segunda-feira, novembro 26, 2012

Os recantos do rio Alva

O verde da vegetação e das árvores a contrastar com a limpidez das águas brancas do Alva.

Simplesmente maravilhoso



Publicado em 5/4/11

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sábado, novembro 24, 2012

De que terra és ???

"Um dos grandes problemas da nossa sociedade é o trauma da morada. Por exemplo, há uns anos, um grande amigo meu, que morava em Sete Rios,comprou um andar em Carnaxide.Fica pertíssimo de Lisboa, é agradável, tem árvores e cafés. Só tinhaum problema. Era em Carnaxide.Para quem vive em Lisboa, tinha emigrado para a Mauritânia! Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide Moscavide. Rimam com Tide e com Pide e as pessoas não lhes ligam. Um palácio com sessenta quartos em Carnide é sempre mais traumático do que umas águas-furtadas em Cascais. É a injustiça do endereço.Por exemplo alguem tera algum problema em dizer que nasceu ou é da Moura Morta? Se calhar ha alguns que ainda têm esse trauma, pois se por acaso e hoje em dia é assim, foram nascer por acaso na maternidade em Coimbra e aparecem a dizer que são de Coimbra. A gente é do sitio onde fomos amamentados , onde demos os primeiros passos e ate mesmo onde andamos na primaria. Ora agora so porque foram nascer na maternidade é que são de Coimbra. Ha uns anos, ninguem de Elvas nascia em Elvas iam nascer a Badajoz... e naturalmente não queriam ser espanhois.....defendiam que eram de Elvas e que so por acaso tinham ido nascer do outro lado da fronteira.
Ao l E aqueles que nascem nas ambulancias, no avião ou num navio? bem...não tenham vergonha de dizer que nasceram ou são da Moura Morta. Da mesmo gozo....pois ha muita gente que não tem terra, nem terra têm. São da rua ou da ruela. Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por curiosidade, onde é que vivemos. O tamanho e a arquitectura da casa não interessam. Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa, Cumeada, Agualva-Cacém, Abuxarda, Alformelos,Murtosa, Angeja, ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola. Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz de Pau. (...). er os nomes de alguns sítios - Penedo, Magoito, Porrais, Venda das Raparigas, compreende-se porque é que Portugal não está preparado para entrar na Europa. De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixa o Resto (Santiago do Cacém), como é que a Europa e a Troika nos vão querer integrar? 



Ao l E aqueles que nascem nas ambulancias, no avião ou num navio? bem...não tenham vergonha de dizer que nasceram ou são da Moura Morta. Da mesmo gozo....pois ha muita gente que não tem terra, nem terra têm. São da rua ou da ruela. Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por curiosidade, onde é que vivemos. O tamanho e a arquitectura da casa não interessam. Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa, Cumeada, Agualva-Cacém, Abuxarda, Alformelos,Murtosa, Angeja, ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola. Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz de Pau. (...). er os nomes de alguns sítios - Penedo, Magoito, Porrais, Venda das Raparigas, compreende-se porque é que Portugal não está preparado para entrar na Europa. De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixa o Resto (Santiago do Cacém), como é que a Europa e a Troika nos vão querer integrar? 

 Compreende-se logo que o trauma de viver na Damaia ou na Reboleira não é nada comparado com certos nomes portugueses. Imagine-se o impacto de dizer "Eu sou da Margalha" (Gavião) no meio de um jantar. Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz pergunta delicadamente "E a menina de onde é?", e a menina diz: "Eu sou da Fonte da Rata"(Espinho). 




E suponhamos que, para aliviar, o senhor prossiga, perguntando "E onde mora, presentemente?", Só para ouvir dizer que a senhora habita na Herdade da Chouriça (Estremoz). É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda,logo depois do parto, para verificar que acaba de nascer na localidade de Vergão Fundeiro? Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome de uma versão transmontana do Garganta Funda. Aliás, que se pode dizer de um país que conta não com uma Vergadela (em Braga), mas com duas, contando com a Vergadela de Santo Tirso? Será ou não exagerado relatar a existência, no concelho de Arouca, de uma Vergadelas? É evidente, na nossa cultura, que existe o trauma da "terra". Ninguém é do Porto ou de Lisboa.
Toda a gente é de outra terra qualquer. Geralmente, como veremos, a nossa terra tem um nome profundamente embaraçante ( Moura Morta), daqueles que fazem apetecer mentir. Qualquer bilhete de identidade fica comprometido pela indicação de naturalidade que reze Fonte do Bebe e Vai-te (Oliveira do Bairro). É absolutamente impossível explicar este acidente da natureza a amigos estrangeiros ("I am from the Fountain of Drink and Go Away..."). 
Apresente-se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo como sendo originário de Filha Boa. Verá que não é bem atendido. (...) Não há limites. Há até um lugar chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima !!! Urge proceder à renomeação de todos estes apeadeiros. Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos com os nomes dos restaurantes giraços, tipo : Não Sei, A Mousse é Caseira, Vai Mais um Rissol. (...) Também deve ser difícil arranjar outro país onde se possa fazer um percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo Corte Pão e Água (Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde), e acabando a comprar rebuçados em Bombom do Bogadouro (Amarante), depois de ter parado para fazer um chichi em Alçaperna (Lousã). Não tenha vergonha de dizer que é da Moura Morta a capital Universal da Truta (Miguel Esteves Cardoso) PS.Só faltou referir o Triângulo Erótico da Bairrada (Ancas, Bustos, Mamarrosa)!

quinta-feira, novembro 22, 2012

AS LIQUIDAMBARES NO ADRO DA CAPELA

Arvore de rara beleza no outono e com frutos curiosos.. Foram plantadas no Largo da Capela
liquidambar - liquidambar styraciflua

 Liquidambar styraciflua

Nome Botanico: Liquidambar styraciflua L

Nomes Populares :Liquidambar, liquidâmbar
Família :Angiospermae – Família Hamamelidaceae
Origem:América do Norte
Descrição:Árvore de grande porte, forma de domo, pode atingir cerca de 20 metros de altura quando adulta.   

Tem característica caducifólia e é uma planta monóica, isto é, produz flores femininas e masculinas na mesma planta.
As folhas são simples, com 5 lobos ponteagudos e as bordas levemente serrilhadas.
Floresce no final da primavera, mas suas flores não têm interesse ornamental. 
Os frutos que são do tipo cápsula são globosos cobertos de pontas semelhantes a espinhos. 
Liquidambar com sementes 

Modo de cultivo:

Cultivada a pleno sol em regiões mais frias tem belo efeito, pois a folhagem muda de cor para um tom avermelhado. Adequada para cultivo em áreas abertas, de parques, ruas e avenidas de cidades serranas com sucesso.




liquidambar
A melhor época de plantio é no inverno ou início da primavera. 

Propagação do Liquidambar:
É feita por sementes, mas também por técnicas de alporquia e estaca.
A estaquia é feita cortando um pedaço de ponteiro e colocando em enraizador, depois plantando em substrato de areia ou casca de arroz carbonizada, mantendo o substrato úmido e em cultivo protegido.
Quando notar o desenvolvimento da muda transplantar para recipiente com substrato semelhante ao que recomendo para o plantio.

Plantar em recipiente grande com substrato semelhante ao do plantio que recomendo.

O tronco da planta mãe deverá ser retocado para evitar danos, protegendo o corte com pasta especial ou canela em pó. 
Por alporque escolher um ramo que seja adequado, de bom formato. 
Anelar o ramo, passar enraizador do tipo AIA (ácido indol acético) e colocar musgo (esfagno) húmido. 
Cobrir com plástico, amarrando as duas pontas. Periodicamente humedecer o musgo. 
Quando notar a emissão de raízes, retirar o plástico e serrar o tronco.
Paisagismo:    liquidambar com as folhas vermelhas no outono

As mudas de alporque têm a vantagem de não crescerem muito, pois são ramos.
Poderão ser colocados em vasos nos terraços e jardins pequenos.
A árvore pode ser usada para arborização urbana, para parques e jardins particulares. 
Causa belo efeito no outono e produz excelente sombra nas épocas quentes do ano.


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Carlos Henriques é candidato a suceder a Jaime Soares


O candidato do PSD à Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares nas autárquicas do próximo ano vai ser Carlos Henriques, presidente da Assembleia Municipal, anunciou hoje o partido.
Natural do concelho, Carlos Henriques, de 44 anos, possui o grau académico de bacharel em Contabilidade e Auditoria e, enquanto empresário na área da contabilidade e administração, exerce a profissão de técnico oficial de contas.
O município de Vila Nova de Poiares, no distrito de Coimbra, é liderado há 36 anos por Jaime Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, que, desde 1976, venceu dez vezes consecutivas as eleições para a Câmara Municipal, pelo PSD.
Jaime Soares é o mais antigo presidente de Câmara do país ainda em funções, tendo integrado a Comissão Administrativa do município no período após o 25 de Abril, quando ainda pertencia ao MDP/CDE.
Numa reunião da Comissão Política local do PSD, em que participaram todos os eleitos do partido com assento no executivo e na Assembleia Municipal, a escolha do candidato à sucessão de Jaime Soares foi aprovada por unanimidade.

In: www.cnoticias.net/

terça-feira, novembro 20, 2012

O Rosmaninho

Quem percorrer os montes da Moura Morta, durante os meses de Primavera e Verão, ficará com certeza encantado com os perfumes que lhes enriquecem os ares. E para chamar-lhes "perfumes" é dispensável ter um nariz muito apurado ou um sentido poético das coisas, pois os odores que as ervas e os arbustos que aí encontramos são de facto tão intensos, tão ricos e tão unanimemente apreciados que podemos, com objectividade, dar-lhes esse nome. É difícil percorrer as nossas terras e as serras calcárias do Oeste estremenho português sem se cheirar o tomilho ou o alecrim; difícil passar um regato sem detectar o odor da hortelã ou do poejo; impossível correr o sul do Alentejo sem que os vapores da esteva nos acalmem; e muito improvável que nas caminhadas não topemos, mais cedo ou mais tarde, com alguma espécie de rosmaninho. Dizemos "alguma espécie" porque na verdade é possível encontrar cinco espécies de rosmaninho em Portugal, embora o vernáculo as reúna sob um único nome vulgar. Segundo a nomenclatura empregue pela taxonomia botânica, todos os rosmaninhos pertencem ao género Lavandula L..Os rosmaninhos portugueses são todos eles pequenos arbustos lenhosos, facilmente identificáveis pelo aroma (parecido, mas não muito, ao da alfazema da perfumaria) e pelas espigas violetas que coroam a pequena copa. Acham-se por quase todas as regiões do país, formando os matorrais que primeiro colonizam os terrenos privados de coberto arbóreo ou arbustivo alto; na Primavera chegam a tingir de violeta enormes extensões de incultos por todo o sul, interior e oeste portugueses. A espécie L. latifolia cresce apenas nos maciços calcários da estremadura e beira litoral; O conhecimento científico dos rosmaninhos portugueses tem uma história própria. As espécies portuguesas de Lavandula foram sendo descobertas e destrinçadas ao longo de vários séculos.
O género Lavandula, por seu turno, pertence à família das Lamiáceas ou, como é melhor conhecida, Labiadas. Recebem este nome porque todas possuem flores tubulares cuja "boca" termina em dois lábios (superior e inferior) ou, mais raramente, num só. Apesar de tão abundantes no nosso país, os rosmaninhos parecem estar a desaparecer velozmente das tradições portuguesas, particularmente no que respeita à culinária rústica e à aplicação paisagista. Em qualquer hipermercado é possível comprar pouquitos ramos de rosmaninho (geralmente L. pedunculata ou L. luisieri) , mesmo quando o exterior do próprio estabelecimento está rodeado de matos dessa espécie! E outro tanto sucede nos jardins que a cada passo plantamos... onde se instalam quase sempre espécies exóticas de Lavandula, enquanto noutros países se aprecia bastante ajardinar com as portuguesíssimas Lavandula pedunculata, L. luisieri, e mesmo o rosmaninho-verde (L. viridis), que é praticamente ignorado aquém-fronteiras. O leitor encontrará pelos campos o já tão gabado odor do rosmaninho, mas infelizmente encontrará as suas belas espigas floríferas já secas. Tem boa compensação, porém: compre o mais apreciado produto desta planta: o mel. Várias regiões do país são especialistas na produção de mel de rosmaninho, o que acontece tambem com a Moura Morta.

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ELEIÇÕES NO CENTRO DE CONVIVIO TRIENIO 2013/5


ELEIÇÕES NO CENTRO DE CONVIVIO
TRIENIO 2013/5

Processo Eleitoral – Eleições para o Trienio 2013/5

1. Até quinze dias antes da data do acto eleitoral, deverão ser apresentadas ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, as listas de candidatos aos Corpos Sociais.
2. Só se consideram completas as listas que incluam todos os elementos a eleger para os diferentes Corpos Sociais e que podem integrar, também, elementos suplentes para a Mesa da Assembleia Geral, para a Direcção e para o Conselho Fiscal.
3. Não é permitido aos membros dos Corpos Sociais o desempenho simultâneo de mais de um cargo no Centro de Convivio.
4. Os candidatos deverão ser identificados por nome completo, número de associado e residência.
5. As listas candidatas deverão ser apresentadas e subscritas por um número mínimo de cinco associados efectivos no pleno gozo dos seus direitos, identificados por nome completo e número de associado.

Constituição dos Órgãos Sociais -Elementos constituintes
Assembleia Geral
Presidente, Vice-presidente, Secretário e  suplentes
Direcção
Presidente, Vice-presidente, Secretário, Tesoureiro, Vogal e suplentes
Conselho Fiscal
Presidente, Vice--presidente, Secretário e suplentes

Nota: Os associados, candidatos e subscritores, deverão ter as quotas em dia.

As eleições deverão decorrer em meados do mês de Dezembro de 2012.

Moura Morta, 1 de Novembro  de 2012

O Presidente da Assembleia Geral
Alvaro C. Ferreira dos Santos

segunda-feira, novembro 19, 2012

Veneno natural contra ratos

Toca a todos... Casas na aldeia... Vamos dar cabo deles!!
Se for eficaz, COMO SE DESCREVE ABAIXO,  é tão simples e seguro que ATÉ PARECE MENTIRA.
 COMBATENDO OS RATOS
Pergunta daqui, pergunta dali.... uma amiga disse-me que feijão triturado matava ratos, mas não detalhou.
Fui pesquisar e descobri esse estudo da Universidade Federal de Pelotas (link abaixo). http://www.ufpel.tche.br/faem/agrociencia/v1n1/artigo2.pdf
Como fazer: 
Uma chávena de qualquer tipo de feijão cru e sem lavar, coloque numa trituradora, tipo máquina de moer café, mas SEM ÁGUA e triture até ficar uma farinha ummas sem ficar totalmente em pó, um pouco granulosa.
Onde colocar: 
Coloque em montinhos (uma colher de chá) nos cantos do chão, perto das portas e janelas (sim eles escalam as janelas), atrás da geladeira, atrás do fogão, atrás de tuuuuuuuuudo !
O que acontece: 
O rato come essa farinha granulosa deliciosa... .mas como o rato não digere feijão cru por falta de substâncias no aparelho digestivo,causa-lhe assim um envenenamento natural por fermentação!!!
RESUMINDO
A rataria morre em 3 dias.
  
DETALHE IMPORTANTE
Ao contrário dos tradicionais venenos (Racumim, por exemplo) o rato morre e não contamina animais de estimação que por sua vez podem morrer por terem comido o rato envenenado com produtos químicos.
Por outro lado, a quantidade de feijão que ele ingeriu e lhe causou a morte é insuficiente para matar um cão ou gato.
Além disso eles gostam mesmo é de MATAR para comer.. mas rato morto eles não comem!
Se tiver crianças pequenas (bebés) ainda em período de gatinhar, que colocam tudo na boca, não faz mal algum, pois o feijão para o ser humano, mesmo cru é digerido.
NÃO TEM CONTRA-INDICAÇÃO REPASSEM A INFORMAÇÃO, O MEIO AMBIENTE E A SAÚDE DE TODOS NÓS AGRADECE, VAMOS PARAR DE UTILIZAR QUÍMICOS A TODO SEGUNDO!

domingo, novembro 18, 2012

COGUMELOS DA MOURA MORTA

No Blog de JULIE DOWN FOX residente na Moura Morta

M is for Mushrooms of Moura Morta

I’m getting excited about going to the Alcaide mushroom festival this weekend and in celebration of fungi, I’ve put together a collection of mushrooms and other odd growths that I’ve found in the forests of Moura Mourta.
I suspect that none of these are edible, though, and I’m not about to take the risk of eating any that I’m not 100% sure of no matter how pretty they are. I’ll play it safe and experiment with the ones available at the festival instead.
If you can identify any of them, please let me know in the comments, especially if they are actually edible.
This post is part of my Personal A to Z of Portugal. If you’ve missed my previous posts, you can find them here.
For other Personal A to Zs of Portugal fellow bloggers, check out My A to Z Challenge: Portugal.
If you’re feeling inspired enough to take on the Personal A to Z Challenge yourself, you can find all the details here.
Otherwise, why not subscribe to my posts by email to make sure you don’t miss any future posts?

About Julie Dawn Fox

I'm a British freelance writer, specialising in writing for the web. My passion for travel has turned me into a serial expat and after several years of living in far-away countries, I moved to Portugal in 2007. I promptly fell in love in more ways than one: I met my husband, adopted a dog and finally found a place to call home in a country that fascinates me. I love exploring Portugal and I want to help other people discover the countless treats that Portugal has to offer and avoid some of the potential headaches by sharing my experiences.