha pelo rei D. Afonso IV ao qual se manteve ligado até ao séc. XIX. Em finais do séc. XV, Artur da Cunha, senhor de Pombeiro, desmembrou os lugares de Sanguinheda e Carapinha para constituir o senhorio da Sanguinheda, que deu territorial, mas não política nem judicialmente ao seu terceiro filho, Simão da Cunha. A Sanguinheda era então a sede das funções comunais e a partir de 2 de Novembro de 1513, data em que o rei D. Manuel I lhe deu carta de foral, passou a ser sede de concelho. Aí estava o pelourinho e a casa da câmara, onde tinha assento o juiz, o vereador, o escrivão da câmara e outro do judicial e órfãos. As restantes povoações da freguesia continuaram a fazer parte do concelho de Pombeiro, entretanto instituído.
Por volta de 1598, por estar a igreja em sítio descampado, sujeita a roubos e ruína iminente, reformou-se a capela de Santo Amaro da Cortiça, para onde se transferiu o Santíssimo. Aqui esteve por mais de vinte anos, onde se fundou a Irmandade do Santíssimo Sacramento, em 1602. Não sendo, porém, a capela um sítio próprio para a matriz, o prior desta freguesia D. Nuno Castelo Branco, filho ilegítimo do senhor de Pombeiro, adquiriu e doou o terreno para a construção de um novo edifício na Póvoa de S. Martinho. A igreja foi benzida a 28 de Maio de 1624, transferindo-se definitivamente a sede da freguesia da Sanguinheda para a Póvoa, actualmente S. Martinho da Cortiça.
Durante a terceira invasão francesa, em 1811, a freguesia esteve a ferro e fogo. Na Ponte da Mucela desmontou-se um dos arcos da ponte na Ponte de Mucela durante a retirada dos franceses e aqui se lhes deu luta enquanto que os invasores saqueavam as aldeias desta freguesia bem como as aldeias do Barreiro, Mucela, Moura Morta e Mucelão queimando portas, janelas e trastes, pilhando cereais, vinho e gado, abusando das mulheres e assassinando os seus maridos. Na igreja queimaram e quebraram o que encontravam ateando cinco fogueiras ao longo do templo.
Durante as lutas liberais a povoação da Cortiça foi incendiada em 1832 por vingança dos absolutistas na sequência da “queima da pólvora”, golpe dado por João Brandão e a sua trupe. Transportando os absolutistas um carregamento de vinte carros de pólvora desde Abrantes com destino a Viseu e para o cerco do Porto os liberais fizeram-lhe uma emboscada e apoderaram-se da pólvora perto da Cortiça e por recearem ser contra-atacados fizeram-na explodir na Catraia dos Poços num formidável estrondo.
Os liberais comandados por João Brandão, refugiaram-se e esconderam-se em palheiros no Carapinhal e na Cortiça na primeira noite, seguindo depois para Farinha Podre ( S. Pedro de Alva ).
O apoio dado pelo Conde de Foz de Arouce fez com que na noite seguinte pernoitassem na Moura Morta junto á foz da Ribeira de Sabouga. daí subiram a ribeira por Sabouga e passaram por Serpins.
A 6 de Novembro de 1836 foi extinto o concelho da Sanguinheda, assim como o de Pombeiro, passando a freguesia de S. Martinho, até aqui constituída por parte deste e a totalidade daquele, a fazer parte do concelho de Farinha Podre, actualmente S. Pedro de Alva. A freguesia passou depois para o concelho de Tábua a 31 de Dezembro de 1853, até que foi transferida definitivamente para o concelho de Arganil, ao qual pertence desde 24 de Outubro de 1855. Em 1843 surgiu a primeira botica, em 1861 o primeiro estabelecimento de ensino primário, ainda antes de 1884 a primeira delegação postal e em 1907 o partido médico, primeiros sinais de progresso. Dada a sua localização junto do Porto da Raiva e da Ponte da Mucela foi terra de almocreves e negociantes. As explorações de minérios como a prata e chumbo estão bem documentadas em finais do século passado, assim como explorações de toda a zona de barreiros que se estende desde a Cortiça à Sanguinheda.
A partir de finais da década de quarenta apareceram as primeiras indústrias ligadas à exploração e transformação de resina e madeiras transformando S. Martinho da Cortiça em terra de resineiros e madeireiros. Mais recentemente apareceram as indústrias ligadas à pecuária e laticínios, como a Vumba do Comendador Dias da Cunha e as empresas de construção civil.
A Barragem das Fronhas é a maior obra de construção civil da freguesia.
Rio ALVA, ALBA ou ALBULA.

Nasce na serra da Estrella, de uma das lagôas que estão no alto da Serra. (Vide Estrella).
Principia o seu curso no sitio da Cabreira. Perde o nome no sitio de Porto de Boi, e d'ahia uns 80 metros, no sitio de Summo, se esconde por baixo da terra, tornando a sahir na ponte de Caniços.
É um tunel natural, onde a luz penetra por oculos, também naturaes.
Abaixo d'esta ponte se lhe junta o ribeiro de Sabugueiro, tendo próximo uma ponte de pedra.
Aqui se espaira e forma o grande Pégo de Pedro Gil, e por baixo tem outra ponte de pedra, próximo a Villa-Cóva da Coelheira. Até aqui as suas águas são inutéis por correrem muito fundas, por entre penhascos; mas d'aqui para baixo principiam a ser aproveitadas em moinhos e regas.
Passa a villa de Sandomil(a 18 kilometros da origem do rio), e vae até á villa da Feira(não á villa da Feira provincia do Douro, mas á da Beira), daqui á vila de Avô, onde têm uma ponte de pedra, e d'aqui passa a famosa ponte de Villa Cova de Sub-Avô, vae a Cója, onde têm outra ponte, e ahi recebe a ribeira de Cója. Passa a aldeia de Serzêdo, onde se junta o ribeiro d'este nome, e vai até aos Furados.
Chamam os Furados a um boqueirão, que abriram, por baixo de uma serra, para regarem campos. Aqui desce a agua por um cachão, de desmedida grandeza, fazendo tamanho estrondo, que se ouve a grande distância. Todo este aqueduto subterrâneo é obra dos arabes, e quasi todo aberto a picão, em rocha viva. A pesca que se faz n'estes Furados é immensa de verão.
Antigamente era todo o peixe dos condes de Pombeiro, que eram os senhores da terra.
D'ahi vae a Valle de espinho, onde têm uma ponte de um só arco, mas de maravilhosa architectura.
Morre na esquerda do Mondego, na Foz do Alva. Cria bastante peixe e até á Foz do Alvachegam lampreias e saveis; mas poucos, e só até onde o rio não têm açudes.
Têm 60 kilometros de curso.
As escarpadas margens d'este rio tem muitas minas de oiro, que os romanos e árabes exploraram, do que há muitos vestigios evidentes junto á ponte de Murcella e Moura Morta (foral de D. Afonso Henriques no ano de 1151).
Suas areias ainda ás vezes trazem palhetas de oiro.
São Pedro Dias - O Dólmen e a sua capela que no século passado era conhecida por "Almas da Serra".
Mucela e Barreiro
Desde o Século X que se atesta em documentos no Mosteiro de Lorvão a povoação de Mucela...
Mucela foi vila importante na celebre Estrada Militar entre Tomar-Ponte da Mucela.
Do século XIII em 1298, existe registo da edificação de uma ponte gótica sobre o rio Alva na Ponte de Mucela.

Sabouga - No "Diccionario de Geographia Universal" em 1878 Sabouga é denominada Saboga possuindo no seu Orago Santo Inácio de Antíoquia, um enigma de religiosidade...Havendo no século XII (1126) documentos da sua existência.
Mais tarde e infelizmente no Sec. XIX, Sabouga foi celebre por ser um local de rectaguarda de leprosos.Não chegou a ser uma leprosario porque a crise foi debelada na altura.

São José de Lavegadas associa-se a "Lobegadas" - sítio de lobos? -Talvez!? Hoje Igreja Nova devido à construção de um edifício religioso no século XVIII...
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 Padre Eduardo Rodrigues, o Padre da Ponte de Mucela, que nasceu na Moura Morta na Quelha da Ceguitao ao Cimo da Rua e foi presidente da Camara de Arganil quando a Moura Morta pertencia a Arganil.
Claro que também poderiam ter referido os Meroiços, Mourouços, Mouroiços de Seixos, ou seja os amontoados de pedra do rio que era provenientes do Garimpo; o dicionário corográfico de Pinho Leal faz referência este facto sobre as limalhas de oiro que apareciam no rio Alva junto à Ponte de Mucela.
Alvaro Santos
O Dr. Antonino Henriques é uma figura inquestionavel da Moura Morta e do Concelho de VN de Poiares. Depois do Padre Eduardo Rodrigues foi a pessoa com estudos, que mais fez pela imagem da Moura Morta. Que saiba nunca ninguem na sua terra ou na freguesia se propôs fazer uma homenagem ou mesmo a colocação de placa evocativa na casa em que nasceu ou mesmo na casa em que viveu tão ilustre mouramortino. Aqui nasceu aqui passou periodos da sua vida, aqui faleceu e aqui foi sepultado no cemitério da sua freguesia. O "curriculum" aqui apresentado é mais do que suficiente para se considerar uma figura publica de grande prestigio. A Comenda que lhe foi atribuida pelo Presidente da Republica é uma verdadeira prova disso. É pena que a falta de sensibilidade cultural não permita que se integre a sua figura com o seu nome a um dos locais ou arruamentos da aldeia a que sempre chamou sua.
Luis Filipe Santos 
Sr Alvaro Santos,, naturalmente que irei pedir responsabilidades à Câmara Municipal (Presidente, Vice-Presidente, Historiador) e aos responsáveis da toponímia porque se era para fazer este trabalho mais valia deixar estar as ruas sem nome.
Segundo consta parte deste trabalho já tinha sido realizado na presidência do Jorge Gonçalves, mas por questões politicas o actual executivo nem tocou nesse dossier.
Mas já anteriormente o Dr. Antonino tinha feito uma compilação dos nomes das estradas e dos lugares com a respectiva história.
As coisas realmente importantes continuam a passar ao lado, desde que a malta tire fotos, escreva um boletim em formato e com papel de jornal e continue a dizer "Sim, Senhores Presidentes", sem ferir susceptibilidades continuaremos a aparentar ser uma família feliz.; porque a história é importante mas o voto é muito mais.
Luis Filipe Santos 
Podiam ter escrito no documento da toponímia:
"O senhor Presidente da Junta falou com alguns populares que não gostavam do Dr. Antonino e achou melhor para não se chatear tirar de lá o nome" e a câmara também não quereria comprar uma guerra com ninguém em ano de eleições".
A verdade é quando nos perguntamos quantas pessoas mesmo as eleitas lêem estes documentos!
Por isso a ideia é fazer muito desde que o texto e fotografia a acompanhar fiquem bem isso é que importa.
Helena Grilo 
"Um" Dr. Antonino Henriques???
Como é que alguém responsável por um trabalho desses não conhece o Sr. Dr. Antonino Henriques????? De certeza não o teve como Professor de História na Escola Técnica Avelar Brotero...senão não esquecia!!!
Claro! Mas era no tempo em que havia Professores não é ???
Luis Filipe Santos
O Presidente da Junta de Freguesia das Lavegadas afirmou que as pessoas não gostavam muito do Dr. Antonino, uma porque uma vez lá foi com um carta e não a ajudou, outros segundo o presidente porque era rico e não olhava para as pessoas; para o presidente da Assembleia a rua principal a ter um nome ele preferia a de outro Dr. com o mesmo curso.
E eu que pensava, erradamente, que isto da toponímia tinha algum critério e que iria ajudar a saber um pouco mais sobre as nossas terras...
O interessante é que o Dr. Antonino fez há mais de 20 anos essa recolha, estudo e contextualização histórica.
Mas para os "especialistas" em toponímia, basta escrever na descrição, era assim, sempre foi assim e pronto.
Um dia os mesmos que hoje faltaram ao respeito provavelmente à maior figura das Letras do nosso concelho, um dia destes vão fazer uma homenagem no Centro da Vila, no dia do Concelho a dizer que para eles ele foi a nossa grande referência na Cultura.
Nesse dia vou ter o cuidado de vos entregar a toponímia das Lavegadas.
     
Helena Grilo
 Não faço a mínima ideia quem está a tratar da toponímia nem nas Lavegadas nem nas outras freguesias...
Certo é que, sendo a freguesia mais pequena do concelho não deixa de ter muita história importante e interessante.
Mas isso só prova que seja quem for que esteja nesse trabalho não sabe nada...nem quer saber... nem mesmo quer que seja dado a conhecer o que de importante terá este pequenissimo concelho.
O mesmo acontece com a vila onde temos um CCP que quem passa por lá e não conhece nunca vai saber que ali nasceu o Quartel dos Bombeiros Voluntários de VNPoiares e onde funcionou durante anos e anos, que foi construído com muitos sacrificios... Mas nada disso importa porque foi miraculosamente passado para a CM e nem sequer uma placa alusiva a esse feito lá deixaram... Inclusivamente a da inauguração que estava afixada na escada da entrada principal sumiu !!!
Tenho certeza que nesta data haverá crianças desta vila e arredores que nao sabem ter sido ali que estavam os carros dos bombeiros que eles tanto gostam de ver...como era naquele tempo😞😞😞
Alvaro Santos
 Espera-se que o bom senso não falte e que as coisas não fiquem assim. Já não se vai para a escola descalço...os tempos são outros, para bem de todos.

Luis Filipe Santos 
O assunto está encerrado; a comissão de toponímia já votou favoravelmente.

José Manuel Gouveia 
Luis, desculpa a pergunta mas os nomes não foram propostos com conhecimento da população?

Luis Filipe Santos
 Nem a história ou os currículos conheciam como é que iriam propor!
Fizeram o mais fácil, não "comprar" nenhuma guerra é assim ninguém perde votos! A proposta era baseada se as pessoas gostaram ou não da pessoa e não no currículo.
Apenas se perde a história...
José Manuel Gouveia as mesmas pessoas que se esqueceram de ilustre figura um dia destes ainda vão dizer n'algum discurso que foi uma pessoa muito importante para a nossa terra digna de ter um nome de uma rua na nossa Vila.

Helena Grilo 
Como diz o ditado "muda o moleiro mas não muda de ladrão "... Parece que neste concelho só importa quem nada fez por ele nem se foi uma pessoa culta de outros tempos! Apenas ligam àqueles pormenores que nada importam ou a quem menos tiver feito ... Agora só importa quem seja mais aldrabão ou outros adjectivos que nem vou mencionar...
Luis Filipe Santos 
Toponímia (do gregos τόπος, "lugar", e ὄνομα, "nome", significando, portanto, "nome de lugar") é a divisão da onomástica que estuda os topônimos, ou seja, nomes próprios de lugares, da sua origem e evolução; é considerada uma parte da linguística, com fortes ligações com a história, arqueologia e a geografia[1][2].
Além dos nomes de localidades (cidades, vilas, municípios, províncias, países etc.), a toponímia estuda os hidrônimos, nomes de rios e outros cursos de água; os limnônimos, nomes de lagos; os talassônimos nomes de mares e oceanos; os orônimos, nomes dos montes e outros relevos; os corônimos, nomes de subdivisões administrativas e de estradas, entre muitos outros.
Fernando Marta 
O facebook não serve de requerimento entre as entidades e os cidadãos.
Pelo que o melhor seria, ter realmente solicitado á comissão o devido esclarecimento. Esta com toda a certeza teria respondido às suas dúvidas. Não está á espera que as pessoas que aqui comentaram lhe responda, até porque não saberão também.
Que o Dr. Antonino foi um homem que deixou um legado extraordinário, isso eu não tenho dúvidas nenhumas. Agora se as pessoas envolvidas no processo verificaram que a população das Lavegadas não viram com bons olhos a não escolha do nome em causa para uma rua, isso é outra coisa. Mas isto sou eu a dizer.
Helena Grilo 
Os nomes das ruas são postos pq as pessoas gostam ou não...ou pq querem ou não ...façam o favor???
Nesse caso pk na vila há uma rua com o nome da Amália Rodrigues? E pk desapareceu a placa com o nomeadamente da Rua Heróis de Quimbele????? Porquê?
Luis Filipe Santos 
Caro Fernando Marta antes quero dizer que vejo que a Mudança não foi apenas no Executivo, vejo que a forma de escrever dos seus dirigentes também mudou, da minha parte devo dizer que fico contente, a responsabilidade executiva tem destas coisas.
Mas indo à questão, tive oportunidade de perguntar ao Presidente da Junta, na assembleia de freguesia, local que achei adequado dado que nunca foi apresentada a comissão de toponímia publicamente, antes de se iniciar o processo, como é que o processo iria decorrer e foi-me transmitido o seguinte:
- Se eu quisesse que apresentasse a toponímia para todas as ruas da minha aldeia ou freguesia e depois a minha proposta iria a votação com a da toponímia apresentada pela junta de freguesia; deste modo percebi, e porque para bom entendedor meia palavra basta, que não valeria a pena estar a apresentar nenhuma proposta.
-Ainda me foi transmitido o seguinte: a comissão iria apresentar a proposta e que haveria um tempo após isso para discussão pública, e que se eu discordasse para enviar propostas de alteração.
Na sexta-feira passada foi apresentada a toponímia como algo fechado, o processo estava concluído, pese embora tenha sido apresentada na Assembleia de Freguesia o documento com algumas folhas da toponímia em falta, erro de envio dos serviços segundo o presidente da Junta.
Por fim agradeço o recado do facebook não servir de requerimento mas até meados de Setembro de 2013 servia... Já passou algum tempo a malta esquece-se.
Mas algumas da minha parte vou continuar a falar/escrever sobre o que me preocupa em Poiares a não ser que o José coloque na descrição do Grupo que aqui não se pode falar de política só publicitar eventos do executivo.

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