segunda-feira, agosto 30, 2010

FESTIVAL DE GASTRONOMIA

Nos próximos dias 4 e 5 de Setembro vai realizar-se um Festival de Confrarias Gastronómicas no mercado da Ribeira, em Lisboa, com o apoio da FPCG.
A Confraria da Chanfana estará naturalmente presente no r/c com um espaço de exposição e venda mas também no 1º andar na área de tapas/degustação e no restaurante, servindo as nossas especialidades.
Assim, venho apelar a todos os confrades para que marquem presença neste evento, apoiando, visitando e levando amigos para degustar a nossa chanfana.


Rancho do Zagalho

Inspecção à Ponte de Mucela

Estradas de Portugal dedicou os primeiros dias de Agosto a avaliar sete obras de arte do distrito, com recurso a mergulhadores profissionais


São «satisfatórias» as condições de segurança das sete pontes do distrito que integram o “pacote” de 86 obras de arte de todo o país que estão a ser sujeitas, durante este Verão, a inspecções subaquáticas por parte da Estradas de Portugal (EP). No caso de Coimbra, os trabalhos realizaram-se na primeira semana deste mês, estando, portanto, terminada a campanha prevista para o distrito este ano.
A Ponte de Santa Clara e a da Portela foram a únicas avaliadas no concelho de Coimbra, sendo que, de acordo com a mesma fonte, esta última nem sequer necessitou de ser sujeita a inspecção subaquática, uma vez que à data da avaliação «as condições de escoamento do rio (baixos caudais) permitiram a observação total dos elementos submersíveis». Confirmaram-se as condições de segurança estruturais das duas pontes.
No caso da Ponte da Portela não foi, portanto, necessário recorrer à equipa de mergulhadores profissionais, contratados por empresas projectistas especializadas em projectos de obras de arte, que venceram o concurso lançado pela EP para proceder a este trabalho.
O mesmo aconteceu com a Ponte das Três Entradas, Oliveira do Hospital, outra das obras de arte inspeccionadas. Juntam--se as pontes de Mucela sobre o Rio Alva (concelhos de Vila Nova de Poiares e de Arganil), Amoreira sobre o Rio Unhais (concelho de Pampilhosa da Serra), Segade sobre o Rio Ceira (concelho de Miranda do Corvo) e Sarzedo sobre o Rio Alva (concelho de Arganil), estas sim, alvo de inspecção subaquática.
Na região Centro foram ainda avaliadas seis pontes em Castelo Branco, quatro na Guarda, uma em Leiria e duas em Viseu.

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Na Moura Morta ainda se faz agricultura ecologica















Na Moura Morta ainda se guaram os alimentos dos muares e dos bovinos em grandes superfícies, espécies de hipermercados dos outros tempos.

As medas, medoichas, bonecras e outros nomes mais, eram uma figuração no armazenamento das palhas das bandeiras dos milhos.Os milhos depois de terem as barbas já acastanhadas, eram e são esbandeirados ou desbandeirados para se lhes tirarem a bandeira e forçaram o amadurecimento. As bandeiras eram após o corte, colocadas em fileiras e com as pontas viradas sempre no mesmo sentido e de preferência com as pontas alinhadas para as partes mais baixas do terreno. Esta seca era um primeiro estagio para a secagem da palha. Quando as bandeiras perdessem uns 80% do teor de agua, então ai eram agrupadas nas medoichas para secarem devidamente, ao sol e ao ar livre.
Os atilhos eram feitos de palha de centeio devidamente demolhados. Ainda há o privilegio de se ver na Moura Morta a tecnologia da arrumação da palha de milho. Junto ao Campo de Futebol ainda se podem ver dois belos exemplares, aparelhados por mãos de mestres no oficio. O Ti Alcibiades, a Maria, o Tonito e a Cristina são verdadeiros artistas.

domingo, agosto 29, 2010

“Fazer pior que Sócrates é difícil” – Jaime Soares

DIÁRIO AS BEIRAS– A época de fogos não acabou e o balanço já é dramático. O que falhou?

JAIME SOARES – Falhou muita coisa, nomeadamente, a prevenção. Há por aí muitos experts nesta matéria, a falar de terapêuticas para a floresta. Mas há mais de 30 anos que eu ando a falar nas coisas que hoje toda a gente repete. Não sei tudo, mas tenho uma grande experiência, como bombeiro e autarca, e enquanto cidadão.

Mas está a dizer que nada foi feito nestes 30 anos?

Se dúvidas houver atente-se à piada, sem graça nenhuma, de um senhor ministro que dizia que já tínhamos perdido 30 anos em relação à prevenção. Eu respondi-lhe que tínhamos perdido 60. Os 30 em que não fizemos nada e os 30 que vamos passar a discutir para efectivamente fazer alguma coisa. Em primeiro, não houve nenhuma adaptação da floresta às alterações climatéricas. É que, muitos técnicos passavam muito tempo nas alcatifas da Avenida João Crisóstomo e salvo raras excepções, nunca tivemos ninguém à frente da Direcção Geral de Florestas e hoje, na Autoridade Florestal Nacional, com competência e arrojo para encarar as mudanças.

Faltaram os conhecimentos?

Não digo que não tivessem conhecimentos. Não tinham era vontade suficiente de trabalhar, para pôr no terreno os seus conhecimentos. Eu tive a sorte de participar no estrangeiro em vários seminários sobre questões da floresta e vi técnicos portugueses darem lições aos estrangeiros. E muitos deles pertenciam à estrutura do Estado que, sendo detentor de três ou quatro por cento da floresta, é a mais maltratada. A estrutura florestal portuguesa, a começar em quem manda, é a mais conservadora da sociedade. Não faz nem deixa fazer.

O que se deve fazer?

Em primeiro lugar os fogos evitam-se, não se combatem. Por isso tem que se prevenir. E para prevenir temos que ser arrojados. Há dias, houve um ministro que foi maltratado por ter defendido as expropriações. Acusaram-no de ter distúrbios de Verão, esquecendo que há muita floresta abandonada em Portugal e que há outra de quem não se conhece o dono.

Portugal não tem um cadastro da floresta?

Se tem, não se sabe por onde anda. Eu insisto que se deve fazer esse cadastro para saber se há ou não terrenos abandonados. No passado fez-se a Lei das Sesmarias, agora faça-se a posse administrativa. Se essa floresta está perdida transformando-se num archote aceso no meio da outra floresta, têm que se tomar atitudes rápidas e eficazes. Pode ser através do associativismo florestal. O emparcelamento é fundamental para o planeamento e ordenamento florestal. Com a evolução da sociedade portuguesa, com a transferência das populações das zonas rurais para os centros urbanos, desertificou-se o interior. As gerações e as ligações vão-se perdendo e aparecem os terrenos abandonados.

Também a a agricultura morreu. Isso agrava a situação?

Sem dúvida. A agricultura em volta das povoações, os rebanhos, a limpeza das matas para adubar as terras e para os animais, os pequenos vales cultivados onde os bombeiros se refugiavam. Tudo isso acabou. Hoje há silvados e terrenos abandonados que fazem da nossa floresta uma mancha contínua e selvagem. Há zonas que só permitem a entrada do homem depois de arderem.

De que forma pode o associativismo ajudar na prevenção?

Através das ZIF’s, as zonas de intervenção florestal, por exemplo. Deve criar-se legislação, fazer projectos de desenvolvimento. Não podemos continuar a assistir ao desaparecimento de milhares de hectares, de milhões de euros, à morte de tantas pessoas. Num país onde as pessoas até são inteligentes, solidárias, com tecnologia para resolver os problemas, com uma floresta tão bonita e que apesar de ter uma geografia difícil é passível de intervenção, porque é que não deixamos de ser um país terceiro mundista? Isto é que é defender os valores da democracia, contrariamente a alguns papagaios a quem tudo serve, até os fogos, para se promoverem, dizendo asneiras e não diferenciando um eucalipto de um chaparro.

As CNEFF’s funcionaram?

Sem dúvida que sim. Em 1986, foi criada uma Comissão Nacional Especializada de Fogos Florestais que integrava os experts na matéria e que dinamizava as CEFF’s concelhias. As verbas vieram primeiro das empresas de celulose, o que eu contestava, e depois do Orçamento de Estado. Nessa altura fizeram-se pistas e helipistas, heliportos, aeródromos. Mas depois, acabaram com a CNEFF e fizeram a APIFF que até tinha a sede no Centro de Biomassa de Miranda do Corvo com um grande técnico, o professor Luciano Lourenço. Mas isto incomodava, nomeadamente a Direcção Geral de Florestas. Seguiu-se a Comissão de Representantes. E depois tudo acabou. Há anos que andamos a falar nestas questões..

Falar é fácil… e propostas?

Há anos que falamos na criação de estruturas militares onde os mancebos podiam tirar a especialidade de sapadores florestais, como em França. Há alguns anos propus eu que se fizesse uma experiência deste género em Pedrógão Grande que envolveria 21 municípios e que permitia ter, em menos de 45 minutos, uma equipa de 63 bombeiros prontos a intervir. Chamava-lhe centro de formação operacional. É importante a escola em Sintra para formar formadores, mas porquê só lá. A escola tem que vir ao bombeiro e não o contrário. Aquele centro dava formação nos meses de Inverno e no Verão, a equipa de homens e equipamentos estavam prontos para intervir em qualquer situação. Nós temos estruturas em funcionamento, mas situadas em locais que não permitem a operacionalidade das respostas.

A situação possa melhorar?

Não acredito. Penso que, infelizmente, vai ser muito pior no futuro pois não vejo num horizonte próximo nada que me leve a acreditar que haja modificações. Metem à frente das estruturas pessoas que não sabem do que se trata. Mas, felizmente, os bombeiros têm contado muito com a mãozinha de Deus. E isto não quer dizer que não tenham profissionalismo ou conhecimentos Nós temos dos melhores bombeiros do mundo a actuar num país onde os demagogos e os burocratas ainda têm um peso demasiado.

E estão bem equipados?

Essa é outra questão. Perante a nossa floresta temos que encontrar soluções no combate. Portugal está preparado, embora considere que a criação desta superestrutura da Protecção Civil não veio garantir eficácia mas que, garantidamente, veio aumentar os custos e criar elites. Nós estamos preparados para 200 fogos por dia, de forma equilibrada e sem ter que se entrar em pânico. Mas o grande problema é que há dias em que temos 300, 400 e até 500 fogos. Perante uma situação destas, a estrutura inventa e conta com o espírito de abnegação da mulher e do homem bombeiro que depois até são acusados de que há reacendimentos porque os rescaldos não são bem feitos. Aqui é que a estrutura falha. Os bombeiros têm que ter força para enfrentar as chamas. Mas depois deviam ter na rectaguarda uma estrutura séria e eficaz.

Quem devia estar na rectaguarda?

Os proprietários, as brigadas de sapadores, os militares, os próprios GIP’s da GNR. Estes não precisam de enfrentar o combate porque enquanto houver chama, a raiva do bombeiro ajuda-o a superar-se a si próprio e leva-o até ao limite das suas forças. Em relação aos GIP’s da GNR, foram equipados com melhor que há, enquanto os bombeiros, há cinco anos que não se recebem uma viatura. Mas nós sabemos que os fogos têm uma época de três ou quatro meses, o que liberta aquele pessoal e o equipamento durante o resto do ano. Portanto, se ganham 14 meses, mas só trabalham quatro, podiam ser mais bem aproveitados e rentabilizados. Hoje, esta estrutura dos GIP’s da GNR está perfeitamente integrada no combate com apoio aos bombeiros.

Já houve melhores tempos?

Já e com menos custos e recursos. No passado, os bombeiros eram definidos por região. Havia cinco regiões e cada uma delas tinha um inspector e, eventualmente, um adjunto. No máximo seriam 10 no país. Hoje temos três por distrito. Ora, em 18 distritos temos 54 responsáveis com todas as mordomias, secretárias (com pernas e sem pernas), jipes da mais alta cilindrada. E, se formos ver, quem no terreno trabalha, anda com carros atados com arames, cedidos pelo exército e com 20 e 30 anos. E depois dá-se a um bombeiro 41 euros por 24 horas. Mas um bombeiro em combate intensivo a um fogo florestal faz mais em oito horas do que um trabalhador normal numa semana. E não têm direito a nada. Têm um estatuto social que é vergonhoso e ordinário. Saem esgotados, psicologicamente abalados e apenas têm direito a um funeral muito bonito com uma coroas de flores e uns discursos. Daí a minha revolta pois acima de nós temos uma super estrutura elitista que tem tudo do bom e do melhor.

Mas é contra a fiscalização?

Claro que não. Se o Estado dá verbas para qualquer estrutura, deve fiscalizar a aplicação desses dinheiros públicos. Mas, tendo em Portugal uma estrutura de voluntários que são o braço armado da Protecção Civil, devia potenciar-se essas estruturas. Temos as IPSS, as Misericórdias, que são ajudadas pelo Estado, mas que têm a sua liberdade de acção. Nos bombeiros faz-se o contrário? Cria-se legislação para limitar a acção de voluntários!

O tão falado comando único dos bombeiros…?

Isso é uma farsa. Eles não comandam a GNR, não comandam o Exército, a Marinha, a Força Aérea, a Cruz Vermelha, o INEM, os Sapadores. Mas querem comandar os bombeiros que podem estar na estrutura do Estado mas não pertencem ao Poder Central e que ou são voluntários ou pertencem às câmaras. Criaram um comandante operacional distrital, quando na Protecção Civil a nível mundial não tem comandantes, mas sim coordenadores. E depois vêm equipas de Lisboa para fiscalizar e ver se lá estão os tais cinco homens que ganham 41 euros por 24 horas.

Sempre houve responsáveis!

E é fundamental. Nós temos que analisar o país e fazer a tipificação. E por isso, há muitos anos em Coimbra nasceram as tais quatro zonas operacionais que elegiam entre si o primeiro comandante, o segundo comandante e o suplente. Isto significava que estava sempre um comandante da zona do fogo. Eu fui comandante durante 17 anos da pior zona de Portugal que incluía Poiares, Penacova, Lousã, Góis, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra e Penela. E havia uma união entre as equipas das várias zonas. Agora criaram um comandante distrital e um segundo comandante que não comandam nada. E ainda um terceiro que não passa de um bibelô. Vejam-se os custos do sistema e veja-se se a coordenação tem sido tão eficaz assim.

Considera importante o Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios?

Considero. Mas esse SDFI só existe porque existem os bombeiros. Se estes saírem… não há sistema que funcione. Os bombeiros têm que ser os principais coordenadores do sistema em que são a figura principal. E que devem fazer equipa com os sapadores florestais, com as empresas de celulose e também os meios aéreos, que estão com bastante eficácia.

Sinto uma certa saudade do Serviço Nacional de Bombeiros?

Talvez. Acho que os bombeiros devem rapidamente avançar e lutar para que se crie de novo o Serviço Nacional de Bombeiros ou o Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, sendo estes uma estrutura integrada, mas autónoma em termos de gestão. Para que haja alguém que defenda e organize a estrutura dos bombeiros, que não se sirva dela. Há uma coisa que tem que ser desmistificada: é que os fogos florestais em Portugal correspondem, no máximo, a sete por cento da actividade dos corpos de bombeiros. E não assistimos a verdadeiras tragédias, como noutros países.

Mas balanço é preocupante!

Claro que é. Mesmo com os números falsificados. Há pessoas a apontar áreas que estão bem longe daquelas que verdadeiramente já arderam. Eu posso prová-lo. Não se pode tentar tapar o sol com a peneira ano após ano, com a falácia da organização, do reforço de meios, etc, etc. Temos que entender que a situação dos fogos florestais são uma situação a que estamos sujeitos pela influência mediterrânica, pelas temperaturas altíssimas e taxas de humidade muito baixas.

Mas a maioria é criminosa?…

Esse é um outro problema. Fui apelidado de louco por ter discutido com todos, desde directores nacionais a secretários de Estado e ministros, e dizer que os fogos florestais têm 75 por cento de origem criminosa. As nossas polícias fazem um trabalho extraordinário porque o fogo destrói as provas do crime. Por isso é que devia haver uma maior sintonia com os bombeiros preparando-os para essa questão. Eu fiz, com 35 colegas meus, um curso com técnicos americanos que nos preparava para ver o local onde começou o fogo e tentarem preservar a área para tornar mais fácil o trabalho de recolha de provas às polícias.

Qual a punição exemplar para o incendiário?

Para o pirómano, que é uma doença, façam-se colónias. De trabalho para quem pode e de vigilância aos doentes. Se sabemos que muitos estiveram presos e voltam a atear fogos quando em liberdade, porque é que não os retiramos da rua, pelo menos nestas alturas do Verão? Não posso aceitar que um indivíduo que não é inimputável seja posto em liberdade com uma pulseira ou com a apresentação na GNR. Isso não é nada. Não estou a dizer mal da justiça, dos juízes ou dos procuradores, mas a justiça tem que ter mão mais pesada.

É o autarca mais antigo. Como vê a limitação de mandatos?

Estou à frente da Câmara de Vila Nova de Poiares desde 6 de Maio de 1974 e vejo esta medida de duas formas muito simples. Sou contra o facto de se aplicar a medida apenas aos autarcas, porque entendo que não podemos ser os bodes expiatórios da política. Porque é que não são limitados os mandatos dos governos regionais, dos deputados, de todos os detentores de cargos de responsabilidade pública e mesmo os gestores públicos?

Esta lei beneficia quem?

Beneficia muita gente que tem ambições, mas que não tem qualidade para chegar aos lugares. É o lóbi partidário a tentar arranjar ocupação para desempregados da política.

Pensa noutro município?

Não. Mas não tenho dúvidas que muitos dos actuais autarcas abrangidos se se candidatarem a municípios próximos serão eleitos na mesma. Quanto a mim, o meu sonho de menino era ser bombeiro, mas também mostrar que a Câmara de Poiares podia ser diferente. E quando passava à frente da Assembleia da República pensava que um dia gostaria de estar lá dentro a intervir. Consegui. Essa sua pergunta tem intenção. Reconheço que o PSD tem que ter muito cuidado na escolha para os municípios mais importantes do distrito. Se o não tiver, não descuro a possibilidade de entrar na discussão. Preservo a minha liberdade e posso optar por estar dentro ou fora de um partido e assumir as minhas responsabilidades como cidadão.

Passos Coelho é o líder certo para enfrentar Sócrates?

É o líder do PSD e como tal, é ele que tem que bater-se com Sócrates. Aconselho-o a não se deixar inebriar pelo lugar que ocupa e que se saiba rodear das pessoas certas. Portugal está numa situação crítica que exige honestidade e muita coragem para implantar medidas algumas bastante difíceis.

E é o homem do PSD ideal para primeiro-ministro?

Bom…… o futuro a Deus pertence. Mas também, fazer pior que Sócrates é difícil.

E Cavaco Silva é o presidente certo para esta crise?

Não tenho dúvidas. É um homem diferente, na sua postura, no seu conhecimento, na sua honestidade política e intelectual. E eu tive muitos problemas com o professor Cavaco Silva enquanto autarca. Foi um grande primeiro-ministro e não vejo no cenário político português qualquer cidadão com melhores qualidades para ser Presidente da República.

Metro de Superfície ou Estrada da Beira?

As duas coisas.

E não podendo ser?

Então a Estrada da Beira que serve a todos. Sempre defendi, em particular na Assembleia da República, o metro, a Estrada da Beira, o IC3, a EN342. E agora que eu lanço um desafio para nos unirmos pela Estrada da Beira não tenho a solidariedade dos meus vizinhos autarcas. Nomeadamente, da minha colega da autarquia de Miranda do Corvo. Entendo que é obrigatório melhorar o que havia em termos de linha da Lousã, mas não se faça como se a Estrada da Beira não exista. Não se esqueçam os mais de 10 milhões de contos já gastos na variante da Lousã a Miranda do Corvo, não se esqueça a variante a Lousã. De que vale à Lousã ter uma moderna variante se depois encalha num caminho de bois que é a Estrada da Beira? Agora é que eu estou a ver porque é que os meus vizinhos não levantavam a voz a defender a Estrada da Beira, com medo que ela fosse primeira opção ou empecilho ao metro de superfície. A Estrada da Beira beneficia o crescimento e desenvolvimento desta região.

PROVA DE RENDIMENTOS SÓ PELA INTERNET



Mais de dois milhões de portugueses, beneficiários do abono de família, Rendimento Social de Inserção (RSI) e subsídio social de desemprego, devem "obrigatoriamente" prestar provas de rendimentos através do site da Segurança Social. Esta ordem consta da carta que os beneficiários já começaram a receber, depois de, em Junho passado, ter sido publicado em Diário da República o decreto-lei que estabelece as novas regras para o reconhecimento e manutenção do direito a estas prestações sociais.

"As provas são, obrigatoriamente, efectuadas no sítio da Internet da Segurança Social, em www.seg-social.pt, no Serviço Segurança Social Directa, para o que deve ler, com atenção, as instruções que seguem nas folhas em anexo [ver caixa]", pode ler-se nas missivas. E mais à frente, reincide-se na obrigatoriedade: "Tenha em atenção que, mesmo que receba mais do que um ofício, deverá efectuar a prova de condição de recursos uma única vez, através do canal da Segurança Social Directa (SSD)."

Os beneficiários são avisados de que devem respeitar o prazo estabelecido para realizar as suas provas (de 10 a 30 de Setembro), sob o risco de verem suspensos os apoios públicos durante dois anos, e ainda aconselhados a telefonar para o centro de contacto Via Segurança Social "em caso de dúvidas
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quinta-feira, agosto 26, 2010

O Azeiteiro



quarta-feira, agosto 25, 2010

A MOURA MORTA tambem quer um Self-Prevention

Foi ontem apresentado, na Guarda, o projecto Self-Prevention. A ideia, exposta por um agrupamento de cooperação territorial que abrange 187 entidades de ambos os lados da fronteira, consiste na reintrodução de 150 mil cabeças de gado caprino, nas zonas raianas dos distritos da Guarda, Bragança, Zamora e Salamanca, como "limpadores naturais" dos campos.
A nossa Freguesia de Lavegadas reune todas as condições para ser " uma zona de ensaio deste tipo de iniciativas" e por onde se poderia começar um projecto destes.
Freguesia totalmente rural, onde não existe qualquer empresa de tipo industrial nem mesmo ja mesmo de tipo comercial.
Pequena, encurralada e praticamente abandonada do concelho de Poiares entre as Serras da Atalhada, S. Pedro Dias e Vidoeiro e o Rio Alva é completamente preenchida por uma floresta intensa e desordenada de eucalipto e pinhal. Junto às localidades ainda existem alguns tufos de folhosas de carvalho negrinho,sobreiros,freixos, lodãos e medronheiros.
Freguesia que foi de muito pastoreio, onde não havia casa nenhuma que não tivesse meia duzia de cabeças de gado entre cabras e ovelhas.
Quem foi a mulher das Lavegadas que não tirou as cabras do curral e as levou a pastar enquanto fazia renda? Quem foi a mulher que não aprendeu a fazer os queijitos com o cardo apanhado e seco numa folha de jornal?
Quem não matava a sua cabra mais velhota, na altura da Festa para fazer a sua chanfana?
Quem não guardava a pele da cabra ou a dava em paga ao matador?
Quem não se lembra dos peleiros de Poiares e da Risca Silva que andavam pelas terras a comprar as peles, os sarros das pipas e as sucatas velhas? ate antiguidades levavam como sendo coisas más, feias, perigosas e ligadas às almas do outro mundo.
A agricultura apesar de ser de subsistência era pródiga em milhos, batatas, vinho, feijão e outros secos.
Existia muita agua , quer nas fontes e nascentes bem como nas duas ribeiras que a atravessam.
Também havia linho onde era tratado no engenho-roda das Moendas do Torrozelo. Que beleza eram as terras com o seu linho florido, com aquelas florzitas azuis.
As Ribeiras de Sabouga e de Vilarinho, bem como o Rio Alva, com as terras ricas das suas ínsuas.
DE certeza que se os serviços competentes, acompanhados e bem apoiados pelos serviços camararios, poderiam arrancar com um projecto deste tipo, pois as populações adeririam a isto com toda a naturalidade.
É só quererem. As populações e o povo das Lavegadas agradeceriam e bem.
Ate iriam pro Guiness.

Tal medida permitirá, de acordo com José Luís Pascoal, presidente do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Duero-Douro, a prevenção de incêndios, mas também o "desenvolvimento económico e rural" daquelas zonas. O responsável do AECT garantiu que o objectivo é colocar os animais nos campos agrícolas e montes abandonados. Esta será a forma encontrada para evitar fogos florestais, uma vez que os terrenos ficaram "livres de vegetação", concluiu.

A partir do próximo ano serão assim distribuídas 150 mil cabras pela área do agrupamento territorial. Um "método natural para a limpeza das florestas e dos campos", referiu ainda José Luís Pascoal, garantindo que o projecto Self-Prevention permitirá também o desenvolvimento social e económico das zonas raianas.
"A sustentabilidade social, económica e ambiental" das regiões abrangidas passará pela criação de 558 postos de trabalho em diversas áreas, "desde pastores a comerciais", explicou. O estabelecimento de uma empresa, que ficará responsável pela distribuição dos efectivos caprinos e pela criação de equipamentos que sustentem a rentabilidade económica do projecto, a construção de 12 queijarias, 15 lojas e dois matadouros para abate dos animais surgem ainda como factores de importância neste projecto.
A ideia, apoiada pelos Governos de Portugal e de Espanha e por fundos comunitários, implicará um investimento de 48 milhões de euros. Por sua vez, "a rentabilidade económica criada nos campos e terras será para as gentes que moram nelas", acrescentou o presidente do AECT. Para os governadores civis da Guarda e de Bragança, este é um projecto que "não poderá falhar". Uma ideia que é, para Santinho Pacheco, "uma flor de esperança para a região".

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Pelourinho da Sanguinheda

Um exemplo a seguir aqui na Freguesia de Lavegadas como aconteceu na Sanguinheda. Para quando a recuperação da Anta de S.Pedro ? Um simbolo do Brasão da freguesia das Lavegadas. Parece que algumas das " Pedras" estão a servir de "assento" ou de mesa numa casa em Poiares. Será verdade?

Foi finalmente recuperado e recolocado num dos largos da Sanguinheda o fuste original do pelourinho da Sanguinheda.O primitivo terá sido erguido em inícios do séc. XVI, quando a Sanguinheda era então a sede das funções comunais, pois que a partir de 2 de Novembro de 1513 o rei D. Manuel I lhe deu carta de foral e passou a ser sede de concelho, abrangendo também a Carapinha, Moita da Serra e Lufreu. Ali estava o pelourinho e a casa da câmara, onde tinha assento o juiz, o vereador, o escrivão da câmara e outro do judicial e órfãos.

Quando em 2001 foi publicada na internet uma foto do que restava do fuste, estava a servir de suporte à trave de uma casa da povoação e terá sido surpresa para a população em geral a sua existência. Desde então, vários anseavam pela sua recuperação, agora tornada possível. Parabéns pela recuperação do nosso Património.

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segunda-feira, agosto 23, 2010

Moura Morta . . .em slides

domingo, agosto 22, 2010

De onde nos visitam ao Domingo

sexta-feira, agosto 20, 2010

Descida do Emigrante - 1

POIARES JÁ TRABALHA


O Poiares já deu o pontapé de saída para o novo ano futebolístico, no qual irá competir, novamente, na Divisão de Honra da AFC. E o objectivo, à semelhança do ano anterior, passará pela permanência no escalão maior do futebol distrital, sendo que o treinador em funções continua a ser João Paulo. Os treinos arrancaram no inicio da semana, com o plantel a contar, para já, com 22 elementos, oito dos quais reforços: Tiago (ex-junior U. Coimbra), Asdrúbal (ex-Murcia), Micael (ex-junior), Zito (ex-Oli. Hospital), Renato Lopes (mouramortino, neto do Ti Abel)(ex-junior), Quim (ex-União FC), André Simões (ex-Junior U. Coimbra) e Yuri (ex-Académica).
Do ano anterior transitam 14 elementos (Bruno Relvas, Sérgio, , Tuca, Carlão, Zé Miguel, Xiolas, Fifi, Padreco, Telmo, Pedro Simões, Morsa, João Santos e Miné), embora ainda haja a possibilidade do conjunto poiarense receber novos atletas. Em matéria de jogos amigáveis, seis já estão agendados, Góis (por duas vezes), Mortágua, Nogueirense, Moinhos e Vale de Açores serão os adversários.


In Diário de Coimbra

quinta-feira, agosto 19, 2010

Descida do Emigrante

quarta-feira, agosto 18, 2010

Centro de Dia. Que Destino?

Encontro de Motos & Motorizadas Antigas

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Bombeiros dominaram chamas entre Poiares e Penacova


terça-feira, agosto 17, 2010

A Descida do Emigrante

Esta Descida de Canoa patrocinada pela Junta de Freguesia, bem que se podia chamar e poderá chamar, " A Descida dos Emigrantes ".
Foi a pensar neles que se escolheu a data em meados de Agosto e também porque o tempo aconselhava a passar um dia à beira da agua.
É nesta altura que as nossas aldeias, recolhem e acolhem os seus emigrantes que aparecem por cá a matar saudades.
Note-se o numero deles que por cá apareceram, quer vindos do Brasil, dos Estados Unidos , de França e de outras paragens.
De muitas outras paragens apareceram uns convidados e outros sem serem convidados..... para ajudarem à festa.
A expectativa era grande pois os convites foram de tal modo que se previam mais de 200 pessoas no areal e no cascalhal da moenda do Caneiro.
Os preparativos destas festanças é que realmente animam todo pessoal. Pois a preparação da descida e a preparação das " paparocas" envolveu também muita gente que voluntariamente quis ajudar e participar.
Realmente isto não tem preço....
Desde o empenhamento do Engº Luís Filipe, grande mentor das descidas do Alva, ate aos dirigentes do Centro de Convívio e seus familiares e naturalmente os elementos da Junta de Freguesia tudo colaborou para que fosse mais um êxito este convívio das gentes da Moura Morta.
Há que realçar aqui a participação e entusiasmo do José Caetano, nascido e criado na Moura Morta, emigrante nos Estados Unidos e que foi dirigente do Convívio, que se " aprontou" para oferecer um porco e umas boxes de vinho para a cerimonia.
Também outros participantes ja "habitues " nas descidas, ofereceram algumas " alembranças", como foi o caso do Dr. Patrick Dias da Cunha e esposa com uns queijinhos da Qta da Vumba.
A marcar posição esteve presente o presidente da Câmara que aproveitou a oportunidade para tecer elogios á dinâmica das gentes da Moura Morta , especialmente aos seus jovens, que serão o futuro deste país.

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E dois Mil anos passaram

Sábado dia 14 de Agosto

A semana antes da descida de Rio tinha sido longa e os dias compridos, isto é, as máquinas da Câmara andaram a arranjar o Caneiro e foi feito o desbaste e corte de algumas árvores da parte de cima do açude, na Soeira. Além de ser muito agradável e ter muita sombra proporcionou um local fantástico para o almoço. Na sexta feira à meia noite ainda se tratavam de alguns pormenores como lavar os cascalho e ajeitar algumas pedras soltas. No Sábado o dia mais uma vez foi atarefado, foi necessário levar mesas e cadeiras para o areal e montá-las lá, matar os porcos e tratar dos últimos pormenores. O Nuno Duarte (das canoas), emprestou uma canoa para que se pudesse ir ainda no sábado fazer o corte e retirar algumas árvores, ramos e galhos de menor dimensão e desviar nas goleiras alguns calhaus de maior dimensão. A presença desses obstáculos associado a um levado número de participantes poderia causar alguma confusão e alguém se podia magoar.

Albino Rei
Depois de 3 horas no rio a limpar e a tirar os paus, além de muito gelados também estávamos com alguma fome, o Albino até queria ir assar este porco inteiro tal era a fome. (hehehehe)

Ainda no Sábado e antes de irmos comer o famoso arroz de fressura, que estava uma maravilha. O nosso amigo Zé Caetano, também ele estava ansioso pela descida do dia seguinte e como homem participativo e amante da Moura Morta ofereceu um porco e algumas boxes de Vinho para o Almoço de Domingo.


Já eram cerca das 11:00h da noite quando se começou a jantar um arroz de fressura maravilhoso, que foi preparado pela Cristina, Luísa, D. Fátima do Zé Luís e pela Ti Otilia. Quer dizer, além do arroz que estava uma maravilha e da broa que estava óptima também tivemos dos homens que nunca nos deixaram passar sede, o Zé Carlos e o Joaquim que no domingo foi o motorista de serviço.

O Ti Jerónimo lá me foi confidenciando acerca do vinho que estava muito bom, o jantar foi como sempre uma enorme cavaqueira cheio de boa disposição e de histórias.


Quando as mulheres trouxeram o arroz ainda se disse que era muito e que se ia estragar, mas no final acabou por se comer tudo e as pessoas que conversei todas diziam "Comi de mais, mas estava tão bom".O Sr. Armindo Mendes embora não tendo participado na descida de canoa, também esteve presente no dia de sábado na Moura Morta a ajudar a preparar as coisas para domingo e como não podia deixar de ser acabou por jantar e confraternizar connosco; só uma curiosidade estes dois amigos que estavam ao seu lado vieram de Mucela à procura do Sr. Mendes, quando cá chegaram tinham dito que já tinham jantado mas depois de alguma insistência e do bom aspecto do arroz, ainda voltaram a jantar.

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segunda-feira, agosto 16, 2010

Os CROCODILOS DO ALVA aportaram na Moura Morta

Numa visita à Moura Zuleika, os CROCODILOS DO ALVA aportaram no Caneiro da Moura Morta como os do Nilo chegaram às Piramides de Gize.

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sábado, agosto 14, 2010

Amanhã vai ser assim no Caneiro da Moura Morta

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Uma volta pelas Redondezas....

Fazendo uma visita ao facebook de Friumes .
Imagens antes do fogo de 2010
VALE MAIOR era assim antes do fogo. Como será de futuro?
Alguem continuará a construir casas no meio da mata?
Alguem deixará plantar eucaliptos e pinheiros num perimetro de defesa do PDM?
Vamos ver agora a coragem dos nossos " politiqueiros-bombeiros ", para ordenar o territorio das zonas ardidas.
Um recanto á beira rio. Tambem por la andou a fogachada.
E os moinhos, la tão so.... tambem se chamuscaram...
A Igreja Matriz de Friumes, terra de meu avô paterno, onde o fogo cercou toda a povoação.

Fotos sacadas do facebook/friumes

SlideShow - Descida de Canoa




Foi assim o ano passado em Outubro

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Câmara da Pampilhosa prepara Casa-Museu de Tony Carreira

O projecto está em embrião, mas os primeiros passos já foram dados e actualmente «estamos a estudar o projecto de arquitectura», afirma o presidente da Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra. Em causa está a criação de um espaço dedicado a Tony Carreira, o emblemático cantor natural do concelho.
Tendo em conta esta curiosidade pela terra onde Tony carreira viveu até aos 10 anos, (emigrou depois com a família para França), que tem tanto de original, como de simbólico, a Câmara da Pampilhosa resolveu pôr mãos à obra e procurar uma resposta à altura .
E, uma vez que «a antiga escola primária está devoluta, pensámos aproveitar aquele espaço», confessa José Brito Dias, que tem estado em conversações com o cantor, que concordou com a ideia, muito embora, refere o autarca, tenha salvaguardado que aquele espaço, para além das suas memórias, terá de salvaguardar a memória dos outros alunos que ali passaram.

E porque não, desenvolver já um embrião criado na Moura Morta com um espaço dedicado ao Comendador Dr. Antonino Henriques na antiga Escola Primária que funcionou na Moura Morta?
Um espaço semi-abandonado que está sob a responsabilidade do Centro de Convivio e que merece ser utilizado.
Poderia funcionar a Sala Museu com o seu espolio ainda existente e com espolios de mais mouramortinos que o dedicassem à Sala Museu.
Custaria muito pouco e seria uma homenagem merecida.
Estamos certos que a nossa autarquia vai acolher esta sugestão.



sexta-feira, agosto 13, 2010

Volta a Portugal em Bicicleta.


A 8º etapa da Volta a Portugal em bicicleta teve inicio em Oliveira do Hospital, desceu a Estrada da Beira,passando na Ponte de Mucela e subiu a Serra de S.Pedro onde havia uma meta de Premio de Montanha.

A etapa terminou em Oliveira do Bairro.

O lider da competição continua a ser o Espanhol David Blanco da Palmeiras Resort - Prio.

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Moura Morta nas grades do Coreto



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